[...]
A primeira coisa que Izuku fez ao chegar em casa foi pesquisar o local que Shoto havia apontado, um bar isolado na ala leste dos becos de Kamino. A segunda, foi montar um layout e verificar caminhos e rotas de fuga para que seu plano possa ser concretizado sem problemas e ainda haja um plano B. (E de preferência um plano C.)
A terceira coisa... foi entrar em contato com Ochako.
Afinal, de alguma forma, a LOV estava em terreno da Máfia do Porto. A Máfia que Nakahara fazia parte. Mexer em terreno mafioso sem uma permissão pode ser mais perigoso do que vale a pena, nem mesmo Izuku arriscaria fazer algo assim.
Izuku checou o horário. 08:27 da manhã. Seu pai (ou país visto que Yamada havia pedido Shouta em casamento recentemente, não que Izuku deveria estar sabendo disso...) já haviam saído para trabalhar na UA, pois ainda que os alunos tivessem um dia de folga, o mesmo não poderia ser dito para os professores. Eles tiveram que lidar com toda a burocracia e fizeram hora extra para lidar com a situação de Kacchan.
Izuku discou o número, esperando ser atendido. Não demorou muito, mas a primeira coisa que ele ouviu do outro lado não foi a voz de sua amiga, mas o barulho estridente de tiros. Izuku inclinou seu corpo para frente, se apoiando na mesa da cozinha.
— Ochako? — ele questionou.
Para seu alívio a voz feminina veio logo em seguida. — Ei Izuku! Eu estou um pouco ocupada, se importa em esperar alguns instantes? —
Antes que Izuku pudesse respondê-la, ele ouviu o barulho do telefone sendo deixado em alguma superfície. Seguido por mais sons de tiros, um xingamento de Nakahara, depois gritos masculinos. Mais tiros, mais gritos horrorizados. E então, tudo ficou em silêncio.
— Ochako? — Izuku perguntou novamente, não tendo certeza se seria ouvido ou não.
— Foi mal por isso Izuku! Tive uns pequenos... problemas. — Izuku podia claramente imaginá-la olhando para o que ele supunha ser vários homens adultos uniformizados caídos aos seus pés.
— De qualquer forma. Porque me ligar a essa hora? Precisa de algo? — Ochako perguntou, trazendo Izuku de volta ao primeiro tópico.
— Ah. Sim. Descobri onde a LOV está mantendo Kacchan. —
— Sério? Me ligou para me incluir em seu plano para trazê-lo de volta? Saiba que eu topo. —
— Bem, não foi isso. Mas acho que vai sim ser necessário incluir você. A base da LOV está em território da Máfia do Porto. —
— Oque?! — a voz de Nakahara perguntou, incrédula.
— Sim. Não quero fazer da sua Máfia minha inimiga. Liguei para saber se vocês estavam cientes disso. Porque eu vou trazer aquela pequena organização de vilões a um fim. —
Houve um momento de silêncio antes que Ochako voltasse a responder. — Eu não estava ciente. Vou ver com meu pai. Daqui a pouco eu te retorno. Tchau, Izuku. —
Nakahara desligou antes que Izuku pudesse dizer tchau.
[...]
A Máfia não estava ciente da LOV em seu território. Parece que eles ficaram irritados com isso, porque Izuku recebeu passe livre para tirá-los de lá desde que ao menos uma pessoa da Máfia fosse incluída no plano. E, claro, Izuku chamou Ochako.
[...]
— Há apenas dois de nós? — foi a primeira coisa que Nakahara perguntou a Izuku assim que eles se encontraram perto do esconderijo da LOV.
VOCÊ ESTÁ LENDO
E se Izuku tivesse uma quirk demoníaca?
FanfictionIzuku Midorya sempre sonhou em ser o herói N 1º da sociedade, tentando superar o seu Ídolo All Might o atual herói N 1º Então porque o universo lhe deu uma quirk que representa a vilania? Por causa disso o pequeno foi vítima de todo o tipo de bully...