capítulo 15 - alternativa

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VOLTEI!!!

2 capítulos para o fim e eu não tô preparada... As coisas começaram a esquentar para nosso casal (de novo) e eu quero só ver como elas vão sair dessa...

Obrigada pelo apoio e por me esperarem!!!

Uma boa leitura e não se esqueçam de interagir!

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INÊS

- Como assim ele voltou? Como isso é possível?

Eu não esperava outra reação vindo dela, mas definitivamente esperava coisa pior. (S\N) seria a primeira afetada pelas emoções fortes, e nós todos sabíamos o quanto isso a prejudicaria. Eu dei graças a Deus que Theo e Luna estivessem dormindo, livrados de toda aquela adrenalina.

- A gente ainda não sabe direito, (S\N), mas temos de ser cautelosos agora. - Iberê estava me impressionando com a sua calma e a sua civilidade. Era incomum vê-lo tão paciente e compreensivo, explicando a situação para ela como se aquilo dependesse da sua vida. - Vamos ter que tirar vocês daqui o mais rápido possível, antes que ele consiga rastreá-las.

Eu olhei para ele na hora.

- Eric, quer dizer, o Corpo Seco pode fazer isso?

(S\N) estava com os olhos mais perdidos do que cachorro em dia de mudança, e eu não consegui não ficar preocupada, apesar de manter a expressão calma e serena para não piorar o que já estava ruim. Ela colocou a mão no peito e arfou uma vez, causando batidas frenéticas e malucas no meu coração, um misto de desespero e ansiedade para saber o que estava acontecendo e como eu poderia ser útil para ela.

Acho que nunca tive tanto medo quanto tenho agora.

- Pode, eu consigo sentir... - ela murmurou, ainda segurando o peito. - Eu não sei como, mas consigo sentir que ele tá mais forte, que tá mais poderoso. - Ela olhou para mim. - A Luna, não podemos deixar que ele pegue a Luna, Inês, temos que tirar ela daqui, agora!

- Calma, meu amor, calma - eu sussurrei, segurando o rosto dela e mordendo meu lábio em defesa. - Nós vamos tirar eles daqui, eu prometo. Vou levar vocês de volta pro Cafofo e deixar vocês em segurança até acabarmos com isso. Ele não pode nos ouvir falando e ele nunca vai saber aonde nos escondemos, tá bom? Você só precisa confiar em mim, (S\A), só isso.

Eu parecia uma mãe falando para uma criança, mas pouco me importava. Eu queria que ela intendesse que estava em segurança e que poderia se acalmar, sem medo de agir ou de dar o próximo passo. Olhei para Iberê e expliquei, com poucas palavras, que iria de barco de volta para o Cafofo, e que ele deveria chamar todos os nossos amigos restantes para uma reunião de emergência. Isso me fez lembrar de uma vez, antes de tudo isso, quando Tutu ainda estava aprendendo a lidar com seus poderes, e uma dor no peito se tornou quase presa porque lembrar do meu companheiro ainda me fazia ficar deprimida.

Nós todos faríamos isso por ele. E pelo Manaus. Custe o que custar.

* * *

- A sorte foi que compramos uma casa mobiliada, porque agora temos os móveis do Cafofo, para vocês não precisarem dormir no chão... 

Eu explicava para (S\N), Theo e Luna, tentando ao máximo mascarar o meu medo e o meu nó na garganta, para que eles não ficassem ainda mais tensos. Mas, ainda assim, era difícil não reparar e não sentir a angústia no corpo de (S\N), o medo do futuro e o medo de algo muito inesperado acontecer de repente... Eu nem queria pensar nisso por conta própria porque... Só Deus sabe o que aconteceria comigo se eu perdesse a mulher que eu amo ou algum dos meus filhos...

AMARELO, AZUL E BRANCO | inês/cuca x youOnde histórias criam vida. Descubra agora