Visita despretensiosa

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Mais um sonho se iniciava, porém dessa vez a culpada não era ela como de costume.

Agora, eu saia do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e meu tronco ainda estava molhado, propositalmente, é claro, enquanto minha Sn estava deitada na cama com o livro " 어린 왕자- O pequeno príncipe" nas mãos, todo escrito em coreano e ela sorriu para mim.
-Olha Joona. 'Tô me esforçando. -Brincou erguendo o objeto no ar.

Não seria nenhum segredo dizer agora que não tinha a menor intenção nesse livro e sim na mocinha escondida por trás dele, com os cachos presos em um coque frouxo, um par de óculos pendurados nas orelhas e a boquinha sendo mordiscada enquanto os olhos correm do livro ao caderninho onde anotava palavrinhas para me perguntar depois.
-Qual o significado de 삼았습니다? -Perguntou levando a pontinha da tampa da caneta a boca.
-Basicamente "feito", mas preciso do contexto.
-Ele fala sobre ser uma raposa como as outras.

Sn ficava linda quando perguntava e aquilo por muito pouco não me arrebatava.
-Ele quer dizer que era uma raposa como outras, mas se tornou um amigo. -Ponderei ajoelhando na cama. -Agora é um em um milhão, podemos assim dizer.
-Ainda não conhecia. -Murmurou anotando rápida no caderninho e aproveitei sua distração para puxar seu pé para mim.
Sn riu quando deixei um beijinho em sua perna, tornou a rir quando cheguei ao joelho mas jogou o caderno de lado assim que mordi sua coxa.
-Vai dar atenção pra mim? -Indaguei passeando minha mão por sua pele e quando Sn assentiu, liberei um tapa na coxa da menor e seu gemidinho tomou meus ouvidos. -O que faço contigo?
-Tudo que quiser, Joona. Sou todinha sua.

Minha pequena sussurrava passando o pé na toalha em minha cintura, tanto o fez que o tecido soltou, caindo de mim e entregando para ela, tudo que queria ver, Sn suspirou olhando-me como quem aprecia arte.
-O que faço com você, Kim Namjoon? -Indagou ajoelhando na cama, de frente para mim e mais uma vez, eu já tinha perdido essa parada.
-O que quiser. -Retornei arfando em resposta ao toque quente em minha extensão.

Queria mais, precisava de muito mais, a esta altura do campeonato só aquele carinho não era suficiente.
-Quero mais! -Sussurrei puxando sua cintura para mim e enfiando minhas mãos por dentro do vestido azul claro que ela usava.
-Ousado. Eu gosto disso, Joona.

Joona não era um nome extraordinário, mas ouvi-lo saindo daquela boquinha, do jeitinho gostoso que Sn falava, parecia a palavra mais sensual do mundo e eu já era cadelinha dessa mulher, não haveria chances de me salvar.

Empurrei Sn na cama e posicionei-me por cima, beijando-a e passeando por ela com minhas mãos enquanto a moça fazia o mesmo comigo. Era uma explosão de toques, sabores, sensações e sons. Sn me deixava embriagado de desejo e sempre, sempre conseguia fugir de mim, mas hoje eu estava disposto, não iria mais passar vontade.
-Você é malvada comigo e adora me fazer de bobo. -Sussurrei deixando tapas nela. Sn ria contorcendo-se para mim, como quem pede mais. -Não dói? -Ela negou sorrindo sacana e puxou minha mão.
-Pode bater, apertar, fazer o que quiser... é tudo seu.

Sn estava entregue e percebi estar sem nada por baixo do vestido, novamente, tão provocante.
A menor afastou as pernas me dando total acesso, mas meu desejo pediu para experimentá-la antes de qualquer coisa, por isso desci meus beijos por seu tronco após arrancar-lhe o vestido e minha vida derreteu-se diante de meus olhos quando meus lábios chegaram até suas coxas.

Iria brincar com ela, não iria dar o que pedia. Não agora!

Apenas passei meus lábios e dentes de uma coxa a outra, resistindo toda vontade e Sn retorcia na cama, puxando meus cabelos para seu centro.
-Namjoon!
Choramingou quando desobedeci, mais uma vez.
-Onde está o Joona que você usou agora a pouco? -Indaguei mordendo a barriga dela.
-Joona, por favor.
Minha pequena sussurrava e meus olhos viam quão molhada estava para mim, mas era uma tortura muito gostosa, vê-la ali, exposta, cheia de desejo e implorando por meu toque.
-O que você quer? -Perguntei mordiscando a pele quente, Sn arfou. -O que você quer, caralho?! -Tornei deixando um tapa na lateral da coxa e a menor puxou meus cabelos com força, beijando-me desesperada.
-"Me chupa, entra em mim Joona. Preciso de você".

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