Capítulo trinta e oito

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— Larry! Lily! estou em casa! – gritando aos meus dois filhinhos, removo o casaco ao chegar em casa e o jogo em cima do sofá com as minhas chaves e bolsa após chegar do trabalho

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— Larry! Lily! estou em casa! – gritando aos meus dois filhinhos, removo o casaco ao chegar em casa e o jogo em cima do sofá com as minhas chaves e bolsa após chegar do trabalho.

Lily aparece correndo até mim, o lacinho de seda rosa enrolado em seu pescoço e seus pelinhos branquinhos brilhantes.

— Como você está, madame? – um miar e um balançar de rabo enquanto ela solta um ronronar manhoso faz com que meu coração se aqueça, aliso seus pelos sedosos, sorrindo abertamente quando Larry aparece segundos depois, ainda acanhado e com medo.

Era difícil fazê-lo se sentir confortável ainda, provavelmente porque sofreu muito nas ruas. Para a sorte, Lily estava se sentindo bem com a ideia de um novo companheiro.

— Ei, como você está, rapazinho? – sussurro rouca, estou prestes a me agachar quando ouço meu celular apitar em uma mensagem, pegando-o, é impossível não arquear as sobrancelhas quando vejo que é Liam.

"Qual o nome do seu novo namorado?"

Gargalhando, nego com a cabeça, as memórias do seu rosto em choque mais cedo me faz sorrir ainda mais enquanto digito sua resposta.

"Ainda pensando sobre isso, senhor Fletcher?"

Não demora muito até que ele responda.

"Foda-se, diga-me o nome do desgraçado."

Sabendo que ele não irá encontrar um namorado inexistente, respondo imediatamente.

"Larry Robson."

Vejo-o digitar, ele para por alguns segundos e continua. Até que sua resposta está em meu chat, roubando-me uma gargalhada espontânea.

"Isso nem mesmo é nome de gente decente."

"Pois fique sabendo que ele é sim, muito decente. Se me der licença, senhor Fletcher, tenho que dar minha atenção a Larry no momento."

Desligando o celular, o jogo de volta no sofá e dedico toda a minha atenção enquanto pego Larry em meu colo e começo a fazer os curativos em seu corpinho machucado e frágil durante os últimos minutos.

— Prontinho! – o ouço miar em agradecimento e gargalho — Quem quer jantar?

Vou até a cozinha com ambos atrás de mim, depois de colocar os saches para eles, lavo minhas mãos cuidadosamente, removendo toda a sujeira por debaixo das unhas e entre os meus dedos, em seguida, passo álcool em minhas mãos e deixo secar por conta própria, evitando pegar alguma doença das feridas de Larry.

Pegando a comida que eu havia comprado na volta para casa, termino toda minha refeição em minutos, feliz que assim que terminei, não foi no banheiro a primeira coisa que pensei.

A terapia de fato estava me fazendo bem.

Limpo as louças e vou até meu quarto, tomando um banho rápido e vestindo uma das camisas enormes de Liam que havia ficado por aqui, e um short que ia até o meio das minhas coxas para me sentir confortável.

THE ICE KING: beyond the darkOnde histórias criam vida. Descubra agora