' Alguns Dias - Gadri. '

𝟭𝟴 - A posse de você.

× Ta enorme? Ta
× Ta cansativo de ler? Ta (provavelmente)
× Eu me cansei lendo? Sim
× Demorou que só a porra? Demorou

× Mas eu juro pra vocês que não vão se arrepender, é uma ótima volta pra essa obra e nessas férias, as fics vão rolar (eu acho).

× Revisada (Mas vai que algo passou que eu não vi, né). ×

× Leiam queridos, vocês vão amar.

-×-
Pedro on.

Já era manhã, os raios de sol iluminavam todo meu quarto, o vento forte batia contra a porta da minha varanda e a brisa fria entrava pelas brechas das portas, mesmo sem o meu ar-condicionado ligado, meu quarto permanência em um clima agradável, tudo parecia muito confortável naquela manhã, fazia tempo que não sentia uma sensação boa ao acordar, foi um desperdício eu me levantar tão cedo em um dia tão bom assim, mas eu não tinha culpa, eu estava bem, tão bem quanto eu achava que estava, queria muito dizer que tudo foi um sonho, mas eu estaria mentindo para mim mesmo, a alegria me consumia logo de manhã, não pude conter meu sorriso de alívio e felicidade, é tão bom estar completamente bem e em paz consigo mesmo, tudo parece ser tão mais fácil e além do fato de que tudo parece te alegrar, como alguém como eu podia odiar acordar assim? Parecia um sentimento novo, uma sensação nova, mas não era, é apenas algo no qual minha mente se esqueceu de como era, uma boa sensação.

Dias de luta.
Finalmente, meus dias de Glória.

Me levanto calmamente, indo em direção ao banheiro, me encarava por alguns minutos no espelho do banheiro, via meu rosto e como eu estava acabado, não havia notado minha barba crescer, estava cheia já, minhas olheiras estavam mais amostra, e meu cabelo já tava grandinho, pelo menos meu corpo se mantia gostoso, isso eu não podia negar, fui tomar meu banho e escovar meus dentes logo em seguida, era estranhar, o fato de apenas tomar banho calmamente sem problemas era estranho, talvez eu tenha me acostumado com esses sentimentos estranhos, só talvez. Sentia a brisa fria que entrava pelo meu quarto bater em meu corpo, aquilo me fez acordar tanto quanto meu banho, meu corpo se arrepiava por interior, ou quase por inteiro, arrumava alguma coisa para usar em casa, era folga após a goleada no Betis — por sorte, teríamos mais de um dia de folga — não tinha ninguém em casa e não pretendia sair de qualquer jeito, então, uma calça moletom preta e uma camisa branca não cairia mal naquele momento, estava friozinho o dia, mesmo com o sol radiante no céu, Barcelona nunca fez sentido de qualquer jeito.

Saía do quarto e ia para a cozinha, via cada cantinho da minha casa uma bagunça, literalmente, o quarto de hóspedes era o únicos que não estava tão bagunçado, só faltava uma limpeza por conta da poeira, mas de resto, dava até dó de mim, meu quarto não vía uma limpeza a uma semana, o corredor cheio de poeira, a sala nem se fala, tava cheia de roupa jogada, bolsa do treino, tinha um lençol jogado por lá, e na cozinha, a louça tava cheia, quase não tinha copo ou prato, até as xícaras e as panelas estavam sujas, me pergunto como deixei tudo isso acontecer ou quando eu acabei sem disposição no meio disso tudo, me assusta seriamente.

Eu arrumei um prato limpo e uma xícara limpa também, fiz algo leve pro café da manhã, panquecas, pão integral com ovo, um iogurte e um café pra acompanhar, nunca fiz um café da manhã com tanto gosto na minha vida, eu sabia o motivo disso tudo, o motivo da minha alegria e ela tinha nome, Pablo Martin Páez Gavira, não é atoa que eu estou tão bem, além daquele tormento todo ter ido embora, agora eu podia ter Gavira comigo novamente, claro, respeitando o espaço dele e não o obrigando a vim pra cá logo de cara, mas desde sempre ele fez falta e agora que vai fazer mesmo, já que estamos em paz, devíamos ao menos estar um do lado do outro. Eu certamente não sei mais o que dizer sobre tudo isso, até porque, creio que já disse tudo o que devia.