capítulo 11 - veneno

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AVISA QUE EU VOLTEI!!!!!!

Gente, desculpa o sumiço na sexta, juro! Ainda tô numa guerra interna com meu computador e, sinceramente, eu não tava com inspiração pra escrever esse capítulo.

Por sorte, não vou deixar vocês na mão, ainda mais agora que nossa história tá desenrolando (graças a Deus!)

O capítulo de hoje promete muito!!!!

Enfim, vamos a ele, então?

Boa leitura e não se esqueçam de interagir!

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INÊS

Eu ainda não conseguia acreditar na minha sorte. Ela estava correspondendo... Ela tinha me beijado de volta. Nunca tinha experimentado tão sensação, de ser correspondida... Geralmente eu não me preocupava com isso.

Mas com ela era diferente. Tudo com ela era diferente.

Afastei os nossos lábios em choque e respirei fundo, olhando para (S/N) em confusão.

- Desculpa, eu...

- Pode ir parando por aí, Inês. - Ela disse, ainda meio grogue, bêbada. - Não vai começar com pedir desculpa, é tudo o que eu menos preciso no momento...

Assenti.

- Tá bom. Descul- me cortei no meio da frase, rindo. - Mas, ei, minha pergunta ainda tá de pé. Posso te levar pra casa?

Ela olhou para mim, olhou para a rua e suspirou. Eu não consegui calcular o tamanho da dor que esse suspiro me causou. Diferente dos outros, era como se eu pudesse sentir que havia algo preso na garganta dela, entalado.

- Eles já foram?

Olhei para a mesma direção e assenti, a imagem de Eric e Camila se beijando flutuando na minha cabeça. Eu precisava tirar satisfação com os dois depois, principalmente com ela... Eric não estava em seu juízo perfeito também, mas Camila?

Me surpreendia que ele fosse capaz de forçá-la desse jeito sem que ela rebatesse.

Não significava uma coisa boa.

- Já, vem. Eu dirijo dessa vez. - Respondi, voltando a minha atenção para (S/N) e olhando mais uma vez para o ponto só pra garantir. Com a mão leve, a ajudei a andar propriamente até o carro e a ajudei a entrar ali.

Seus olhos me encararam com uma pinta de malícia quando me ajeitei no banco.

- Que foi? - perguntei.

- Não sabia que a Cuca dirigia.

Eu revirei os olhos, colocando o braço para fora do vidro.

- E não dirige. Mas às vezes é preciso manter as aparências. Você não queria que eu me transformasse em borboleta e te levasse voando, né? Ou que voasse assim, com essa forma humana...

Ela deu de ombros.

- Não é uma má ideia.

Eu ignorei. (S/N) não estava falando sério, claro que não. Continuei de olhos presos à rua, mas já tinha decorado todo o caminho até ali e podia fazê-lo até de olhos fechados. Enquanto isso, minha mente reproduzia o nosso beijo de novo, me fazendo lembrar da sensação do momento, o coração acelerado e a boca seca. Olhei para ela e percebi, pelo seu sorriso, que devia estar pensando o mesmo...

AMARELO, AZUL E BRANCO | inês/cuca x youOnde histórias criam vida. Descubra agora