O barulho do molho de chaves deu para ser escutado pela casa silenciosa, e logo em seguida aberta.
- Cheguei! - Gritou Usopp, mas nenhuma resposta obteve. - S/n? - Nenhuma resposta novamente, e uma grande interrogação surgiu na mente.
Logo me virei para fechar a porta, e assim que fiz isso escutei um grito atrás de mim e do nada algo pesado me agarrou nas costas.
- Usopp! Finalmente! - Choramingou.
Já conhecia bem aquela situação.
- O que aconteceu? Foi um dia difícil de novo?
- Sim, o pior de todos eu diria. - Disse a garota enquanto mergulhava seu rosto nas minhas costas.
- Não fica assim, vou cuidar de você hoje tá bom? - Logo caminhei até a sala, onde a deixe sentada.
- A sua folga...
- Ei, relaxa, esquece isso tá bom?
- Desculpa.
- Eu tenho outros dias pra descansar, não se culpe ok?
S/n apenas acenou com a cabeça e eu retribui com um grande sorriso, adorava cuidar dela, era sinceramente a melhor parte do meu dia.
- Quer comer alguma coisa? Se quiser posso preparar aquele prato que você adora.
- Quero comer algo doce.
- Sim senhora. - Fui correndo até a cozinha, e assim que vi que não havia muitos ingredientes peguei minha carteira e voltei a sala. - Que tal irmos no mercado? Aí você pode escolher o que quiser.
A garota rapidamente levantou do sofá e parou de frente para a porta enquanto me olhava com um grande sorriso. Me juntei a ela e começamo a ir a caminho do mercado.
- Iai? O que aconteceu hoje para minha rainha estar tão chateada?
- Eu levei a culpa de algo que não foi culpa minha, ai sério, foi completamente injusto! O idiota do meu chefe ainda acreditou naquela garota, eu deveria ter arrebentado a cara dos dois!
- E depois?
- Eu só levei um aviso do meu chefe. Aquele idiota. Ai, mas também já era esperado dela, ela sempre tá metida em confusão.
- Aquela que eu apelidei de Bic a caneta?
- Sim, mas por que Bic?
- Pra ver se alguém some com aquela filha da puta.
- Amor?! - Ela começou a rir muito alto.
- Tem razão, ninguém quer roubar uma caneta vermelha coitada.
- Meu Deus! Por isso que eu te amo. - A menor abraçou meu braço.
- Só tá falando isso pra não ficar com peso na consciência na hora que eu pagar.
- Jamais.
- Eu trouxe seu cartão.
- Se tem amor a vida você não vai usar.
- Jamais.
Andamos mais um pouco e finalmente chegamos ao mercado, onde fomos direto para as prateleiras que bem conhecíamos.
- Pegar uns sete desses porque ninguém é de ferro né?
- Vai, pode me falir. - Disse irônico.
- Vai pegar meu sorvete. Já sabe os sabores.
- Você que manda. - Fui direto para as geladeiras em busca do doce gelado.
Mais tarde, já estávamos voltando pra casa enquanto conversávamos um pouco mais sobre o dia um do outro.
- Pode abrir a porta? - Perguntei, levantando as sacolas do mercado nas duas mãos.
- Tá. - Logo ela pegou o a chave e rapidamente abriu a porta para mim, liberando passagem para entrar. - Tô com fome.
- Você sempre tá. - Passei pela porta, indo direto para a cozinha. - Prepara o filme, vou fazer algo para comermos.
E assim, terminamos o dia assistindo tudo o que ela gosta, com suas comidas favoritas numa noite fria onde oque nos mantinha quentes era nosso abraço inseparável.
- Eu te amo Usopp. - Disse a garota, enquanto fazia mais um de seus penteados em meu cabelo.
- Eu também te amo meu bem.
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One Piece - Cenários
DiversosTédio. Ah! Me desculpe qualquer erro ortográfico! Aviso : - Capítulos que apresentarem "(Y)" no título, apresentam um capítulo versão Yandere daquele/daquela(s) personagem(ns) - Capítulos que apresentarem "(M)" no título, apresentam S/n pelo gêner...