Comunidade Indígena de Sipal.
23 de fevereiro de 2019. – 22h45.3 semanas depois.
— Aconteceu de novo? — Maiara pensada no quarto das garotas com uma vela em mãos.Tainá coçou os olhos ainda um pouco sonolenta afirmando com a cabeça, era comum que a azulada não dormisse bem durante a noite por causa de Kaolin que falava enquanto dormia, o que assustava na maior parte do tempo.
— Não só aconteceu, como ela também me bateu. — murmurou a cacheada — Sei que ela não fez por querer, mas ela está piorando a cada noite.
Maiara sentou-se ao lado da cama de Kaolin acariciando o rosto da bisneta que dormia como uma pedra, ver Kaolin ali adormecida lhe lembrava as noites em que cuidava de sua filha, Anahí e anos mais tarde de Isabella era como se Maiara pudesse reviver tudo mais uma vez com Kaolin.
Assim, ela era suficiente para controlar a criança, como sua filha, que era suficiente para controlar, mas não para controlar, como sua filha, que era suficiente para controlar, mas não para controlar a criança, os impulsos que era suficiente durante a noite.
— Bom garanto que ela não vai te perturbar mais a noite. — a mulher projetando seu colar no pescoço.
O colar era pequeno e simples, a corrente de prata com um pingente de dragão prateado com um espaço no meio, o colar estava pela metade o tempo a outra parte do colar foi perdido e encontrado novamente, o que mais nunca encontrou novamente com unhas e dentes, a herança de família do que mostraria a luz do túnel.
— Mas ele é seu amuleto de sorte! A senhora mesmo disse pra mim. — Tainá falou com os olhos arregalados.
— Eu já vivi bastante querida. — riu o mesmo se iluminar no corpo da garota — Agora é a vez de Kaolin cumprir seu papel como a próxima guerreira da família Guanabara. — Maiara levantou-se levantando-se e segurando a mão de Tainá — Esse colar a protegerá assim como me protegeu inúmeras vezes.
— Tenho certeza de que ele não poderá salvá-la dela mesma. — azulada riu levando as mãos a boca — Essa garota é indomável.
— E é por isso que devemos ter todo o cuidado com ela. — Maiara concluiu beijando a testa de Tainá saindo do quarto — Boa noite querida.
[. . .]
24 de julho de 1552.
Brasil Colônia.Uma neblina roxa apareceu espalhando-se por todo o local breves imagens, momentos que Kaolin nunca tinha visto antes. A garota foi se aproximando aos poucos ainda receosa, quando a morena tocou a neblina todo o local totalmente esbranquiçado.
O local era rodeado por um imenso casarão antigo que lembrava Kaolin as gravuras de seu livro de história, mais a frente era possível enxergar algumas árvores aos arredores da propriedade e quanto mais a garota caminhava mais ela descobria, em outra situação a jovem índia amaria se aventurar pela fazenda, no entanto todo seu plano colorido com flores foi água abaixo quando Kaolin ouviu os gritos de uma mulher pelos fundos da casa.
A jovem índia correu em disparada na direção dos gritos sentindo as folhas das árvores baterem em suas pernas a medida que corria Kaolin não sabia o que lhe aguardava e apenas seguiu as vozes alteradas que a levavam a um armazém abandonado.
— ME SOLTA! VOSMECÊ NÃO TÊM O DIREITO DE PRENDER-ME AQUI! — uma mulher tentar tirar suas mãos das correntes.
O homem sorriu confiante levantando o rosto da mulher, acariciando com um sorriso malicioso, pelo que parecia nem o homem e nem a mulher enxergavam Kaolin e por esse motivo a menina pôde ficar no por mais um tempo.
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Kaolin e os Mistérios da Floresta
FantasyOnde uma jovem indígena descobre que pertence a uma família de Guerreiras Amaldiçoadas, obrigada a sair de Gramado às pressas, Kaolin descobre que é a chave para desvendar os mistérios que aguardavam pela sua volta ao estado do Ceará. Com a ajuda de...