capítulo 04 - buraco

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Vocês me fizeram adiantar a atualização, alá kkkkkkkkk

Opa, pensaram que eu tinha esquecido de atualizar, né?

Enfim, só pra deixar um aviso de que esse capítulo foi escrito antes porque, na semana em que ele está sendo publicado, comecei um cursinho novo e resolvi adiantar as coisas por medo de não ter mais tempo nem disposição para escrever. E também porque eu tenho alguns capítulos já planejados e, quanto mais eu escrevo, menos embaralho as ideias.

Leiam as notas da autora e não se esqueçam de interagir por aqui!

Boa leitura!

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(S\N)

- Como assim, morreu?

- Eu não sei, (S\A), eu não sei. Só sei que encontraram ele na praia, morto. Eu não ia te incomodar porque sabia que você tava de viagem, mas...

- Nada disso, Tutu, eu vou é cancelar essa viagem agora! O doutor Rocha pode achar alguém mil vezes melhor!

Meu coração palpitou da forma mais estranha possível. Eu sentia dores por todo corpo, mas tinha aceitado aquela viagem só para não perder o emprego, para não arriscar piorar as coisas. Só que, agora, nesse momento, parecia que o mundo estava conspirando contra mim. Manaus, o meu amigo Manaus... morto? Era mentira, tinha de ser mentira.

Tentei ligar para o Eric enquanto mentalizava que minha dor no corpo ia passar, mas ele não me atendia. Foi assim por inúmeras vezes. Cansada de esperar e desesperada por respostas, desesperada para comprovar que tudo aquilo era um mal-entendido, eu corri até a recepção e encontrei Joana, que me olhou com os dois olhos arregalados, como se tivesse visto um monstro.

- Tudo bem, (S\N)? - ela perguntou, depois de alguns minutos.

- Tudo ótimo, Joana - eu respondi muito rapidamente, falando sem respirar. - Só... você pode avisar o doutor Rocha que eu não vou poder ir com ele para Brasília amanhã? Aconteceu um probleminha na minha vida pessoal e eu vou precisar priorizar a situação. Diz a ele que eu peço desculpas e que posso compensar fazendo hora extra na empresa se ele quiser.

Eu estava rezando para que ele não acatasse a essa última ideia, mas não podia fazer nada para impulsionar a decisão. Eu não tinha poder algum para mudar a mente das pessoas com tanta facilidade assim.

- Assim, em cima da hora? - Joana franziu a testa.

- É, infelizmente, teve que ser em cima da hora. - Eu retruquei. - Mas o nosso patrãozinho me ama, ele vai entender e vai arrumar alguém mais competente e compenetrado para me substituir em dois palitos, pode apostar. - Agarrei minha papelada e sai correndo da recepção, com medo de me atrasar. - Obrigada, Joana!

Ao chegar ao carro, mesmo com o trânsito atrapalhando metade das minhas decisões, eu acelerei o máximo que pude. Se eu desse sorte, investigaria essa história estranha por conta própria. Se eu desse sorte, ainda acharia o corpo do Manaus sendo examinado no IML. Eu só precisava de um pouquinho de paciência...

É claro que eu não ia avisar o Tutu. Não queria que ele me seguisse, não queria que ele me dissesse que eu estava fazendo as coisas erradas, que eu estava sendo equivocada. Assim que cheguei à porta do IML, liguei de novo para o Eric, mas ele não me atendeu. Nós estávamos indo bem, estávamos ficando e estávamos desenvolvendo um relacionamento mais sério, sem que ele fugisse ou inventasse desculpa.

AMARELO, AZUL E BRANCO | inês/cuca x youOnde histórias criam vida. Descubra agora