Capítulo 7

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Vestiu-se de modo sexy para encontrar o amigo Jin. Ca­miseta justa preta e saia preta justa que se abria em babados duplos de pois branco na barra, que Sohyun considerava sua roupa de dançar e que exibia cada curva de seu corpo.

Prendeu os cabelos num rabo de cavalo que enfatizava os malares salientes e seu rosto estreito. Os olhos estavam escuros e enfumaçados com a maquiagem.

Jungkook queria comê-la viva, sugá-la até que ela gemesse e lhe implorasse para parar. Queria sentir aquelas unhas curtas mergulharem em seus músculos de novo e capturar seu grito de orgasmo na boca. Deus, adorara segurar-lhe o corpo con­vulsionado sob o dele.

Mas ela lhe disse que precisava dançar no clube aquela noite, depois de se encontrar com Jin, como parte de seu treinamento nas aulas de dança.

Caminharam pela avenida em direção ao Moonstone, um restaurante que servia jantares até bem depois da meia-noite.

— Então não estou convidado para vê-la dançar?

— Pode ir, se quiser.

— Mas você prefere que eu não vá.

— Não disse isso. Quer ficar sentado enquanto danço ou prefere bancar o segurança na porta dos fundos?

— Agora está abusando de mim. Já pensou que posso ter planos para depois do seu encontro?

— Como me vigiar? Agora ela o pegou.

Não gostava de encontros a três. Exatamente quem era esse Jin e como atraíra a atenção da abominável Hyeri? Ela normalmente não gostava de mortais, não por muito tempo.

— Ele já chegou, estou vendo — Sohyun acenou e então tocou o peito de Jungkook.

Jungkook sabia o que ia dizer.

— Posso ficar aqui fora se prefere manter seu cachorro amarrado no poste.

— Agora é você que está dizendo bobagens. — Ela brin­cou com a gola de sua jaqueta de couro. As sombras escuras em torno dos olhos escuros os tornavam ousados, como doces a serem devorados. — Ia convidá-lo a entrar.

— Eu gostaria, mas...

— Mas deixe que eu fale, já é estranho apresentá-lo a Jin.

— Mais estranho do que ele lhe contar que está namoran­do a senhora da noite?

— Suponho que não. Nós estamos namorando?

— Considero você a única mulher da minha vida. Mas se precisamos passar por algum tipo de ritual envolvendo cine­mas e jantares e rosas, confesso que não gosto.

O sorriso tímido o fez querer beijá-la, para mostrar ao mundo como ela o capturara. Mas estavam no estacionamen­to de um restaurante familiar e ele tinha senso de decoro. Ao contrário de vampiros, era capaz de controlar seus instintos animais... Na maior parte do tempo.

A recepcionista levou Sohyun e Jungkook para uma mesa nos fundos do restaurante. Já em pé e esperando, Jin abraçou Sohyun e beijou-a na boca. Um beijo rápido, mas mesmo assim um beijo. Amigos. Jungkook se aborreceu, mas fingiu calma e esperou até que o idiota o percebesse.

— Este é Jungkook — apresentou Sohyun.

Jungkook estendeu a mão, mas o idiota recuou e caiu sentado.

— Você não me disse que ia trazê-lo. Sohyun, que droga! Só três dias atrás soube que existem paranormais e já está namorando um?

— Não estamos namorando — disse Jungkook, sentando-se ao lado de Sohyun. Debruçou-se e beijou-a no rosto, então ergueu-lhe o queixo e beijou-a na boca e olhou para Jin. — Estamos apenas explorando possibilidades de acasalamento.

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