6 - O Plano (quase) Infalível da Sana

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ミ★ #𝘈𝘴𝘊𝘩𝘶𝘤𝘩𝘶𝘴 ★彡

Segunda-feira, 03 de abril de 2023.
Colégio Elite KR - Jardim || 16h33 da tarde

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— Eu ainda acho que a Momo seria uma opção melhor — Chaeyoung comentou pela décima quarta vez, enquanto caminhava pelo lado de fora do colégio com Dahyun e Tzuyu até onde ficava a janela da sala do diretor.

O plano de Sana era o seguinte: Depois da Educação Física, com a ajuda de Jihyo, ela e Mina iriam até o diretor e inventar alguma coisa pro homem sair da sala. Nesse meio tempo em que ele estiver fora, Dahyun irá entrar pela janela com a ajuda de Tzuyu e Chaeyoung e pegar a chave do porão. Jeongyeon, Momo e Nayeon não iriam fazer nada, apenas esperarem no refeitório.

Simples, rápido e fácil. Não tinha como dar errado.

— Você não confia em mim??

— Não? — respondeu Son, fazendo Dahyun revirar os olhos.

— Mas a minha amiga Tzuyu confia, não é, amiga? — abraçou a garota ao seu lado, que a olhou com uma cara séria e nem um pouco amigável. Ela claramente estava odiando passar o tempo com as cotoquinhas do grupo que mais detesta em toda sua vida.

— Eu não sou sua amiga — respondeu, retirando o braço de Dahyun de seu ombro. — E por favor, não encosta em mim. Não gosto que me toquem.

— Ah... Foi mal... — coçou a nuca. — Eu acho.

Se afastou um pouco da mais alta. Olhou para Chaeyoung, que segurava a risada por conta do sermão que ela levou da taiwanesa e fez uma careta desagradável. O resto do caminho foi em silêncio total. Tzuyu não curtia gente nova e podia ser um pouco grossa quando não tinha intimidade, o que a fazia parecer um pouco medonha e antipática por causa de seu olhar e de seu jeito. Talvez realmente fosse medonha e antipática, mas era engraçado o quão diferente ficava quando tinha uma relação íntima com alguém, virava outra pessoa.

Não demorou muito para chegarem onde queriam. A janela estava aberta, mas parecia silencioso. Talvez o diretor não estivesse em sua sala, mas não arriscaram tentar espiar ou entrar logo de cara por conta do silêncio, então só se ajeitaram e esperaram pelo sinal de Jihyo no WhatsApp, que avisaria quando o diretor saísse da sala para elas poderem entrar e pegar a chave do porão. Estava espionando Mina e Sana num canto perto da diretoria, que tomavam coragem para iniciar o plano após a permissão da secretária sobre conversarem com o superior.

— Okay... — suspirou fundo. — É só inventar uma desculpa.

Disse Mina, e Sana assentiu, estralando os ombros e o pescoço. O homem só precisava sair da sala, o que tinha de tão difícil nisso? Absolutamente nada. Era fácil. Iriam tirar de letra.

— Eu não acredito que eu tô me submetendo a isso, puta merda.

— Vai, quem vai bater?

Jokenpô — estendeu o punho.

Jogaram e ambas colocaram tesoura. Sana fez uma careta maliciosa e juntou sua tesoura com a tesoura de Mina, que só revirou os olhos e a chamou de infantil. Na segunda vez, Sana venceu, engoliu a pedra de Mina.

— Ahá! Engoli sua pedra — riu, cobrindo o punho da garota.

— Melhor de três.

— Nananinanão! Nem vem — negou. — Eu ganhei, você que bate.

— Droga.

Mina então bateu na porta e logo a voz abafada do homem foi ecoada por trás, dizendo que podia entrar.

The New Band: Um Sonho Por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora