Corações

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Dostoevsky se direcionou à sala e Nikolai subiu as escadas se escondendo, chegando a sala lá estavam dois policiais juntamente com Ranpo e Poe.

— Qual a honra de suas visitas? - Fyodor disse seriamente.

— Queríamos fazer umas perguntas e onde estava o senhor Dostoevsky? - Ranpo sorriu.

— Minha vida pessoal não vem ao caso, quais seriam as perguntas? - Fyodor disse se sentando no sofá e Ranpo o olhou irritado.

— Poe e Yukio podem vasculhar sua mansão apenas por precaução?

— Não tenho nada a esconder - Fyodor disse tranquilo e assim Poe e o policial começaram a patrulha, Poe no andar de cima e Yukio nos fundos da casa.

Enquanto Ranpo investigava Fyodor ou pelo menos tentava Poe subiu as escadas e Nikolai se escondeu no quarto de visitas, Edgar passava pelos cômodos procurando alguém. Nikolai desesperado tentou se esconder no armário, mas acabou caindo no chão e Poe voltou ao quarto correndo vendo Nikolai caído.

— Porque estava se escondendo? - Poe disse com uma arma virada para Nikolai que ergueu os braços se rendendo.

— Calma eu posso explicar!

— Explique se então! - Poe disse com a voz um pouco trêmula.

Nikolai ficou em pé com as mãos na cabeça e Poe se aproximava.

— Primeiro posso perguntar uma coisa? - Nikolai disse seriamente.

— Pode - ele disse desconfiado.

— Tem alguém que ama e protegeria de todo mal?

— Como?!

— Se você tiver vai me entender - ele deu um suspiro - eu amo o Fyodor, e espero que você não seja homofóbico - ele sorriu - eu amo ele e o protegerei de tudo mas no momento ele está me protegendo, mandou eu me esconder pois se não eu seria alvo da polícia sabe - ele deu um riso sem graça - e ele apenas quer o bem para mim, já demorei muito a conquistar aquele coração e não quero que ele tenha mais um problema na vida dele então por favor diz que não me viu aqui!

  Poe analisava a história não sabendo se acreditava ou não.

— Me conte mais.

— Nós conhecemos na festa do Osamu Dazai, e daí comecei uma jornada para conseguir aquele coração, mas muitas coisas ainda me impedem de certo jeito e um deles é meu pai que me odeia por gostar de homens - ele disse calmamente e sorrindo.

— Como você sorri falando isso?

— Meu amor é maior que minha raiva você entenderia se amasse alguém.

— Eu amo alguém sim - ele disse um pouco envergonhado.

— Eu chuto que seja o detetive Ranpo! - Nikolai riu ainda com a mão na cabeça.

— Como você….

— Eu nem te conheço mas o jeito que você olha para ele é muito apaixonado.

— Eu gosto sim… namoramos - Poe sorriu um pouco.

— Arrasou viado - Nikolai riu.

— O que? - Poe disse surpreso.

— Quer dizer meus parabéns, mas então por favor me ajude pelo meu amor!

— Mas o Fyodor é um dos principais suspeitos…

— Edgar Allan Poe por favor!

Poe abaixou a arma e disse seriamente.

𝓓𝓸𝓾𝓬𝓮 𝓐𝓶𝓮𝓻𝓽𝓾𝓶𝓮  (Fyolai)Onde histórias criam vida. Descubra agora