EUA- pt. 1 - #2

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POV: Brasil

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- States! - Exclamei, procurando-o, animado. - Onde raios você está??

-  Bem atrás de ti. - Ele disse brincalhão, me fazendo pular de susto. 

Rimos um pouco e eu corri para abraçá-lo. Poderíamos até ser países, porém nunca deixaríamos de ser crianças por dentro. Era o começo do outono, então ele estava com roupas mais quentes, enquanto eu estava com aquelas roupas leves de primavera brasileira. Ele percebeu isso e tirou de sua pequena mala um blazer. Não estava frio o suficiente para um casaco mais pesado. 

- Por que você veio com estas roupas sendo que sabia que aqui estaria mais frio, Brazil?? - Ele perguntou brincalhão, rindo da minha cara.

- Lá no meu país não está assim. - Eu respondi, revirando os olhos - E quem disse que eu sabia? 

- Você tem que se atentar mais, silly. - EUA declarou, sorrindo. 

- Não é como se você não falasse isso toda vez que nos falamos, cara. - Eu comentei, implicando com ele. - Já perdeu a força. 

- Ainda é verdade. 

Ele então me pegou pela mão e me guiou até a luxuosa limosine blindada dele - porque ele não pode ficar um segundo em público sem ostentar seu poder - onde havia vários fãs dele, querendo autógrafos e favores. 

Ser uma representação de país é como se fosse ser uma celebridade, ou um general. Você possuirá assistentes, seus estados, e presidentes, que comandarão as coisas envolvendo o interior do país. Mas os habitantes nos veem mais como uma personalidade do que um soldado que lutará na guerra.

Os guardas do EUA rapidamente retiraram a multidão para que pudéssemos entrar. Lá dentro era grande e confortável. Os assentos eram de couro, com cobertura de tecidos para que ficasse macio. Tinha uma mesa com bebidas e uma televisão, e a possibilidade de ligar uma luz de balada. É claro que exigi que fosse ligada. 

Eu sentei no meio de um dos assentos e States sentou logo ao meu lado. Ele se serviu de gin e se deixou perder a postura. Ninguém o veria agora. 

- Estava ansioso com sua chegada. - Ele comentou virando-se para mim. 

- Eu também não esperava a hora! Por que estava tanto tempo sem sequer interagir comigo?? - Perguntei curioso sobre a resposta. 

- Ah, só a mesma merda de sempre: Dinheiro, negócios internacionais, projetos, muita coisa. Não sei como você não tem esses problemas! 

- Eu tenho muito mais! Porém meus assistentes estão encarregados desse trabalho. Eu sirvo mais para relações com o exterior e batalhas. 

E então a conversa passou para nós trocando experiências desde que nos vimos pela última vez.

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POV: EUA

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Enquanto ele contava sobre seus problemas com eleições, eu não conseguia ouvir muito atentamente. Apesar de minha mente sempre estar cheia de problemas, como obtenção de petróleo e Rússia, eles não a ocupavam. Tudo que eu via era como Brasil havia mudado. 

Ele estava mais forte, se expressava melhor quando falava com os outros e parecia mais confiante. Ele havia conseguido de volta o reluzente brilho em seu olhar, que eu não via fazia muito tempo. Sua pele continuava impecável, e seus cabelos ondulados ainda me faziam querer mexer. 

Terceira Guerra Mundial Por VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora