Embowel

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— Minha garota sempre sendo a mais esperta das três — Ethan diz se aproximando de Izzy.

Sam percebe e imaginando que ele iria machucar a garota ela entra na frente e ele a acerta no ombro, exatamente no mesmo lugar em que ele acertou Izzy dias atrás. As três se afastam deles e Ethan diz:

— Ela finalmente começou a entender — dito isso ele e Quinn vão para perto das garotas novamente.

— E aqui ta ela, aqui ta a maldita assassina — Quinn diz colocando a faca no pescoço de Sam.

— Você fez um ótimo trabalho como pai — Izzy diz olhando para Bailey.

— Cala essa boca, porra! — Quinn grita jogando Izzy contra Ethan e logo empurrando Sam e Tara.

— Se eu fui um pai perfeito? Não — ele responde enquanto Ethan levava Izzy até as garotas — posso ter estimulado a paixão do Richie por esses filminhos? É, pode ser, pra mim são meio sombrios — ele revelou e as garotas o olhavam atentas. — mas, o Richie gostava muito, adorava, ele mesmo até fez uns — e naquele momento o rosto do homem apareceu no filme que estava passando no telão atrás deles. — Existe uma ligação muito especial entre um pai, e o seu primeiro filho — dito isso, Izzy notou o olhar de Ethan uma mistura de raiva e tristeza ao mesmo tempo, ele só queria que o pai tivesse orgulho dele. — E foi por isso que eu o ajudei a montar essa coleção.

— Isso tudo, era dele? — Sam perguntou olhando em volta.

— Sim, ele era um colecionador apaixonado, e inspirou outros, por isso que tive que matar aqueles dois estudantes, porque, bom, nós somos quem queríamos te matar, Sam. Aí eu coloquei o cinema no nome deles, e o bom e velho detetive Bailey descobriria isso aqui, mas aquela Gale Weathers fez um ótimo trabalho — ele explica e Izzy olha para o retrato ao seu lado, o retrato de Dewey. — Eu construí um tributo para o meu filho, e é por isso que é aqui que você tem que morrer. Agora ponha a máscara — ele ordena enquanto apontava a arma para ela.

— Ai o seu filho, era tão patético — Sam diz com a cabeça baixa e as meninas olham para ela curiosas.

— O quê? Não é verdade — Bailey diz.

— É, o seu filho não passava de um bebê e mandou a namorada matar todo mundo — ela explica enquanto ele a olhava com raiva e Izzy e Tara se entre olhavam planejando uma fuga.

— Ele era um jovem forte e muito homem — Bailey rebate.

— Ele era um broxa de pintinho frouxo que chorou antes de eu rasgar a garganta dele — Sam informa.

— Cala a boca! — Quinn grita e antes que ela pudesse fazer algo, Izzy a acertou com um tijolo, e a derrubou no chão.

Quando a tensão no ar engrossou, Sam rapidamente agarrou o braço de Bailey e o levantou. Sem hesitar, Kirby sacou sua arma e disparou dois tiros na direção de Ethan e Bailey. Sam e Tara aproveitaram a situação e correram pelas escadas, com o coração batendo de adrenalina. A cada passo, eles podiam sentir o peso do perigo perseguindo-os, instando-os a se moverem mais rápido.

Em meio ao caos e à confusão, Kirby se viu em uma situação precária. Apesar de seus esforços para se defender, Ethan desferiu um golpe brutal em seu estômago. Enquanto Sam e Tara tentavam freneticamente fugir do local, Bailey tirou violentamente a perna de Tara, fazendo com que ela perdesse o equilíbrio e balançasse precariamente à beira da queda.

— Acertei, pega ela — Bailey ordena e Ethan vai até a garota.

— Eu não consigo segurar — Tara informa — não dá, não dá, eu não consigo — a garota diz nervosa tentando segurar no braço de sua irmã, mas por conta do sangue ela não estava conseguindo.

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