Michael: O Romance Oculto

Capítulo 6: Encontros

________________Morgan________________

Michael: Hey Morgan! Você viu James? -apareceu na biblioteca igual uma criança, enquanto eu estava limpando e guardando os livros-.

Eu: A última vez que o vi ele disse que ia sair pra fazer algum serviço pro Senhor. -disse olhando pra ele-.

Michael: Oh é verdade. Tinha esquecido. Obrigado.

Eu: De nada! -não sei como mas mesmo estando numa certa distância ele conseguiu ver meus arranhões-.

Michael: Morgan... Você está machucada! O que houve? -se aproximou de mim tentando ver os ferimentos-.

Eu: Não foi nada de mais. Apenas cai em cima de um móvel cheio de vidros e isso aconteceu. -expliquei de braços cruzados tentando esconder um pouco-.

Michael: Oh foram um pouco profundos. Não está doendo? -ele como sempre gentil e se preocupando com todo mundo-.

Eu: Não. -disse envergonhada-.

Michael: Se estiver você pode pedir para James lhe dar um dia de folga, não teria problema.

Eu: Não é necessário Senhor Jackson. Não está doendo. -peguei um livro com todo cuidado e coloquei de volta no lugar, afim de sair daquele assunto que me fazia lembrar de Steve-.

Michael: Você gosta de ler livros?

Eu: Sim, muito.

Michael: De que gênero?

Eu: Bom, eu gosto de quase todos, sempre gostei muito de aprender coisas novas. Mas confesso que um romance me atraí muito.

Michael: Oh muito bom. Isso que você falou sobre aprender é algo muito legal também. O conhecimento é algo que nunca ninguém pode nos tirar. -me virei para olha pra ele-.

Eu: É verdade. Meu pai me disse isso uma vez.

Michael: Seu pai é um homem muito inteligente então.

Eu: Sim, ele era. -ele percebeu-.

Michael: Sinto muito, não sabia.

Eu: Tudo bem. Penso no meu pai como uma lembrança boa da minha infância.

Michael: Nisso somos opostos!

Eu: Já ouvi falar muito sobre seu pai, e não foram coisas muito gentis.

Michael: Meu pai é gênio, ele criou eu e meus irmãos para fazer sucesso. Ele conseguiu! Só não conseguiu ser um bom pai.
-explicou com uma cara triste-.

Eu: Sinto muito. -foi tudo que consegui dizer-.

Michael: Mas eu quero perdoar ele. E acredito que ele queira ser um pai melhor, apesar de eu ainda ter medo dele.
-disse rindo, eu conhecia aquele sorriso disfarçado-.

Eu: Perdoar é lembrar sem sofrer. Quando o Senhor se lembra não machuca mais?

Michael: Machuca. Machuca muito. -percebi que ele não se sentia confortável em falar daquilo comigo ainda-.

Eu: Desculpa eu não queria...

Michael: Está tudo bem. Não vamos falar sobre isso.
-voltei a pegar alguns livros-.

Eu: O Senhor quer que eu prepare algo pra comer?

Michael: Não, eu não estou com fome. -se afastou um pouco-.

Eu: Certo.

Michael: Eu vou pro meu quarto... Se o James aparecer diz pra ele me procurar. -indo em direção a porta-.

Eu: Sim Senhor!

Michael: Tchau. -disse numa voz baixa-.

Eu: Tchau.

Ao ver ele saindo com um semblante diferente do que tinha chegado me fez sentir um pouco culpada.
Por que eu faço isso?
Eu tento evitar uma conversa entre patrão e empregada, mas ele consegue atrair toda minha atenção.
As vezes eu até esqueço que trabalho pro Rei do Pop, porque eu olhava pra ele e via um homem que queria uma vida normal.
Aquele foi um momento que eu percebi que Michael não tinha tantos amigos verdadeiros, pois ele conversa com os funcionários da casa dele.

Anoitece, por umas horas tinha me esquecido do meu compromisso com Noah. Marcamos de nos encontrar e sair pra tomar um sorvete e se divertir, resolvi aceitar, queria me divertir um pouco.
Coloquei um vestido azul escuro e pouco curto com uma bota preta curta, pois não gosto tanto de salto muito alto.
Pedi para ele não vir me buscar e nos encontrar na praça.
Quando cheguei vi ele sentado me esperando, ele me vê.

Noah: AH! Que gata! Que mulher linda meu Deus! -ele se levanta-.

Eu: Noah! -dei um abraço nele-.

Noah: É sério. Tá muito linda! -sorri-.

Eu: Obrigada. O que planejou? -ele fica segurando minha mão-.

Noah: Que tal irmos comer um sorvete juntinhos...

Eu: Noah...

Noah: É só um sorvete.

Nós dois fomos até a sorveteria e comemos.
Ficamos conversando andando ao lado do outro por um bom tempo, até mesmo estavamos de mãos dadas.
Eu não sei quanto aos sentimentos do Noah e eu também não sei se vejo ele como uma figura romântica.
Já tive alguns relacionamentos amorosos mas não chegou a ser amor de verdade. Tenho vontade de descobrir o que é o amor, me casar, ter filhos e sair por aí de mãos dadas com eles como as outras famílias.

_________________Lisa__________________

Michael decidiu viajar de última hora, eu fui com ele, eu iria com ele a qualquer lugar.
Eu já tinha noção da rotina, já fizemos isso várias vezes.
Quando chegamos, pousamos no aeroporto e já tinha inúmeros fotógrafos nos esperando, desci as escadas com Michael ao meu lado e entramos em um carro.
Ocorreu uma pequena confusão mais a frente com paparazzis e os seguranças, porém não fiquei sabendo exatamente o que aconteceu então prosseguimos.
Nos hospedamos em um hotel que nos disseram que era confortável e discreto, por enquanto os fãs dele não sabiam onde estávamos. Como foi uma viagem exaustiva, assim que chegamos dormimos, foi uma das poucas vezes que via Michael dormir tão rápido.
Eu deveria me preocupar?
Não, ele deve só ter ficado cansado mesmo e deu sono, é isso.

No dia seguinte fomos fazer Photoshoot, eu até que gostei. Eu e ele nascemos pra isso. Foi tudo bem rápido porque o que a gente queria mesmo era aproveitar a viagem.
Já no quarto do hotel, finalmente sozinhos.

Eu: Milagre ninguém ter descoberto onde estamos. -comentei enquanto tirava meu casaco-.

Michael: Sim, é verdade. Me diga, o que você quer fazer essa tarde? -ele colocar seus dois braços em volta de mim e eu coloco os meus nos ombros dele-.

Eu: Huum... -pensando-.

Michael: Podemos andar de barco, ir visitar um zoológico, um museu, um shopping, o que você quiser. -ele sorri-.

Eu: Podemos ir andar de barco depois.

Michael: Depois de quê?

Beijei ele.
É desse tipo de momento que eu gosto, quando está só nós dois, sem aquelas pessoas interesseiras cercando ele.
O puxei em direção a cama, desabotoei a blusa dele e tirei... Ele me segura pelos cabelos e beija... Tira minha roupa... Ainda por cima de mim sinto seu membro fazer movimentos primeiro delicadamente e em seguida um pouco mais selvagem... Então, eu me lembro o porque me casei com ele.
O amo demais.

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