9° Capitulo!

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Boa noite povo lindo!

Todo mundo aqui ansioso (a)?

Como vai o coração de vocês? O meu um pouco ansioso kkkk


Que as raivas continuem!

😏😌


Boa leitura meus amores!


9° Capitulo
Seu ❤️ em minhas mãos!
— Wangji temos um problema!
— Wuxian? — Aflito Wangji dava sinal para um táxi

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9° Capitulo

Seu ❤️ em minhas mãos!


— Wangji temos um problema!

— Wuxian? — Aflito Wangji dava sinal para um táxi.

— Não! Não irmão, tenha calma, ele está bem! — Xichen fez silêncio. — Jiang Cheng veio ao hospital, e ouviu dos funcionários sobre Wuxian.

— Não o deixe entrar na UTI, estou a caminho. — Pingando água o cardiologista com raiva dele, da família Jiang, entrou no táxi.

Não permitiria que o namorado do irmão, chegasse perto de Wuxian, não quando sabia que ele, e os outros não tinham esse direito, sem que o mais novo os aceitassem.

Até lá, Wuxian estava vulnerável, deitado na cama do hospital, lembrar que quase o mataram a três anos, quando o colocaram para fora no cemitério. Doeu tanto seu peito que se dobrou no banco.

Espremendo a região do coração. Não deixaria ninguém, magoar ele de novo, se quando Wuxian acordasse, quisesse ver jiang Cheng e seus pais, ele aceitaria, mas antes disso não!

Ainda falando ao telefone, o cardiologista ouviu o irmão.

— Wangji! Ele está mal, foi difícil segurar para não subir até Wuxian.

— Não interessa! — Disse frio, a outra não massageando seu próprio peito. — Ele não verá Wei Wuxian, não até ele querer ver algum deles. Que porra ele quer aí?

— Veio chamar você e a mim para jantar, seus pais querem nos ver.

— Isso é ótimo! Tenho muito que falar com todos eles, e gostaria que você estivesse lá, e essa é a oportunidade perfeita.

— Descobriu algo?

— Sim, irmão! — Novamente as lágrimas escorriam. — Que sou um otário, que por 3 vezes eu quase perdi o homem que amo. E uma delas a culpa poderia ter sido minha.

Xichen ficou em silêncio.

— Estou chegando Xichen, Mantenha seu namorado longe da UTI.

— Certo Wangji.

A chuva ainda caía forte, como um dilúvio, a tempestade ricocheteava o céu, como o humor do homem que saltou do táxi. E como um tornado, o castanho entrou pingando gotas de água.

Seu terno caro, molhado, o cabelo castanho colado no rosto, que tinha uma expressão sóbria. Funcionários da recepção e pacientes no local, se encolheram.

Na passagem do dono do hospital, que parecia prestes a matar alguém. Na sala do neurocirurgião, Wangji abriu a porta com força, batendo ela no canto.

Xichen tinha Cheng em seus braços, que derramava um dilúvio de lágrimas, de remorso e pesar. Os dois olharam o cardiologista parado na porta.

A água escorrendo, molhando o chão, porém o que mais assustou, foi sua expressão. Seus olhos estavam escuros de raiva, inchados de tanto chorar.

A ira, o remorso marcava sua fisionomia.

— Wangji! — Xichen se assustou.

O cardiologista tinha as íris presas no cunhado, a raiva fervendo dentro dele. Com passos firmes se aproximou, Ergueu Cheng pela gola, sacudindo ele, punho cerrado.

— Wangji se acalme! — Xichen Tentou remover a mão do irmão caçula que estava firme na gola do seu namorado.

— Filho da puta, desgraçado! Quem te disse que Wuxian estava com homem no dia que sua maldita irmã morreu?

Cheng arregalou as orbes, sufocado com a mão que o prendia.

— Não sei o que está falando. Foi mamãe que disse eu só confirmei.

— CONFIRMOU O QUE CARALHO! — Gritou. — A puta da sua irmã, mereceu morrer aquele dia. Você, a megera de sua mãe não tinham esse direito de falar de Wei Wuxian, de acusá-lo dessa forma.

— Lan Wangji, respeite minha irmã e minha mãe. Você também acusou ele.

Com esforço, Xichen conseguiu soltar o punho do irmão, afastando Cheng dele.

— Tem razão! — essa verdade atingiu Wangji como uma faca. — Eu fui idiota o suficiente para acreditar em você, na vagabunda de sua irmã.

— Olha como fala! Yanli era sua esposa! — Cheng berrou. — Respeite minha irmã!

— Respeitar sua irmã? — O castanho gargalhou com lágrimas e água da chuva que escorriam. — Ela era uma puta, uma piranha da pior espécie!

— Pare Wangji! — Lan Xichen segurava Cheng que falava palavrões.

— Para Por que Xichen? — O cardiologista chorava entre risos histéricos. — Ele tem que saber que a irmãzinha querida dele, era uma vagabunda invejosa. E eu? — Mais risos histéricos. — Um chifrudo, um corno, que escondeu de todos que a mulherzinha direita que eles pensavam que tinham na família, não passava de uma prostituta que dava para qualquer um, enchendo minha cabeça de galho.

A revelação gerou um silêncio absurdo, jiang Cheng arregalou as, orbes vermelhas de lágrimas.

— O que está falando? — Perguntou trêmulo.

— Surpreso cunhadinho? — O castanho gargalhou. — Isso que ouviu.

— Irmão? — Essa era uma revelação que Xichen não sabia.

— É isso Xichen! O que eu não te disse é que minha linda esposa, dormia com muitos homens, recusando-se a divorciar de mim. — Olhou para Cheng que tinha as vistas arregaladas e correndo água. — Não vivamos como um casal desde do primeiro mês que tive o desprezar de casar com ela. E desde sempre ela colecionava amantes.

Caiu no chão ajoelhado.

— Enquanto eu estava caindo nas suas mentiras e nas dela, o amor da minha vida quase morria no hospital. — Bateu em seu peito, chorando. — Por ouvir suas mentiras! Fiz meu amor, chegar perto da morte.

— O que você está falando Wangji?

— Wuxian teve duas paradas cardíacas ao que julgo perto de meu apartamento, quase morreu, quando saiu sendo levado ao hospital por estranhos. — Amargurado sentiu suas entranhas rasgar. — Quando eu, e esse miserável do seu namorado mentiroso, o expulsamos, ele Desmaiou na frente do cemitério... E eu...

Ele esbofeteou seu rosto.

— Como um bom chifrudo que era. Estava lá velando por uma vagabunda que não merecia um pingo do meu respeito. Tudo porque morto de ciúmes eu magoei o amor da minha vida levando ele a ter uma parada cardíaca.

Mais um, tapa em seu rosto, chorando, lá fora quem passava por perto ouvia a discussão no consultório.

— Para Wangji! — Soltando Cheng que estava paralisado com o que ouviu, Xichen abraçou seu irmão.

— Por que Jiang Cheng? Por que disse que Wuxian estava com homens? — Tentou se bater de novo, sido impedido pelo irmão. — E eu? Por que cai na sua, idiota o suficiente, para acreditar e não ouvir a explicação de Wuxian. Eu me odeio por isso! Odeio tanto!

Apertando seu irmão caçula nós braços, Xichen esperou ele se acalmar, a voz dolorida de Cheng quebrou o silêncio.

— Eu tinha inveja e ciúmes de Wuxian. — Xichen e Wangji olharam-lhe, que desviou a vista. — Wuxian se assumiu gay cedo, meus pais odiavam ele, bem... Eu não tinha coragem de me assumir, então o mantive afastado. Antes da morte de Yanli, antes de viajar, Wuxian me procurou dizendo ir embora para o Canadá. Perguntei porquê?

Somente o barulho da chuva, enchia o silêncio no consultório.

— Então ele disse, que amava um homem, um que nunca poderia ter, então desistiria desse amor, e sumiria no mundo. — Soluçou. — Quando minha irmã morreu, fiquei com raiva dele, imaginei que talvez tivesse tido coragem de ir atrás desse tal homem, ainda tinha o fato que me vi gostando de homens.

Levantou a cabeça e olhou Xichen.

— Confuso, apavorado pelas reações de meus pais, na noite do acontecido, telefonei e contei a Yanli que era gay. Ela me falou que eu devia esconder dos nossos pais esse fato. Então me contou que um homem ligou para Wuxian, e ele saiu. E ela se encontrava sozinha.

— Ela mentiu de novo! — 0 Cardiologista se Desprendeu do irmão, jamais controlado. — Ainda não sei de onde ele vinha quando teve um ataque na rua, mas posso dizer com certeza que ele não estava com ninguém.

— Quando recebi o telefone, dizendo que minha irmã estava morta, não raciocinei, julguei que Wei Wuxian estivesse mesmo com alguém. Depois, mamãe ficou falando que ele estava se divertindo com homens e eu simplesmente confiei que ela sabia. Eu nunca imaginei que Yanli, fosse mentirosa, pior! Tivesse amantes, traindo você.

— E eu como um bom perdedor, não deixei ele falar, acreditei cheio de ciúmes, em tudo que você e aquela megera falou. — Passou os dígitos no cabelo molhado. — Eu sou um idiota mesmo!

— Vocês não sabiam que ele já tinha problemas cardíacos! — Xichen tentou consolar eles.

— Isso não justifica, não ter parado para ouvir o lado dele da história. — Wangji disse. — Pensar que eu poderia tê-lo perdido, não só hoje, como a três anos, me rasga por dentro, me consome. E eu me odeio por isso.

Jiang Cheng sentindo tanta culpa, um remorso e uma dor apertando em seu peito que lhe tirava o ar.

Wangji foi até a porta.

— Estarei indo na casa de seus pais.— Disse a Cheng, quero saber se seus pais sabiam da doença cárdica do sobrinho.

E sem aguardar resposta saiu. Por onde passando despertando a curiosidade de todos que ouviram a discussão.

Depois de um banho quente, uma troca de roupa, no seu consultório mesmo.

O cardiologista passou na UTI, tocou a face do menor ainda desacordado.

— Pensa que poderá me perdoar? — Sussurrou suavemente. — Eu nem sei como te pedir que me perdoe, não deixei você falar, já fui te acusando.

Olhou a máquina que monitorava o coração.

— Quando eu lembro que poderia te perder para esse problema, eu sinto meu chão se abrir.

Seu peito estava apertado de padecimento.

— Perdoe-me meu amor, por não ter te ouvido aquele dia, e te feito sofrer.

Um soluço escapou de seus lábios, grossas lágrimas que rolavam pelo belo rosto.

— Você deve ter sofrido tanto!

Aproximou seu rosto do menor, beijou sua testa.

— Preciso sair, mas volto logo, não quero ficar longe de você!

De novo pediu a plantonista que ligasse para ele, se o paciente tivesse qualquer novidade.

E se dirigiu a casa dos pais da falecida esposa. O jantar não aconteceu, o cardiologista teve pressa para voltar ao hospital, ficar ao lado de Wuxian, fora que ainda tinha que ir no apartamento do menor pegar algumas peças de roupas para ele. Tudo bem que isso poderia esperar!

Mas Wangji, queria voltar o mais rápido possível para perto do recém-operado.

Assim o médico, soltou tudo que ouviu de Ye Hua. Um assombro se seguiu, os tios de Wuxian não sabiam que ele era cardíaco, madame Yu, chorou.

FengMian, também derramou lágrimas, Cheng com a consciência pesada, manteve-se em silêncio, já ouvira o que precisava no hospital. Foi então que lembrou, já vira o primo tomar remédio, mas quando perguntou para que era, Wuxian disse ser vitaminas.

O remorso o tomou ao lembrar que disse ao primo que ele devia ter morrido também.

Com esses pensamentos, desmoronou nos braços de Xichen mais uma vez. O jantar, não aconteceu, o cardiologista partiu de volta para o hospital, para o quarto de Wei Wuxian, queria estar lá.

No dia seguinte, buscaria o endereço dele, e iria a sua casa, o recém-operado ficaria alguns dias ali no hospital Lan.

Pela manhã o operado acordaria e certamente muita dor ele iria sentir.

Foi justamente o que aconteceu, Wuxian sentia tanta dor, que parecia morrer, talvez estivesse mesmo morrendo, abriu as vistas e deu com o teto branco do hospital.

Em sua face uma máscara de oxigênio, o barulho dos equipamentos ligado nele, se agitaram.

Porra que dor miserável, gemeu. Onde estava? Com a mão que não tinha acesso, tocou o tórax, um curativo grande cobria toda a região.

Ele foi operado? O doutor Ye Hua o operou? E o dinheiro? Onde ele conseguiria para pagar o hospital Jin?

Estava com sede, seus dedos tocaram a atadura no peito.

— Como um enfermeiro, sabe que não devia tocar o corte!

A voz de Wangji fez Wuxian se virar com dificuldade em direção ao som.

— Água! — Foi o que disse.

— Ainda não pode beber água. — Wangji se aproximou da cama. — Molharei seus lábios com uma esponja.

O moreno gemeu de dor.

— Está com dor? — Suavemente o médico perguntou. — Vou te dar algo que ajudará na dor.

Sem conseguir falar com a dor insuportável no corte aberto no peito, Wuxian viu o viúvo de sua prima, molhar uma esponja e levar aos seus lábios.

Sua boca estava ressecada, seus lábios pareciam rachados, com dificuldade por conta da dor sussurrou.

— O que está fazendo doutor Wangji? Não tem técnica de enfermagem não?

— Wangji! Me chame Wangji.

Wuxian o Fitou, suas íris brilhando com dor.

— Eu salvei sua vida, então esqueça as formalidades.— Wangji injetou um remédio para dor em seu acesso. — Eu quero fazer isso.

— Não foi o doutor Ye Hua que me operou?

— Não!

— Ah! Caralho como isso dói! — Reclamou.

— Logo vai passar.— Disse gentil. — Acabei de te dar uma dose de morfina, então em poucos segundos a dor vai passar.

— Hum! — Fechou as vistas com dor, e não Viu o olhar apaixonado e preocupado do cardiologista.

— Como vim parar aqui?

— Desmaiou na rua, Xichen te trouxe.

— Então você me operou!

— Isso! Por que não disse ter problemas cardíacos, que estava com um, marca passo, já vencido no peito?

— E isso era importante? — Perguntou ainda de olhos fechados.

— Sua vida é importante!

— Não me queria morto? No lugar de sua adorada esposa?

Wangji não soube o que dizer, uma dor lacerante cortou seu peito, tomando seu ar

— Pare de falar besteira, descanse. — Disse amargurado. — Preciso fazer uma cirurgia agendada, e venho te ver depois.

— Oh! Não se preocupe comigo doutor Wangji.

Disse o operado já dormindo de novo.

Wangji ainda ficou observando o rosto pálido do acamado. Depois passou informações para o responsável por Wuxian aquele dia, e foi ao centro cirúrgico.

Quando saiu do centro cirúrgico, foi a sua sala os pais de sua falecida esposa e o cunhado o esperavam, junto ao seu irmão.

— Wangji! Como ele está? — FengMian Perguntou ansioso. — Viemos visitá-lo, mas seu irmão achou melhor te esperar.

O cardiologista, agradeceu ao irmão.

— Ainda não é uma boa ideia. — Disse tirando seu jaleco, sentando-se atrás da sua mesa.

— E porque não? — Jiang Cheng quis saber.

— Sim! Por que não podemos vê-lo? — Sua ex sogra com lágrimas nas íris perguntou.

Wangji Suspirou.

— Estão mesmo me fazendo essa pergunta? — Os olhos, cor de mel, passou de um para o outro, e parou em Cheng. — Esqueceram o que dissemos-lhe a três anos? O que você disse-lhe recentemente Cheng?

Cheng teve a decência de ficar envergonhado.

— Wei Wuxian acabou de acordar, emoções fortes ainda são proibidas, e vocês. — Sua voz foi só um murmúrio. — Nós o magoamos, quando o acusamos de algo que não estava em seu controle.

— Mas você esteve com ele não é? Qual a diferença? — Cheng não desistiu.

— Cheng, Wangji é o médico responsável pela cirurgia dele. — Xichen falou, abraçando o namorado. — Mesmo que ele também não queira Wangji por perto, é necessário.

Aquela fala, fez cardiologista tremer, sim, a hipótese do menor na cama não querer vê-lo, não querer ele por perto era grande.

Contudo, como era o médico responsável da cirurgia, Wuxian não podia o impedir de se aproximar.

E isso era tudo que Wangji precisava, para conquistar o mais novo, mostrar-lhe que o amava a muitos anos.

— Esperem ele ficar mais forte, me deixem falar com ele antes, ele nem sabe que já sei toda a verdade daquele dia. — Respirou trêmulo. — Depois se ele quiser vê-los eu avisarei.

— Pagaremos pela cirurgia dele, as despesas que tiver aqui.

Madame Yu, disse.

— Isso mesmo. — O patriarca da família Anunciou. — Soubemos por Xichen que você o colocou na área VIP, queremos ao menos fazer isso por ele. Já que nunca fizemos nada.

A mulher soluçou, ela sempre explorou aquela criança, muitas das vezes para agradar à filha, e controlar o ciúme que Yanli tinha de Wuxian.

— Não será necessário. — Wangji disse. — Eu assumirei todas as despesas, também devo isso a ele.

Desviou o olhar para as mãos, mãos que tiveram o coração do amor de sua vida nelas, estremeceu.

— Esperem ele ficar mais forte, ou ele dizer que quer los vê, caso contrário não apareçam na frente dele, ainda não é bom ele ficar nervoso, ou se agitar por qualquer motivo.

— Vai nos atualizar do estado dele certo?

Jiang Cheng perguntou, o remorso a culpa, doía em seu peito. E vertia em seus olhos, era um péssimo primo, nunca deu muita atenção a Wuxian, saber que ele poderia ter morrido no mesmo dia que sua irmã.

Fez seu corpo estremecer, a única vez que esteve de frente ao mais novo, as palavras erradas que se dirigiu a ele, o deixaram sem ar de dor e remorso... Como explicar ao primo, que não falou sério? Que tudo não passou do calor da raiva!

Wuxian poderia não aceitar seu pedido de desculpas, mas ele tentaria, ele precisava pedir perdão ao primo...

— Sim, faremos isso diariamente. — Ouviu a voz de Wangji falar.

— Obrigada Wangji! Obrigada por salvar ele.

O médico balançou a cabeça, ele que agradecia os deuses por trazer Wei Wuxian até ele, ou o menor morreria.

Só de pensar nisso, sentiu seu corpo fraco, um frio correr por sua espinha.

Quando todos saíram da sua sala, o cardiologista subiu para a UTI vip. Wei Wuxian dormia, ainda ligados aos aparelhos, se tudo ficasse bem, dentro de três ou quatro dias, ele poderia sair do UTI, e sair dos aparelhos.

Wangji tinha confiança que a cirurgia foi um sucesso, e que logo ele teria aquele ser lindo e belo, brigando com ele de novo.

Tocou suavemente a face do adormecido, seu peito doendo.

— Eu quase perdi você! — Murmurou baixinho. — Nunca me perdoaria se algo acontecesse a você.

Uma lágrima correu em sua face.

— Sei que te magoei, quando disse aquelas besteiras, fiquei com ciúmes de você. — Passou os nós dos dedos delicadamente em seu rosto. — Eu já te amava, e pensar que você tinha outros e não era eu, me fez falar aquele monte de idiotice.

As máquinas respondiam, preenchendo o silêncio.

— Vai me perdoar algum dia? — Sua pergunta foi respondida com os ‘bips’ dos aparelhos logados ao coração do homem deitado.

Do lado de fora, as enfermeiras responsáveis pelo setor, observava o dono do hospital, parado ao lado da cama, curiosidade de saber ao que a montanha de gelo dizia ao desacordado.

Viram o médico se curvar, beijar a testa do enfermo, depois sair. Cada gesto do homem castanho, o amor ficava aparente.

{...}
Com o endereço na mão, tirado do currículo de Wei Wuxian, Wangji partiu para pegar algumas coisas para o menor.

Parou em choque, em frente ao complexo, simples e humilde que o técnico de enfermagem morava. Novamente sentiu uma dor aguda no peito.

Com dor no coração seguiu para precário portaria. Um senhor de uns 60 anos o recebeu.

— Boa noite, vim pegar algumas coisas de Wei Wuxian, ele se encontra internado! Poderia me indicar qual apartamento ele mora.

— Está tudo bem com o jovem Wuxian? — O porteiro perguntou. — Já faz alguns dias que ele não aparece.

— Ele está bem! — “Agora”, pensou o visitante. — Mas não pode vir aqui por um tempo, então vou levar suas coisas.

Acompanhando ele o idoso porteiro deixou o rico médico no cantinho de Wuxian.

As mãos suadas e frias de Wangji abriram a porta, um gato de pelagem escuro, saltou na sua frente, reclamando, miando sem parar.

— Um gato? — Sorriu. — É bem sua cara Wuxian ter um gato.

O bichano vendo que o humano não se mexia se pôs a miar, fazia dias que não comia, seu dono abandonou ele ali e sumiu.

— Está com fome?

O médico caminhou no local, era um apartamento pequeno de um cômodo só, estava limpo, mas desorganizado.

Procurando algo para por ao bichano que miava e se esfregava em suas pernas, Wangji andou pelo lugar, encontrou embaixo do pequeno armário um pouco de ração.

O gato ronronou feliz, finalmente comida.

Deixando ele se alimentando, o humano olhava ao redor. Seu coração apertado, o lugar era horrível, com pouca ventilação, a cama pequena encostada embaixo da janela minúscula que tinha no lugar.

Uma pequena cômoda ao lado da cama. Wangji foi na cômoda, desgosto marcou seu rosto, as roupas não foram dobradas, foram empurradas na gaveta.

Porém, quando pegou nelas, o perfume do homem que estava no hospital subiu para sua narina.

O cheiro gostoso do homem que seria seu, entrou em seu cérebro, fazendo seu coração acelerar. Sem perceber, levou as roupas ao nariz, aspirando o odor de Wuxian.

Deus! Agora ele virou um pervertido, cheirando roupas. Dane-se, fechou as íris aproveitando o cheirinho de Wei Wuxian nelas.

O gato miou, Wangji olhou-lhe, o felino o encarava, abanando o rabo.

— Loucura não é mesmo? — Wangji conversou com o gato. — Mas seu dono tem um cheiro delicioso.

O gato miou de novo, como se concordasse com o humano. Depois deitou ainda fitando o estranho que fuçava nas coisas de seu pai.

Rindo da loucura de falar com o gato, Wangji passou a escolher o que levar para Wuxian.

No fundo da gaveta uma surpresa, uma foto sua chamou sua atenção, com os dedos trêmulos pegou.

Ele se lembrava daquele dia, fizeram um churrasco na casa dos Jiang, já estava casado a um ano, aquele dia brigou feio com Yanli quando voltaram para o apartamento, ela humilhou Wuxian perante os demais.

Tendo seu peito explodindo de um amor que ele reprimia, o castanho ficou observando o menor isolado em um canto.

Quando Wuxian se virou para ele, desviou a vista rápido, para a mulher casado no papel, então seu rosto estava com a expressão apaixonada, mas não era para ela, que ele olhava apaixonado.

A foto balançou em sua mão, e caiu no chão, atrás dela palavras que fizeram o castanho sentar com as pernas fracas e o peito acelerado.

“ Algum dia você olharia-me com essa expressão? Dói ver você amar ela!”

Suas mãos vacilou, o que Wuxian quis dizer com isso? Será que... Será que o moreno também gostava dele já aquele tempo? Era ele o homem que confessou amar a jiang Cheng?

Não era possível que o menor fosse apaixonado por ele também, grossas lágrimas escorreu de seu rosto.

— Era para você meu amor, era você que eu estava olhando.

Disse para o vazio do pequeno quarto. Ansioso remexeu nas gavetas, como um lunático, procurava coisas que indicasse que não amou sozinho Wei Wuxian esses anos todos.

Aquela frase, despertando uma ansiedade sem fim, talvez ele tivesse oportunidade, de ter o moreno em seus braços.

Um pequeno diário chamou sua atenção, no fundo da última gaveta, três diários estavam guardados, será que ali encontraria pistas que Wei Wuxian também o amou?

Aquilo era invadir a privacidade do menor, deu de ombros.

Dane-se, era só mais um motivo de pedir perdão ao Wei Wuxian, mas ele leria eles, há! Se leria.

Arrumando as coisas para levar ao hospital, o cardiologista saiu do complexo com os diários e um gato a tira cola. O gato deixou em seu apartamento, e os diários levaria com ele, para bisbilhotar neles.

Subian olhou em volta, bom seu humano sumiu, um novo apareceu, e ele foi trazido para um lugar diferente, mais tarde exploraria o lugar, estava com sono. Esticando nas patas, subiu no luxuoso sofá e se preparou para dormir.

( Esse imagem é hilário, Wangji e o gato de Wuxian 🤣🤣🤣🤣)

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( Esse imagem é hilário, Wangji e o gato de Wuxian 🤣🤣🤣🤣).

Finalmente Wuxian acordou ❤️

Vou dar um pequeno (Spoiler). Um dos chorões aí está com choro de crocodilo, julguem quem acham que é kkkkk.

Eu quero dizer que, se escrevi é porque gosto do Wangji barrar a entrada dos Jinag, tudo bem que ele tbm foi vacilão, mas adoro o homem das cavernas que habita nele🤭.

Perdoem os erros amores da minha vida!

E até a próxima atualização meus amores 😘


Seu Coração Em Minhas Mãos  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora