Trials and Tribulations (freenbecky)

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Rebecca se sentou no carro, com as mãos apertando o volante com força, a cabeça 
apoiada em cima deles e com os olhos fechados. Ela respirou profundamente na tentativa de limpar a cabeça. O que diabos ela tinha pensado? Ela se questinou batendo sua cabeça contra o volante suavemente. Rebecca não conseguia entender o que a havia possuído para fazer algo tão estúpido.

Havia uma razão para manter seus sentimentos em segredo, uma razão muito válida. Não foi porque ela estava com medo da rejeição de Freen, embora ela admita que tinha inúmeros debates internos sobre a reação da menina. Não, era o silêncio  na verdade, devido a razões muito menos egoístas. Freen era vulnerável, ela estava lidando com um monte de estresse: sua saúde, a escola e rebecca não queria acrescentar mais essa situação. Rebecca era feliz em ser
amiga de freen, mais do que feliz de fato.

Passar um tempo com freen era melhor do que nada e sua felicidade significava mais para rebecca do que a dela mesmo. Rebecca tinha mantido seus sentimentos porque no fundo ela sabia que Freen precisava dela mais como uma amiga do que como uma namorada. Agora, tudo foi arruinado e havia uma possibilidade muito distinta que ela perderia completamente freen, tudo porque ela não conseguia manter a boca fechada. Rebecca  bateu a cabeça contra o volante novamente. 

"Merda. Merda. Merda. Merda."

Ela respirou fundo mais uma vez tentando livrar-se do medo aterrorizado que parecia ter consumido todo o seu corpo. Rebecca tentou lembrar o que ela estava pensando quando confessou tudo para Freen, mas a verdade é que ela não estava pensando. Naquele momento ela se sentia bem e não podia ignorar a ação de finalmente ter falado as palavras que ela desejava dizer desde o primeiro dia que elas se conheceram. Pela primeira vez, Rebecca tinha tomado seu próprio conselho e deixado o coração governar suas emoções. Ela parou de cismar com tudo, deixou seu cérebro e sua lógica enlouquecedora e fez o que Freen havia sugerido: ela assumiu um risco.

O único problema era que a vida era dolorosa. É uma dor filha da mãe. Assim que havia falado, não teria como voltar atrás. Freen tinha dito a ela que a vida era muito curta e rebecca concordou com esse sentimento de todo o coração. O pensamento de perder freen a assustava. O pensamento de freen nunca saber o que ela significava para Rebecca aterrorizava mais do que qualquer coisa, especialmente porque a sua confiança e autoestima já eram tão baixos. Então ela pensou “Mas que diabos? Qual a pior coisa que poderia acontecer?” Se ela tivesse pensado sobre isso um pouco mais, talvez ela teria escutado a racionalidade irritante que muitas vezes ela se orgulhava de ter e manteria a boca bem fechada.

Em vez disso, ela agora se encontrava sentada sozinha em seu carro, o silêncio mortal que se seguiu a sua confissão suavemente tocando em seus ouvidos. Rebecca levantou a cabeça do volante e passou a mão pelos cabelos querendo se direcionar para o mais longe possível da casa de Freen, para que ela pudesse limpar a cabeça e pensar. Ela rapidamente encontrou as chaves do carro no colo, as colocou na ignição e ligou o motor. Rebecca Olhou para o espelho retrovisor momentaneamente para ver se o caminho estava livre, seu pé encontrando o acelerador e movendo o veículo para longe do meio-fio.

Rebecca estava ganhando velocidade quando percebeu o movimento com o canto do olho e a próxima coisa que ela assimilou era que algo tinha se jogado na frente de seu carro. Ela bateu o pé no freio, o carro parando bruscamente apenas centímetros da pessoa a frente dela que havia batido no capô firmemente com ambas as mãos numa tentativa de se proteger do impacto. A boca de rebecca caiu um pouco surpresa quando ela finalmente percebeu que era freen que estava olhando para ela do outro lado do parabrisas e voou para fora do carro, sua preocupação com a outra garota que se manifestando como raiva.

“Jesus Cristo, Freen!” rebecca gritou batendo a porta do carro firmemente atrás dela.

“Que diabos você pensa que está fazendo? Você está tentando se matar?” Ela praticamente gritou.