Subimos as escadas em silêncio, eu na frente e ele atrás. O duque não parecia muito feliz, e eu não fazia ideia do por que da sua carranca.Estava prestes a caminhar para meu quarto quando sua voz me interrompeu.
── Para o meu quarto Celine! ── Disse sério.
Mesmo não querendo o segui.
Eu não sabia como era a relação de um homem e uma mulher. Mamãe nunca me explicou como fazia bebês, e muito menos o que acontecia quando uma mulher ficava sozinha com um homem, ela só me dizia ser errado caso não fossem casados.
O duque abriu a porta do que penso ser seu quarto para mim e entrei na frente. Logo me assusto com o baque alto da porta sendo fechada na força do ódio.
Por que ele está bravo?
── Celine, nesta casa temos regras ── Diz enquanto tirava suas vestimentas lentamente ── E tá na hora de você saber algumas delas, pois exijo que as sigas.
O duque tirou seu casaco e o jogou numa cadeira do outro lado do quarto. Seu corpo começou a se mover em minha direção, e instintivamente fui caminhando para trás até que cai sentada na cama.
── A primeira de todas, jamais deixe um homem te tocar ── Do nada sua mão vai de encontro ao meu rosto.
Ele me bateu?
── Eu não tolero que mulher minha seja uma vadia ── Puxou meus cabelos me fazendo o encarar.
Meus olhos lacrimejaram com a ardência de seu tapa. Esse idiota me bateu!!
Quando dei por mim tinha devolvido o tapa que ele me deu. Quem da também leva. Mas percebi meu erro quando seu rosto se virou pra mim revelando um sorriso sadico.
── Sua vadia ── Riu alto empurrando meu corpo para trás.
O duque sentou-se em cima da minha barriga e com uma mão segurou meus braços a cima da minha cabeça.
── Sabia que você era arisca, mas não sabia que era burra ao ponto de bater em mim ── Assim que termina de falar solto um grito assustada quando ele rasga meu vestido na altura do busto ── Vai ser divertido te domar.
Tento me soltar de suas mãos, mas seu aperto era extremamente apertado.
Com um puxão o espartilho desceu um pouco, e no próximo segundo meus seios estavam exposto. Me sacudi ainda mais, mas ele não se movia.
── Que seios lindos ── Diz hipnotizado olhando meus peitos.
── SEU IDIOTA! ME LARGA!! ── Grito com ele mas tudo que recebo é outro tapa na cara.
── CALE A BOCA! Eu vou te fuder, e não tenha nada que você possa fazer. Você é minha esposa, MINHA. Sou seu marido e você me deve obediência.
Não me aguentei e cuspi no seu rosto. O ódio transbordou pelos seus olhos e rapidamente senti o ar se esvair. Ele estava me enforcando.
── Se você quer do jeito difícil assim será. Pena que você não aprendeu que esse é sempre o jeito pior.
Segundos depois meus olhos fecharam. Eu tinha desmaiado.
[•••]
O frio que sentia pelo o meu corpo acabou por me despertar, estava congelando. Acabo por gritar de dor quando tento me mover. Minha intimidade ardia e doía, não sei o que aconteceu, mas a dor era insuportável. Tentei me levantar, mas estava doendo muito. Não aguentei a dor e comecei a chorar. Quando me sentei na cama pude ver o lençol cheio de sangue. Na minha perna também havia sangue seco, mas também havia um líquido estranho e seco.
── O que ele fez comigo? ── Digo chorando.
── Te fiz mulher ── O duque sai de uma porta apenas com uma toalha na cintura ── Te fiz a minha mulher.
── VOCÊ É UM MONSTRO! VOCÊ ME CAUSOU DOR!! O QUE VOCÊ FEZ COMIGO?
── Não grite comigo Celine, ou farei três vezes pior ── Avisou bravo ── Eu não posso fazer nada se você é uma molenga e não aguenta um pau.
Um pau?
── Você me bateu com um pau? ── Perguntei incrédula e não entendi seus risos.
── Uma surra de pau? Basicamente isso. Mas não é com um pau de madeira ── Rapidamente viro meu rosto quando ele retira sua toalha.
Eu quase vi a cobra dele.
── Eu te fodi. Sabe o que significa isso? ── Vendo que eu não iria responder ele pergunta de novo ── VOCÊ SABE CELINE? ── Nego chorando ── Significa que fizemos sexo. Fizemos amor.
── Isso não é amor, amor não dói desse jeito!
Sinto seu corpo se aproximar e depois seus dedo virarem meus rosto em sua direção. Estava sentada na beirada da cama com sua cobra praticamente no meu rosto, mas mesmo assim tentei não olhar.
── O seu problema é que você fala demais ── Deu dois tapinhas no meu rosto e me deu as costas revelando sua bunda branca.
Virei o rosto mais uma vez.
── Pedirei que tragam seu dejejum ── Ao escutar a palavra dejejum meu estômago reclamou. Que fome!
Dito isso sumiu pela porta do que penso ser seu banheiro.
Se todos os dias forem como esse, preferiria a morte
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A OBSESSÃO DO DUQUE
RomanceDuque Holland é um homem movido aos seus desejos. Nunca recebeu um não e sempre teve tudo que quis, SEMPRE. O cheiro da inocência da jovem Celine foi algo que lhe chamou a atenção de imediato, e estranhamente o sentimento de posse o tomou. Mas Celin...