•006 T2•

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16 de junho de 2016, 18:15

Eu não acredito nisso! É a loja de fantasias!- Helena bate os braços olhando para onde deu o endereço dado por Maria Joaquina.

— Eu sabia que tinha ouvido a voz da Maria Joaquina.- Cirilo se relembra.

— Muito sinistro! Ela tava pertinho!- Valéria aponta.

— Tá mas, e agora, o que a gente faz?- Jaime cruza os braços.

— A gente pode entrar lá e...- Kokimoto começa.- Ah, sei lá.

— Como assim, gente? Entrar lá e...- Professora tenta dizer, mas é interrompida por todos correndo para dentro da loja de fantasias.

Sigo os alunos, e corro até o interior da loja, vendo a senhora atendente confusa andando com sua bengala.

— A gente veio buscar a Maria Joaquina!- Valéria grita.

— Ah! Fantasia de colombina, tenho várias!- A moça sorri, e todos berram raivosos.

— Mas que velha surda!- Jorge bate os braços.

Cirilo corre até uma porta coberta por uma cortina de pérolas brancas seguido por Helena e Valéria.

— Maria Joaquina!- O ouço gritar.

— Meu Deus! Será que ela está lá dentro?- Pergunto entusiasmada à Jaime.

— Só pode! Vamos lá ver!- O mesmo afirma me levando até lá.

— Vamos embora daqui!- Valéria diz aflita removendo as cordas que prendiam a loira.

— A gente precisa tomar muito cuidado, porque os bandidos ainda estão aqui!- A menina diz tirando um lenço da boca que a impedia de falar.

— Vamo, vamo vamo!- Cirilo exclama correndo, enquanto professora pede silêncio.

— Maria Joaquina!- Todos afirmam vendo a menina sair do quartinho, mas logo seu sorriso é desfeito por culpa de uma grande rede caindo em cima da mesma.

A rede não prende somente Maria Joaquina, mas também, professora Helena, Cirilo e Valéria, que gritam nervosos.

Os demais tentam ajudar os presos a sair debaixo daquela enorme e pesada rede, mas sem resultado.

— Ah! Que enorme prazer ver vocês juntinhos, amarradinhos, apavoradinhos!- Gonzales surge de trás do balcão da loja.- Você se lembram do acampamento?

— Eu lembro, nossa, aquilo me doeu muito.- Gonzalito aparece do mesmo lugar.

— Vocês já acabaram com a vingança de vocês?- Helena pergunta extremamente irritada.- Então podem tirar a gente daqui!

— Solta a Valéria, seu... seu... bobão!- Davi arremessa seu videogame em direção à Gonzales, que abaixa no mesmo momento e o aparelho é atirado na parede.

— Davizinho! Seu jogo!- Valéria lamenta.

— Nossa, fui atacado por uma arma mortal!- Gonzales zomba.- Tem mais algum valentão no recinto?

— Eu!- Gonzalito diz e recebe um empurrão de Gonzales.

— Calem suas boquinhas! Vocês vieram aqui para sofrer!

— Aqui nenhuma criança vai sofrer!- Didi Mel entra, chocando a todos.

— Didi Mel!- Os alunos vibram.

— Ó! A grande Didi Mel! O que você vai fazer? Um showzinho para a gente dançar?- Gonzales ri.

— Eu não, mas eles vão!- Didi aponta para a entrada, que surgem dois enormes e fortes seguranças de terno preto, que correm até os bandidos.

NEVERMIND • Jaime Palillo •Onde histórias criam vida. Descubra agora