Quase que hoje não sai capítulo, guys! Meu computador anda tentando me sabotar e eu tô em situação de barril pra escrever e mexer nele no geral kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas enfim, o capítulo veio e esse aqui tinha de estar perfeito, especialmente esse!
Muitas coisas, muitos tiros e muitas bombas pra vocês hoje! Preparam-se!
Bora ler, então? Boa leitura e não se esqueçam de interagir!
(Galera, vocês realmente tão interagindo mesmo! Que alegria! Chegou num ponto que eu não consigo responder os comentários e eu tô penando! Saibam que, mesmo que eu não responda, eu tô lendo todos e morrendo de rir com todos! Continuem sempre apoiando!)
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(S\N)
Acordar de supetão em pleno domingo é uma sacanagem, mas é o que acontece comigo depois da noite intensa que tive ontem. Quando olho no relógio, são uma e meia da tarde. Passei a manhã inteira dormindo com o cérebro em alerta, o que é bem raro para mim, especialmente para mim, que sou inteiramente a minoria da população que gosta de acordar cedo.
A primeira coisa que passa pela minha cabeça é, obviamente, o estado de saúde do meu amigo. Porém, assim que eu me viro para pegar o celular, encostado à esquerda no meu travesseiro, meus olhos encaram minha antiga cadeira da escrivaninha e eu percebo a figura adorável da mulher de roupas enormes e compridas adormecida ali, com a cabeça virada de lado.
E quando eu volto a atenção, já me esqueci do que ia fazer.
- Bom dia, ou será que devo dizer, boa tarde? - a voz de Inês é mansa pela primeira vez e me surpreende. É a primeira vez que ela ri para mim sem estarmos brigando, sem sermos irônicas... - Você dorme até tarde sempre aos fins de semana ou é só hoje?
Franzo a testa.
- Ué, algum problema nisso?
- Hm, pelo visto você estava sob o efeito de álcool a noite toda, né? - ela pergunta. - Já se esqueceu que você prometeu que não ia ser mais grossa comigo? Que não íamos mais trocar farpas? Aquele papo foi só da boca para fora mesmo, né?
Ela se levanta e se senta na minha frente na cama. Está com uma cara de quem não dormiu - e depois de ontem, acho que não posso culpá-la -, seu rosto está cansado, é visível que ela tem algumas rugas nos olhos e algumas marcas meio invisíveis, mas porque estou olhando de perto. Ela sorri e estica a mão para colocá-la em meu joelho, enquanto eu me sento na cama, suspirando.
- Eu me lembro de tudo, Inês, relaxa. - Eu comentei, em meio ao suspiro pesado. - Mas eu queria tanto ter bebido alguma coisa naquele maldito leilão só para achar que o que tá acontecendo é coisa da minha cabeça, puta que pariu! - esfrego os olhos, sentindo algumas lágrimas ardendo. As seguro comigo. - Eles não ligaram, ligaram?
Inês nega com a cabeça, parecendo estar segurando o choro também. Ela aperta meu joelho para tentar me confortar, mantendo a mão firme, e sorri de uma forma triste, o olhar profundo em mim, parecendo analisar todas as minhas expressões e sentimentos, lendo minha mente - se é que ela poderia fazer esse tipo de coisa -.
- Ele não vai morrer, (S\N). Ele não pode. - Ela diz, com uma convicção tão grande que me deixa impressionada. Enxugo as lágrimas que descem com as costas da mão. - Eu entendo o tamanho da sua dor, mas você não pode deixar que ela te domine desse jeito. O Tutu vai melhorar.
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AMARELO, AZUL E BRANCO | inês/cuca x you
Ficção Adolescente"Eu não sei diferenciar você de mim." Quando duas almas perdidas e sofridas se reencontram, encontram em si mesmas uma conexão inabalável, quase como um reconhecimento, quase como irmãs gêmeas se reencontrando depois de anos separadas. (S\N), cética...