' Alguns Dias - Gadri. '

𝟬𝟵 - Jantar de comemoração.

× Capítulo meramente revisado ×
× Qualquer erro, avisem! ×

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Narrador On

Já era manhã, os pequenos raios de sol batiam na janela do quarto do mais velho, dando uma fraca iluminação no quarto, a brisa fria entrava no ambiente pelo porta sacada - Que não foi fechado na madrugada -, o ar-condicionado ainda estava ligado, deixando o ambiente do quarto gélido e com a brisa fria entrando no quarto, o tal local da casa, estava mais gelado do que o de costume. As cortinas balançavam, o forte vento entrava, o que já estava ruim, piorou.

Aquilo fez Gavira acordar, eram exatamente 7 horas da manhã, mas mesmo assim, o clima parecia fechado, os poucos raios de sol que saiam e aquela brisa fria, com o vento forte, parecia que ficaria assim até tarde, ou nas piores das hipóteses, o dia todo.

Gavi sentia Pedri o agarrar mais forte, estava todo encolhido por baixo do mais novo, a parte do mais velho que não era coberta pelo edredom estava completamente gelada, seja o cabelo ou até as mãos que saiam de vez em quando.
Aquilo fez Gavi se sentir na obrigação de sair de perto dele e ir fechar o parta sacada, e o mesmo fez, se levantou da cama, indo em direção a sacada da casa, olhando como estaria o céu e realmente, estava fechado - rezava para não chover igual a última vez -, fechou o porta sacada e o cobriu com a cortina e fez o mesmo com a janela, deixando o quarto no escuro novamente, pegava o controle do ar-condicionado e deixava mais fraco, ou seja, iria esfriar menos.

Voltando pra cama, procurava os braços de González para se ajeitar novamente, o mais novo conseguia ficar na posição inicial e como sabia que não iria conseguir voltar a dormir, apenas aceitou silenciosamente enquanto mexia nos cabelos de seu parceiro.

Gavi sinceramente não gostava muito de pensar nas coisas, sempre se irritava no final e acabava estressado o resto do tempo, era horrível, as vezes ele até tinha crises existencias mas por sorte, soube resolver esse problema, Gavira não é uma das melhores pessoas para pode ficar pensando o tempo todo, na maioria das vezes nunca da certo, entretanto não tinha o que fazer no momento, não queria sair de perto de Pedri e não podia acordar o mais velho pra ficar acordado com ele.

- ( Vamos lá, a quanto tempo estou aqui? Nove dias? Só? Pensava que eram mais, os dias parecem tão longos que nem da pra imaginar, em pensar que em apenas nove dias eu consegui arrumar tanta coisa, primeiro vim pra casa do Pedri, depois a gente teve uns momentos meios estranhos, ai eu fugi igual um idiota por puro medo dos meus sentimentos, choveu, ficamos com dois dias livres praticamente, treinamos igual condenados até o jogo contra o Atlético, ganhamos o jogo e agora estou aqui, pensando sobre isso...o que mais aconteceu? Teve tanta coisa que nem me lembro direito, ele esquecendo a tolha, eu mostrando a ele a "brincadeira" entre eu e a minha irmã, os pais deles e o irmão, ele segurando minha mão na hora de dormir, ele me salvando da chuva, me confortando, ele fazendo comida pra mim, mesmo sabendo que não é saudável, ele fazendo carinho em mim, me levando a praia mesmo eu morto de sono...caramba, é sempre ele, tudo é ele, o tempo todo...não me surpreenderia não entender ele direito, mas eu o entendo, de vez em quando.
Não venho me dando conta de meus sentimentos, será que ainda amo ele? Tenho medo disso, é sempre tão agoniante, não sei, mas vamos lá Pablo Gavira, pensem como uma pessoa só, o que sente pelo Pedri agora? Sei que provavelmente irei ignorar esse tópico daqui pra frente, mas vamos lá, pensando juntos, o que eu sinto pelo Pedri? ) - O coração do Gavira acelerava, ele parecia ansioso, precisava falar.

- Pedri, você é genial, incrível, nunca imaginei andar com alguém assim ou ao menos ter uma amizade com esse tipo de gente, pra mim, eu não te mereço, mesmo que insistindo que sim, sinto meu coração acelerar só de pensar ou entrar nesse tópico, sinto-me confortável perto de você, me sinto seguro e confiante, suas palavras de apoia são tão verdadeiras e boas, você sempre está comigo em todo que eu preciso e mesmo não parecendo, eu sou muito grato sobre isso, gosto dos seus toques e do jeito que me trata, seu jeito de se expressar e como você rir de olhos fechados, isso é tão unicamente seu que eu nem sei descrever o quanto amo, você me faz olhar o mundo de outra maneira, na real, eu te amo, eu te amo mesmo Pedri, ainda que esteja entendo que te amo, mas ainda é muito inquieto, algo parece errado, algo parece ainda fora do padrão, sei que ainda é cedo para isso, mas eu não sei definir exatamente o que sinto por ti, sei que te amo, eu sei que te quero, mas ao mesmo tendo, eu pareço preso por mim mesmo, queria pode te beijar, queria pode te sentir mais, estou começando a ti entender, logo logo estarei ao seu lado, dizendo vividamente que te amo, por favor, continue me esperando - Pablo dizia, falando meio baixo, com uma voz rouca, mexendo ainda nos cabelos de González e rezando pra ele não ter ouvido nada, olhava para o mais velho e dava um beijinho em seu cabelo.