PRISIONEIRA

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A Van para e eu posso escutar os sons do meu batimento acelerado e da minha respiração dentro do capuz escuro, ouço o som do Nop andino do lado de fora da van e abrindo a porta.
Ele me arranca de dentro do veículo me guiando pra fora, o medo agora se instala dentro de mim a única coisa que me faz não me debater ou gritar por socorro em um momento desses é Freen a imagem dela me faz voltar aos sentidos eu ia ve-la e espero que ela não esteja machucado se não eu mataria esses dois na primeira oportunidade que eu tivesse.

Andávamos a passos lentos eu ainda de capuz e com as mãos atadas e Nop me guiando pela gola da camisa .

– Vamos la docinho ...não esta feliz vai ver sua namoradinha em breve ...— ele fala com um tom estranho de sarcasmo na voz, aquilo me arrepiou, tentei não demonstrar minhas verdadeiras emoções eu estava focada em um plano de fuga .

Assim que ele tirasse meu capuz eu iria analisar o local esperar uma brecha e fugir com freen não sabia como mas eu iria, eu nunca me deixei abater e não vai ser agora .

Andamos mais alguns minutos prlo qur pue notar entramos em algum local fechado um pouco abafado, passamos por uma porta grande e um cheiro forte instalou no ar, era um cheiro de carne podre e algo a mais que não consegui decifrar, naquele momento o meu interior gritava em desespero minhas mãos começaram a suar, e aí eu ouvi a voz da desgraçada.

– Ora ora olha quem veio, até que em fim vou poder conhecer a famosa Rebecca —  Nesse momento Nop comeca a levantar devagar o capuz e a cena que eu vejo é algo que eu nunca imaginei, aquela sensação de desespero aumentava tudo em mim gritava Corre! Fuja daí agora!

A imagem a minha frente era perturbadora a mulher segurava um cutelo em mãos estava com um avental cheio de sangue e sorria perversamente, meus olhos caíram sobre o que ela estava cortando ...

– Nao vai dar oi pra sua namoradinha ? Ela estava ansiosa pra te ver — ela ergue uma mão humana decepada em minha frente e a balança.

Meus olhos arregalados em terror meu corpo me traíra, meus joelhos fraquejaram e caíram diante de mim me levando ao chão gélido e sujo, meu estômago se revirava e o cheiro de carne putrefida era como um soco no estômago ajudando e fazendo com que eu vômitasse no chão a minha frente .

O choque percorreu minha espinha ... NÃO!

Não podia ser !   Freen .. não era ela!

Eu estava totalmente paralisada ..

– Que foi gracinha ? Nao aguenta ver sangue ?— ela jogou a mão na pia a frente dela e limpou as dela em seu avental .
Os olhos dela demonstravam que ela estava adorando me ver ali de joelhos sem esperanças , destruída.

A risada dela se instaurou no ambiente me tirando do meu transe, me fazendo levar meus olhos até ela.

HAHAHA!

– Credo por Deus! você nao tem senso de humor né garota nao sei o que a minha Freen viu em você sinceramente — ela fala sorrindo e eu queria matar ela naquele momento.

– O Mark aqui tambem nao ta sorrindo, que platéia dificil ... ahhh é esqueci ele ta morto ! — ela gargalha perversamente.

– Achou mesmo que eu ia matar Freen assim ? Relaxa ela ainda está viva, estavamos esperando você chegar, afinal nao teria graça matar ela sem antes fazê-la ver você morrer — meu coração deu um salto, e mesmo em meio ao caos eu senti o alivio percorrer meu corpo, ela estava viva !

– Agora anda levanta dai, vamos comecar o showzinho, Nop traz ela..— Nop que ficava em silêncio me levantou e me guiou até um lugar que parecia um galpão bem espaçoso porém fechado meus olhos percorriam a sala procurando uma saída mas não encontrei, o que meus olhos viram após se aproximar foi a minha saída nao uma porta mas a minha saída dos pensamentos sombrios, do medo, da insegurança a minha Freen.

MINHA MONALISAOnde histórias criam vida. Descubra agora