Capítulo dezesseis

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CONTÉM GATILHO ⚠️

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CONTÉM GATILHO ⚠️

Dou uma última olhada no espelho, passando a mão no vestido de seda preto e longo, com uma fenda que subia até a minha coxa no lado direito e de alças finas, com um decote profundo.

Suspiro, engolindo à seco quando a única imagem que vejo através do espelho é meu corpo de anos atrás, estou trêmula. Com medo dos sintomas que haviam diminuído e agora, estavam me rondando.

Penso em cancelar com Oliver, me empurrar para debaixo das cobertas e chorar, mas antes que o faça, ouço a campainha tocar, em um susto, dou um sobressalto antes de ir até a porta.

— Fique bem, Lily – sussurro para a minha gatinha, que mia insatisfeita por estar sendo abandonada em um sábado à noite — Prometo que volto antes das dez.

Puxo uma longa respiração no ar, expirando duramente antes de abrir a porta e encarar Oliver, vestido em seu terno azul escuro sob medida e com um sorriso puxando seus lábios.

— Você está linda – sua mão agarra a minha, e instantaneamente minha nuca se arrepia quando ele a leva até seus lábios em um beijo casto — Sou um sortudo.

— Não exagere – digo, nervosa — Você está bem.

— Fiz o melhor que pude para você.

— Podemos ir? – passo a língua em meus lábios secos, com minha respiração um pouco tensa.

Oliver acena com a cabeça e dá espaço para mim, assim que tranco minha porta, saímos até onde seu carro está estacionado com sua mão entrelaçada na minha, minha pele formigando com seu toque, de repente, sinto que talvez tenha sido uma péssima ideia aceitar seu convite.

— Obrigada – agradeço quando ele abre a porta do seu carro para mim.

Ele dá a volta, entrando e deslizando atrás do volante com um sorriso em seus lábios, se inclinando para me ajudar com o cinto de segurança. Sua proximidade me faz enrijecer, encarando meus olhos, ele aperta o cinto com força em mim.

— Agora você está segura comigo – diz humorado, e pisco algumas vezes, soltando o ar que estava preso quando ele se afasta — Você está bem?

— Estou, sim – encaro a janela quando o carro começa a se mover, batucando meus dedos em minha coxa quando sinto seu olhar em mim.

— Sabe que pode ser sincera comigo, certo?

— Sim, estou sendo sincera, estou bem.

— Você nunca me disse como se sente com a mudança de vida – ele entra em uma rua meio deserta, o que me faz engolir em seco e apertar minhas sobrancelhas, cravando minhas unhas no tecido do vestido.

— A rota até a empresa está correta? – questiono.

— É apenas um atalho – explica — Então..? – o olho com meus olhos hesitantes, meu coração martelando descontroladamente contra o meu peito.

THE ICE KING: beyond the darkOnde histórias criam vida. Descubra agora