Emilly perdeu seus pais muito nova, e com isso teve que se virar para conseguir sobreviver sem eles... mudou-se para Londres onde achava que teria oportunidades, mas em uma destas, onde achava que tinha conseguido a chance dos sonhos: acabou por cai...
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Fiquei nervoso ao ver Emi desacordada. Rapidamente voltei a dirigir e Emilly foi acordando aos poucos assim que nos aproximamos do meu prédio, mas ainda sim estava sonolenta. Coloquei o carro na garagem e com dificuldade consegui tirá-la do mesmo.
— Me leva pra casa... — ela disse fraca assim que tirei-a dali. — Eu não quero falar com você.
— Eu não vou deixar você sozinha em casa. — falei sério. — Vou cuidar de você, e quando estiver bem vamos conversar.
— Eu não quero olhar pra sua cara. — ela disse com a voz embolada.
Dei apenas uma risada nasal, e conduzi Emi até o elevador, onde ela continuou com seus resmungos e protestos para ir embora. Até que chegamos em meu andar e lhe conduzi para o meu apartamento.
Emilly estava com as pernas fracas por conta da quantidade de álcool ingerida. Carreguei-a assim que consegui entrar em casa, e levei-a até meu quarto. Emi observava os ventos fortes na cidade pela janela panorâmica daqui, e seu semblante triste apertava meu coração. Respirei fundo e caminhei com ela até o banheiro onde lhe coloquei na banheira.
Liguei o chuveiro deixando a água cair sob ela, e ela foi ao pouco se despertando. Encarei-a pedindo com o olhar para que tirasse aquela roupa molhada, e ela assentiu. Puxei seu vestido para cima e coloquei no cantinho da banheira, deixando ela apenas de roupa íntima. Emilly agarrou seus braços, e deixei-a quientinha ali. Fui ao meu quarto para pegar uma roupa limpinha e quentinha para ela, e também uma toalha. Logo percebi que começava a chover lá fora.
Voltei ao banheiro com a roupa para ela vestir, e notei que a mesma esfregava bruscamente a esponja em seu braço deixando visivelmente vermelho na região em que ela passava.
— Para, Emilly... — falei me aproximando e segurando delicadamente a sua mão. — Você está se machucando!
— Estou me sentindo suja! — ela disse sem olhar pra mim, e eu puxei a esponja da sua mão. — Me dá isso, Henry!
— Eu não posso deixar você fazer isso. — falei jogando a esponja na pia do banheiro. — Vou te ajudar a terminar de tomar banho.
— Você é um aproveitador! — ela falou com birra. — Tirou minha virgindade, saiu com outra prostituta depois dizer que era um homem íntegro, e agora está me dando banho! — ela falou em tom de indignação cruzando os braços enquanto eu passava shampoo em seus cabelos. — Qual o seu próximo passo?
— Te pôr pra dormir. — falei simplesmente e ela bufou.
Desliguei o chuveiro e ajudei Emilly sair da banheira, e ainda sim ela tropeçou caindo em meu colo. Mas ela logo se recompôs, e pegou a toalha que estava em minhas mãos.
