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POV: EUA
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- Estados Unidos. Por favor não se refira ao China desta forma. - A voz firme e calma da Distrito Federal ecoou pela sala de reuniões do Palácio da Alvorada, Rio de Janeiro concordava com seus braços cruzados e um olhar preocupado.
O clima da sala era tenso, minha postura, irritada. Tinha acabado de estourar com a capital brasileira, e estava de pé com as mãos duramente contra a mesa. Respirando pesadamente, cai para trás no assento com um suspiro frustrado.
Por mais que eu desejasse que Brasil fosse tratado com um pouco mais de mimos, este costume dos estados de nunca descumprir o juramento de neutralidade externo brasileira sempre me irritou. Talvez todos ainda possuíssem cicatrizes da Era Ditatorial Brasileira - que sinto-me péssimo por não me arrepender de incentivar - e por isso evitem a violência, ou simplesmente confiam em Brasil.
Confesso, era irônico ver Rio de Janeiro, com tantos problemas de violência nas áreas periféricas, defendendo que a Nação permanecesse neutra. Pelo menos, isso era o que Brasil me contara.
- I don't understand. - Resmunguei, meu olhar baixo e minhas sobrancelhas abaixadas também. - Your representative, Brazil, is being held hostage by USSR and all you are going to do is wait??
(Eu não compreendo. - ... - Seu representante, Brasil, está sendo mantido refém por URSS e tudo que vocês farão é esperar??)
- Fala em português, gringo arrogante. - São Paulo demandou, encostado na parede somente acompanhando tudo em silêncio. Distrito Federal lançou um olhar sujo para o mais velho, antes de abrir a boca novamente.- Nós obedecemos às regras impostas pelo Brasil. Por mais que todos estejamos preocupados com Brasil, deixe para que nós e nossos políticos negociemos... - Distrito Federal deu ênfase na palavra negociemos, o que só fez com que eu deixasse um suspiro irritado. - ... Pela devolução dele.
- Não se meta nos nossos assuntos, estadunidense. - Amazonas decidiu falar, levantando-se e olhando para mim com desprezo. Ela era um estado muito conhecido por seu desprezo por imigrantes, no geral. Encarei-a de volta com a mesma intensidade. - Você já não manda mais nessas terras.
O silêncio que caiu na sala era desconfortável, quebrado somente por uma risada abafada do paulista. Distrito Federal tossiu para chamar a atenção de todos novamente, tentando manter as relações cordiais.
- Não se preocupe, EUA. Nós estamos cuidando disso já. - Ela tranquilizou-me com um aceno de cabeça. - Somente repito que não iremos tomar nenhuma providência militar, nem assumir lados nessa guerra. Manteremos nossa nação fora disso.
Não era simples assim. Jamais seria. Brasil estava preso em território soviético. Claro, havia o fator que ele seria um excelente aliado, porém ele caso URSS viesse a libertá-lo de livre e espontânea vontade, havia a chance dele entrar para o lado do russo.
E isso não era uma opção.
Não é como se eu fosse ouvir qualquer um desses estados. Eles não são nada comparados ao todo.
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Terceira Guerra Mundial Por Você
Fiksi PenggemarBrasil havia florescido economicamente, militarmente e politicamente. Como a mais nova superpotência, embarcou em uma viagem para visitar todos os seus principais parceiros econômicos. Nunca adivinharia o que aconteceria em sua última parada, ou as...