Reencontro

585 25 22
                                    

Uma calcinha de renda foi a primeira coisa que meus olhos alcançaram no meio da claridade que banhava o quarto, a segunda foi a moça linda e nua, coberta por um lençol tão fino, que me permitia ver o piercing do mamilo reluzir e marcar o tecido, enquanto ela permanecia sentada na poltrona do canto, perto do corredor que nos levava até o closet.

Sn sorriu faceira, levantando e caminhando até a cama, para então montar em meu colo e me fazer perceber a nudez que despia meu corpo, tão logo tentei esconder a ereção que pulsou, inutilmente, ela sabia que eu estava assim, só poderia ser culpa dela.
-Se esconder de mim, não vou poder brincar. -Reclamou acomodando-se sobre minhas coxas, deixando aquele cheiro gostoso de pêssego dominar a cama.
-Fiquei tímido. -Respondi apressado, apalpando a pele exposta das coxas lindas até despi-la na altura da cintura.
-Tímido? Depois de quase me virar do avesso ontem?

A risada gostosa tomou o quarto e ela mexeu em meu colo, descendo e me dando mais contato com o calor das pernas que me ladeavam.
-Se descer mais, vai roçar em você. -Intervi encaixando uma mão entre nós, só para evitar que ela se sentisse desconfortável, mas Sn criou um biquinho lindo, protestando e fazendo careta ao mesmo tempo que puxava minha mão e acomodou-a em seu seio esquerdo.
-Essa mão tem mais proveito aqui.

Toda sua rebeldia resvalava em mim, quando a mão que ainda estava por cima da minha, me fez apertar o seio com delicadeza e tesão, só para que Sn conseguisse descer e encostar nossas intimidades, um belo truque para me distrair e fazer o que quer. Ela sempre conseguia vencer, não importava qual a situação, Sn seria campeã e eu jamais iria achar isso ruim, dês que no final, pudesse estar dentro dela.

A mão livre e atrevida, puxou a minha e um de meus dedos foi sugado por seus lábios avermelhados e quentes, me permitindo sentir aquela língua rebelde brincar e ela simular o que faria se, ao invés do dedo, fosse "eu" dentro daquela boca. Meus pensamentos voavam longe perto dela e isso sempre era um perigo.

Minha ereção tremeu debaixo de seu corpo e isso puxou um riso sacana de Sn, que logo escorreu mais no colo, encaixando-me, ainda sem permitir que entrasse em seu paraíso.
-Pesseguinho, por favor, vou ficar maluco. -Supliquei ouvindo o abismo chamar meu nome. Aquela mulher era minha loucura e a cura, tudo no mesmo frasco e envelopado com rebeldia.
-Você é minha frutinha favorita. -Mimou desvencilhando-se de mim pronta para iniciar a brincadeira.

Logo o lençol fino que cobria sua nudez, estava jogado de qualquer jeito do lado oposto da cama e uma Sn rebelde e sensual roubava minha boca para a dela, sugando meu lábio inferior e se utilizando de minha língua, em um beijo que só ela sabia como dar, deixando as mãos macias e cheirosas explorarem meus cabelos, nuca, tronco, até que chegou onde eu mais gostava que tocasse.

Soltei a boca dela em um gemido sôfrego, mas eu não sentia dor alguma, apenas um prazer exagerado em sentir sua palma friccionando em minha glande já sensível pela expectativa, úmida de desejo e desespero por ela. Sn riu safada quando meus olhos rolaram sem quaisquer comando, as técnicas que tinha eram infalíveis e eu sempre perdia nesse jogo, não importavam quantas vezes havia sentido ou passado por aquilo antes, ela me derrubaria com o mínimo toque ou provocação.
-Sensível, Joona? -Sussurrou mordiscando minha orelha e descendo a língua atrevida por meu pescoço, ao passo que a mão deslizava por todo o comprimento até a base, subindo e descendo numa velocidade vagarosa, que ativava todos os meus sentidos em espera.
-Muito. -Sussurrei levando minhas mãos aos cabelos soltos cobrindo os seios, puxando-os para trás só para conseguir aceso a pele deliciosa que logo fiz questão de sugar entre os lábios, só para ouvi-la gemer em resposta.
-Apressado?
-Com fome.

Meus braços rodearam sua cintura e num impulso virei-a na cama. Agora Sn estava por baixo e quem mandava era eu, então puxei uma de suas pernas para meu ombro, ela dava risadas quando isso acontecia e eu amava ver a cena linda diante de meus olhos. Perceber o quão molhada ela ficava por minha causa, tão louca por mim quanto eu estava por ela, tornava-se mais um vício para mim, então não resisti ao impulso de deslizar dois dedos sobre toda umidade exposta. Sn tremeu e gemeu tentando juntar as perninhas, mas mantive minha pose, deixando a perna no ombro onde estava e a outra acomodada em minha cintura, impedindo que se fechassem.

Melhores AmigosOnde histórias criam vida. Descubra agora