capítulo 17 - desfecho

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Olá!

Chegamos ao menos esperado último capítulo de AMARELO, AZUL E BRANCO...

Queria dizer que foi uma grande aventura para mim escrever algo assim, eu adorei cada parte dessa história e adorei cada interação de vocês! Cada voto, comentário, foi uma delícia ler tudo e acompanhar tudo, continuem sempre interagindo comigo e acompanhando meu trabalho, se você gostou da minha escrita e da minha história. Pode não parecer, mas cada comentário é muito importante pra mim, de verdade.

AMARELO, AZUL E BRANCO tá na lista de uma das minhas histórias favoritas que eu já escrevi, foi realmente uma loucura e eu me apeguei a esses personagens.

Obrigada, obrigada por cada interação e cada feedback. Significa muito.

Mas, os agradecimentos ficam pro final, porque agora vem o último capítulo enorme pra vocês, com emoção, ansiedade e mimos. 

Espero que gostem. Não se esqueçam de mandar seu feedback, viu?

Uma boa e prazerosa leitura!

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(S\N)

Amor?

- Sim, Eric?

Bom. Muito bom, você continua me ouvindo. Eu preciso que você... veja uma coisinha, que eu tenho pra te mostrar.

Eu não conseguia dominar minhas decisões. Estava cada vez mais sendo controlada pela criatura dentro de mim, a criatura para quem Eric deixou um espaço vulnerável no meu corpo para que ela entrasse melhor. Por dentro, minha mente que eu ainda podia pensar morria de ódio dele, mas a outra era como uma onda brava do mar, atropelando minha raiva e a transformando apenas no vazio. 

Ele esperava que isso ficasse até o final, visto que seria melhor me matar se minha mente fosse só o receptáculo do Corpo Seco, mas assim que vi os flashes de Inês se debatendo, levemente envelhecendo na mata, minha parte racional explodiu de uma vez. Eu ouvi as vozes de Iberê e Isac falando com Matinta, dizendo que Eric havia conseguido capturar Inês, que ela estava morrendo, e me senti ainda mais vulnerável, ainda mais incapaz. O Corpo Seco queria que eu me desse totalmente para ele, e era o que eu estava fazendo, abrindo cada vez mais minha mente fraca para recebê-lo, sem poder refutar, sem poder impedir.

Estávamos perto do mar onde Inês havia sido atacada, e eu podia ouvir a criatura rugindo dentro de mim, podia ouvir a minha mente gritando e sentir a água consumi-la como uma onda mansa, se debatendo dentro do meu cérebro implorando por ajuda. Me coloquei ainda mais em pé e, com um movimento brusco, entrei na Floresta Amazônica. 

O urro do Curupira me assustou. A parte racional se perguntou como Iberê havia voltado tão rápido, e a parte dominada o xingou de todos os nomes possíveis. 

Não escute ele, amor, não se deixe levar por ele. Eric sussurrou na minha cabeça, e eu me virei para as águas, vendo a margem do rio e sentindo-a levemente cobrir meus pés. Eu estou aqui te esperando, princesa, estou bem aqui e não vou sair até estarmos juntos de novo...

E então eu finalmente ouvi. Aquele pedido de ajuda, um pedido rouco, quase enfraquecido. Estava lá, na beira do rio, e de repente, a água que consumia meu cérebro simplesmente parou de funcionar, parou de circular. O mundo pareceu voltar ao normal enquanto eu corria, percebendo o que tinha acabado de fazer, o que tinha acabado de acontecer. 

AMARELO, AZUL E BRANCO | inês/cuca x youOnde histórias criam vida. Descubra agora