' Alguns Dias - Gadri. '

𝟭𝟬 - Pesadelo (part: 1)

× Ta menor que o normal, mas ta bom, eu acho.

× Revisado ×

× Boa leitura ai

✎﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏

-×-

Seriam três semanas em convívios diferentes, Pedri voltaria a sua rotina normal e Gavi, tentaria se acostumar com outra, não seria fácil de forma alguma.

González estaria deitado em sua cama, no dia seguinte ou melhor, no mesmo dia, teria treino, mas não conseguia dormir, parecia que passaria a noite todinha em claro, sua vontade de dormir teria ido embora, sua mente era ocupado por pensamentos que ele nunca mais teve, estava se sentindo mal, como podia ter deixado isso acontecer? Não podia controlar Gavi e nem nada, mas por que ele teve que arrumar isso? A vida dele era perfeita, as amizades, o convívio, não era melhor ter deixado do jeito que estava? Poupava problemas, futuras brigas e até o que estava acontecendo, do que adianta pensar nisso agora? Tudo já aconteceu, não tinha mais o que fazer, o que tentar resolver. O tempo passava e passava, Pedri se destruía a cada pensamento, as lágrimas desciam, mesmo sem intenção, talvez choraria tanto até dormir, tentava de tudo acabar com aquilo e ir dormir, mas não adiantava, as lágrimas continuavam descendo e nada do sono vim, se levantou e foi até a varanda, ficou lá, pensando e observando a rua, parecia que nada mais fazia sentindo, ele estragou a vida de alguém por causa de seus próprios sentimentos, estava com medo de perder a pessoa na qual mais amou, mais cuidou e prometeu a vida a ela, não sabia o que fazer, parecia tudo tão culposo pra cima dele, algo pesava, pela primeira vez depois de tanto tempo, ele se sentia preso a si mesmo, ou melhor, a Pedri.

Diferente de Gavi, Pedri é o problema, ele é quem faz as ações, ele é quem causa as coisas, González é o pensador, é quem ajuda e acalma Pedri, González nunca foi de se aparecer, mas sempre esteve alí, tirando seus amigos de brigas, ajudando os outros, acalmando com suas palavras, motivando, González era a razão, já Pedri, era quem batia de frente, era quem reclamava, quem agia sem pensar, quem procurava problemas, quem pensava demais nas horas erradas, quem causava problema, Pedri não se importava nas suas ações até elas lhe afetarem, nunca houve brigas entre Pedri e González, ambos eram nem civilizados, sem muitos problemas, sempre em acordos, nenhum prevalência ou algo do tipo, era Pedri e González juntos, como um só, como sempre foi. Mesmo sendo o irmão mais novo da família González, Pedro nunca foi de ser infantil demais, sempre foi crescendo a partir dos seus erros e esses erros foram formando Pedri e González, era nítido para Pedro a diferente entre eles ao crescer, González sendo o lado responsável, o lado racional, educado, os conselhos dos mais velhos e Pedri, sendo o lado irresponsável, impulsivo, teimoso, o crescimento de uma criança.

A brisa batia forte, o clima mudava de uma hora para outra, era incrível como alguém podia impactar tanto na vida de outra, pela primeira vez Pedri reinava, seus pensamentos a mil, não tinha mais o que fazer, teria que esperar tudo isso passar agora, era a primeira vez que Pedro se via sem razão alguma, ele não era Pedri, não era González, ele era apenas Pedro, um jovem vazio sem motivos aparentes, sem saber o que fazer, sem ter iniciativa, um jovem inseguro que por muito tempo foi sendo escondido por Pedri González, mas a real é que, Pedri nunca foi o principal, ele apenas foi criado a partir das teimosias, brincadeiras e principalmente a fama, mas e Pedro? Quem é Pedro? O que Pedro faz? Qual a importância de Pedro? Ele queria saber também, aliás, não se podia tirar um nome de alguém, Pedro González López não é apenas um jogador do Barcelona, Pedro em si é uma pessoa comum, como todas as outras, com sentimentos e dúvidas, com erros e acertos, com medo, insegurança, ansiedade, nervosismo, ninguém é perfeito, Pedro também não, mas Pedri cobria isso, pegou pesado esse nome nele, sua marca registrada, não podia tirá-la de si mais, todavia, não podia esconder seu verdade eu.