Capítulo 16

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Capítulo 16

Autor Narrando.

A dor que se passar em Leo era sem dúvidas enorme e quase impossível de medir, perder alguém ainda mais da família, ou ainda mais alguém que você tem proximidade, ou que você goste, e com certeza terrível. Ele perderá não só sua vó, mas com ela também foi seus sonhos, suas metas, e toda sua esperança, ele não tem ninguém. Leo se sente em um beco sem saída, em um túnel sem aquela luz branca que costumamos dizer, ele se vê a todo momento em desespero, embora tente a todo momento se parecer forte e imbatível, mas dentro dele não existe mais chão, ou não existe mais construção ou quem sabe até base para suportar.

Embora o mesmo se veja acolhido por seus amigos, e principalmente Lucas que logo se prontifica em lhe dá um aconchego, em sua casa e em seus ombros já que o mesmo está sendo um grande amigo e fiel companheiro.

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Deveria ser um dia normal, ou apenas mais um fim de semana, ou mais um último dia de aula, estavam todos reunidos na sala de vídeo na escola onde a professora de sociologia iria apresentar um filme para a classe. Porém para Leo seria o gatinho para desmoroná-lo, ou para destruir sua base, ou o pouco que ainda restava. No final do filme Leo sentirá uma tristeza enorme em seu coração, ao ponto de não conseguir conter as lagrimas que já aparecia em seus olhos, e não ligando para quem estava presente na sala de aula, ele simplesmente cai em choro, sendo imediatamente acolhido por seu amigo Lucas, que mesmo sem saber o que se passa lhe envolve em seus braços.

Seus amigos o tira da sala, todos m silencio, pois, agora sabiam exatamente o que se passava com seu amigo.

o primeiro que ousa dizer alguma coisa, mesmo não tendo as palavras certas para dizer e Lucas.

--- Leo, não sei o que você está sentindo e nem posso tentar adivinhar, mas as coisas vão melhorar.

Leo ainda em silencio, apenas escuta e acena com sua cabeça. Karol rapidamente mais uma vez aproxima lhe dando um abraço mais apertado.

--- Pessoal, agradeço por vocês está aqui comigo, mas se não se importarem eu queria ficar sozinho um pouco. vou sair para distrair a mente, te encontro na sua casa Lucas, pode ser? Diz Leo já se levantando

--- Pode sim, não se preocupa.

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Estava frio, e nublado as nuvens que cobria o céu estavam carregas e como dizem os antigos, preste a chover. Leo está de frente para aquele grande portão, onde as portas estavam abertas uma para cada lado, e com passos calmos e macios seguia até o local exato de onde enterraram sua querida vó. As folhas que cairá do outono, ainda estavam pelo chão, o lugar estava vazio e totalmente em silencio, típico de um cemitério. Não demorou muito e lá está ele de frente com túmulo de sua vó, e como no velório passava alguns flash em sua cabeça, de sua vó deitada naquele caixão, de olhos fechados, totalmente calma e serena, pronta para "renascer" em um novo mundo, ou em um novo lugar.

Ele prontamente se ajoelha de frente onde estava o nome de sua voz, e aquela famosa frase que conhecemos, "jaz aqui".

--- "Hoje a tristeza tomou conta do meu mundo e a saudade bate forte no meu coração. Você partiu e dói muito pensar que seus olhos se fecharam para sempre. Não sei como será o dia de amanhã, mas sei que nunca nada voltará a ser como era, pois você não está mais aqui. Sei que o tempo vai me ajudar a aceitar esta realidade, mas hoje apenas quero chorar. Para sempre recordarei você e tudo que vivemos"

O Filho da VizinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora