CAPÍTULO 02

2.7K 246 54
                                    

DUQUE HOLLAND

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


DUQUE HOLLAND

── Vai demorar muito para chegar, Neo? ── Pergunto impaciente para meu conselheiro.

── Não sua graça.

Estávamos a mais de uma hora preso em uma carruagem indo para o condado em meu comando. Neo tinha me falado de uma ótima fazendo onde tinha ótimos cavalos a venda, além de uma plantação rica para todo o condado.

Quando cheguei no local não me agradou em muito. Era claro que o lugar tinha o bom lucro levando em conta a quantidade de empregados.

Minha visão mudou completamente quando uma pequena coisinha esbarrou em mim.

── Que merda ── Resmungou estirada no chão.

── Que boquinha suja ── Digo com um sorriso ladino.

Instantaneamente minha visão é focada em suas pernas totalmente arreganhadas em minha direção. Se fosse em uma situação diferente, tomaria aquilo como um convite para ser fodida por mim.

Conseguia ver claramente sua calcola cor pastel. Suas coxas eram tão pálidas que pareciam leite, e logo uma vontade de passar a língua entre suas coxas me tomou.

Vendo que estava vidrado em suas pernas, a menina fecha as pernas rapidamente - o que não me agradou- e saiu correndo envergonhada.

Sorri.

Uma ótima presa.

Inocente e virgem, do jeito que eu gosto. Sinto o cheiro nítido de sua virgindade, e o aroma me excita.

── Vossa graça, aqui está o senhor Paulo ── Saio de meus pensamentos com a voz de Neo.

Olho para trás encontrando um homem com vestimentas simples e sujo de barro.

── Ótimo, agora podemos ir aos negócios.

[•••]

Depois de um bom tempo conhecendo a fazenda, e tudo que ela proporciona, conseguimos fechar um ótimo negócio. Comprei alguns bois, cavalos e um fornecemento de legumes.

── Acho que estamos entendidos ── Digo por fim ao chegarmos frente a porteira.

── Com toda a certeza vossa graça ── Diz Paulo.

── Me tire uma dúvida senhor Paulo. Você tem filhos?

── Oh, tenho! Tenho minha filha mais velha Celine, João o Caçulinha e um no forno ── Diz orgulhoso.

── Sua filha tem quantos anos?

── Apenas dezessete.

── Pretende casa-la?

── Não. Celine é uma moleca, é uma alma livre, se um dia ela decidir se casar será por escolha dela, não me meterei procurando pretendentes.

── Entendo. Enfim, foi ótimo fazer negócios com o senhor ── Estendo minha mão que ele prontamente o pega.

── Sim vossa graça esperarei sua volta para o conferimento das cargas.

Dito seguimos por caminhos diferentes, mas me viro ao sentir ser observado, era ela. Quando Retribuo seu olhar ela se esconde como se eu não já tivesse a visto.

Sorri.

Eu quero essa garota pra mim.

── Senhor Neo? ── Chamo a atenção de meu conselheiro assim que ele se senta a minha frente na carruagem.

── Pois não vossa graça.

── Prepare meus capangas, tenho um serviço para eles.

Senhor Paulo não estava disposto a casar sua filha com ninguém, então daria um bom motivo para ele.

[•••]

Ao passar de uma semana tivemos que voltar para a fazenda mais uma vez, eu não precisavam ir, mas só de pensar em ver a pequena coisinha já me deixa excitado.

Quando cheguei na fazenda não tinha nem um só rastro dela. Nem o perfume. Mas eu a acharia.

Enquanto preparavam minhas cargas fiquei vagando sozinho pela fazenda em sua procura.

── Ei moleque ── Chamo atenção de um moleque brincando de bola. Deve ser o tal João ── Saberia me dizer onde está sua irmã Celine?

O menino mesmo pequeno me olhou desconfiado, e virou a cara pra mim. Moleque debochado!

── Se me dizer onde sua irmã está te darei uma moeda de ouro ── Retiro a moeda o mostrando e logo seus olhos brilham.

── Eu vi ela indo pra cachoeira. É por alí ── Apontou o local e pulou em cima de mim pegando a moeda.

Fui pelo pequeno caminho de terra indicado e depois entrei na floresta. Depois de uns minutos caminhando começo a escutar o barulho de água. Quando cheguei próximo a cachoeira, peças de roupas estavam jogadas no caminho, peças de roupa feminina. Até que vi ela, completamente nua e se banhando na cascata de água.

Ela é simplesmente maravilhosa.

Estava de costas pra mim, mas eu podia ver nitidamente seus seios, e eram do tamanho que eu gosto, nem grande e nem pequeno, perfeitos pra mim. Sua bunda branquinha e rendondinha e levemente empinada, me instigando a deixá-las marcadas com minhas mordidas. Sua cintura era como um violão, suas curvas eram delicadas e sensuais.

A vendo como veio ao mundo, tudo que eu senti foi o sentimento de posse. Eu só quero ela pra mim, só pra mim.

Não ligando pra mais nada, pego suas roupas no chão e chego na beirada do rio a encarando sem pudor.

Em alguns segundos ela se vira em minha direção se assustando com minha presença. Sorrio pela sua carinha espantada.

Mas meu sorriso morre ao lembrar que assim como eu a vi qualquer um poderia ter a visto nua.

Inconsequente!

── Quem é você? Para de olhar para meu corpo desse jeito! ── Tenta esconder seu corpo, o que não dá muito certo.

── Venha vestir suas roupas ── Digo sério.

── Deixe as no chão e vá embora.

Ela está tentando testar minha paciência?

── Venha Celine. Eu não falarei de novo ── Digo friamente e vejo que teve efeito.

Quanto mais tempo ela perdia discutindo, mais tempo teria pra um idiota qualquer chegar e a vê-la nua.

Celine saiu das águas vindo até a margem. Pediu que eu jogasse suas roupas para ela mas me neguei. Estendi as mãos com suas roupas e quando foi pegá-las agarrei seu pulso a puxando de encontro ao meu corpo.

── Está proibida de tomar banho nua nessa cachoeira, entendeu? ── Seguro firmemente em seu maxilar a olhando com raiva.

── Quem você pensa que é? ── A moleca tem a audácia de me desafiar.

── Sou seu Duque, e se quiser que essa fazenda ainda esteja de pé vai me obedecer.

── Não pode me obrigar ── Desafiou-me

── Não só posso como vou. Aliás, vai dizer ao seu querido pai que está apaixonada por mim e que quer se casar comigo.

── Você é louco? Eu nunca direi isso! ── Diz agindo arisca.

Vou adorar domá-la.

── Vai ou farei do meu jeito, e o meu jeito não é nada gentil ── A agarrei com um pouco mais de força.

── Me solte seu bruto ── Tentou se soltar mas não deixei.

── Espararei uma carta da sua família, se eu não a receber, saiba que farei do meu jeito, o jeito difícil.

A OBSESSÃO DO DUQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora