Capítulo dezenove

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Solto o ar de forma exagerada quando chegamos na mansão de Liam

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Solto o ar de forma exagerada quando chegamos na mansão de Liam. Meus lábios se abrem brevemente em choque quando admiro o hall de entrada do lugar luxuoso.

Não me surpreende que seja protegido por muros tão altos e cheios de guardas por todas as partes. O lugar gritava dinheiro, literalmente, e era tão misterioso e ao mesmo tempo assustador por ter seus muros inalcançavéis que deveria com toda certeza do mundo assustar seus vizinhos.

Ele realmente não se dava bem quando o assunto eram pessoas.

Dou uma girada ao redor com Lily em meus braços, tudo era feito de vidro, cromo e móveis pretos e brancos padronizados impecavelmente limpos. Olho para as janelas enormes que vão do chão ao teto quando passo pelo hall da mansão, em frente, uma sala de estar com sofás brancos e uma mesa pequena de centro feita de vidro.

A TV enorme me faz arquear as sobrancelhas, quase do tamanho de uma tela de cinema, mas era a visão do jardim  repleto por rosas de todos os tipos que me fez ficar com o ar preso em meus pulmões, haviam guardas do outro lado, mas eles não pareciam me ver, o que me fez pensar sobre os vidros serem todos películados.

Ele tinha a visão deles e sabia cada um de seus movimentos, mas eles não sabiam quando Liam os observava, isso me faz pensar que ele realmente exerce controle em tudo que faz.

— Esta é a sua casa? – sussurro em êxtase, olhando em direção das escadas que levam ao segundo andar assim que chegamos à sala.

— Agora é sua também – ele se volta para seus homens, e eu tento ignorar o calor em meu estômago ao saber que estou protegida por Liam me colocar debaixo de sua asa — Estão liberados para descansarem até à noite, irei chamá-los novamente.

— Ok, chefe – Ivan murmura, subindo com Luca para deixar minhas malas.

Suspiro meio trêmula, ciente da presença do homem bem ao meu lado.

— Eles podem nos ver? – aponto com o queixo para alguns guardas postos pelo jardim.

— Não, nunca.

Arqueando minha sobrancelha, travo meus olhos com os de Liam — Você sempre foi assim?

— Assim, como?

— Você controla tudo que está ao seu redor.

Liam pensa um pouco, então me responde — Eu preciso disso. É a minha forma de sentir que estou no comando das coisas, eu preciso do controle para não perder o meu próprio.

— Isso explica algumas coisas – murmuro, olhando para as escadas quando os dois homens gigantes descem por ela, suas expressões cansadas por cuidarem de mim a noite inteira, a culpa me domina quando digo — Bom descanso, rapazes.

Luca assente, sorrindo — Obrigado, não se preocupe com aquele bastardo, vamos pegá-lo e resolver tudo isso.

— Obrigada, Luca – olho para Ivan, ele arqueia uma sobrancelha e balança seus ombros, indiferente.

THE ICE KING: beyond the darkOnde histórias criam vida. Descubra agora