Família - Cap. 2

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Quanto mais eu olhava menos eu acreditava, Seo Changbin, presidente do clube de box da escola do qual eu fui expulsa pelo mesmo porque bati em uma aluna que estava importunando os outros. Eu fui ajudar e ganhei isso.
Nunca fui com a cara dele, é quieto e tem seu próprio grupinho, se sente superior por andar com os mais "descolados" da escola, Christopher Bang e Lee Yongbok (mais conhecidos como Bangchan e Félix), dois alunos estrangeiros.

S/n: sério? - o olho incrédula e com uma certa raiva - de todas as pessoas logo você?

Changbin: quem é voc... ah, a menina brigona do cuble - ri.

S/n: reviro os olhos - dá pra vc me entregar a mochila? - digo apontando pra mochila da Chun e ele me entrega - vê se não confunde a irmã dos outros da próxima vez - sorrio irônica.

Changbin: ou o que? Vai me bater igual você faz com quem você não gosta? - me encara e cruza os braços, ele sabe como me tirar do sério.

S/n: você sabe muito bem o porquê eu bati neles. Enfim, - digo me direcionando para Lilian e Johyun - acho que já está resolvido, espero que não aconteça novamente, prestem mais atenção nos crachás quando forem devolver as crianças, afinal, é para isso que elas usam um - pego o carrinho que Johyun já tinha trago e vou saindo do berçário quando escuto a voz do Changbin.

Changbin: vê se não bate nas pessoas pelo caminho.

S/n: cala a boca - nem me dou o trabalho de olhar para ele e saio.

✧⁠*⁠。

Chego em casa espumando de raiva, Sun passou metade do caminho chorando, e não era pra menos, acordar no colo de Seo Changbin não deve ser nada agradável.

Assim que passo pelos portões de casa agradeço pelo fato do carro não estar na garagem, significa que meus pais não estão em casa, assim não teria o trabalho de explicar a eles porque Sun estava totalmente vermelha de tanto chorar e eu com a cara mais antipática possível.

Não mencionei, mas meu pai é CEO de uma empresa de automóveis, minha mãe trabalha em um escritório de arquitetura. Temos uma vida boa e uma casa grande, mas não temos muitos empregados, só um motorista, que geralmente leva meus pais ao trabalho e a minha ex babá Susi, que agora é babá da Sun, ambos já são praticamente da família (Susi e o Sr. Jun são casados há anos, e tem uma filha e um neto de 4 aninhos).
Entro em casa e chamo Susi, mas ninguém responde, vejo um bilhete da mesma na mesinha ao lado do sofá avisando que teve que sair mais cedo.

Dei um banho na Sun, tomei o meu e fiz algo pra comer enquanto ela ficava no cercadinho com os brinquedos. Peguei umas frutas e cortei para a Sun, sentei na sala e liguei a TV.

Umas 2h depois meus pais chegaram em casa.

S/n: mãe, pai - cumprimento os dois sem desviar os olhos da tv, Sun tinha dormido de novo no meu colo.

S/p: boa noite, princesinhas do papai - diz abraçando nós duas e beijando o topo de nossas cabeça.
Meu pai geralmente era quieto e tinha cara de poucos amigos, mas em casa ele era um completo babão, o oposto da mãe. Até o pai tinha medo dela quando ficava brava, não demonstrava muito, mas amava a gente e a gente amava ela.

S/m: boa noite meninas - bagunça meus cabelos - como foi o dia?

S/n: nada demais - omitindo o ocorrido no berçário, mas lembrando do bilhete da Sra. Choi - aaah, mãe. Eu preciso que assine um bilhete - sorrio sem graça.

S/p: briga de novo?

S/m: ganhou?

S/p: s/m!!

S/n: eu não tive culpa, eu fui impedir ele de bater em um colega meu, mas ele quis brigar, e sem querer eu quebrei o nariz dele - falo em um tom mais baixo a última frase.

S/m: ri mas logo se recompõe - eu falei pra você não se meter nessas brigas de novo, me dê logo esse bilhete.

Deixei Sun no colo do pai e fui buscar em minha mochila logo entregando pra mãe.

S/p: você tem que deixar de treinar, daqui a pouco minha menininha vai estar lutando no UFC. Não vou suportar ver minha garotinha levando socos - diz fazendo o maior drama.

S/n: fica calmo pai, eu não pretendo ser profissional, é só um hobby. O senhor sabe que meu foco são as fotografias, acalma os nervos velhote - dou um tapinha no seu ombro.

S/p: velhote é a sua ma... - a mãe dá uma cortada de olho pro mesmo que faz qualquer um arrepiar - sua madrinha - ri meio desesperado.

S/m: aqui - me entrega o bilhete assinado.

S/n: valeu, coroa - saio correndo e rindo indo para o quarto enquanto ouço ela gritando e me xingando.

Fiz minhas atividades do dia seguinte, porque eu sou extremamente procrastinadora e deixo tudo para o último momento.

Em meus pensamentos percebo que fui muito rude com a Sra. Lilian e a Johyun, erros acontecem e de fato fazia sentido a confusão de Johyun, o único culpado é o traste do Changbin, terei que pedir desculpas para elas amanhã.

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Desculpem se tiver erros de português. Até o próximo capítulo 😄

Destined - Seo ChangbinOnde histórias criam vida. Descubra agora