Rússia - #6

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POV: Brasil

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Fui acordado pelas criadas avisando-me que eram 6 da manhã. Levantei com pouco ânimo, rezando para que houvesse café em algum lugar, e ao analisar o quarto, percebi que haviam duas cartas e um xícara de café na mesa!

A primeira coisa que peguei foi o café, obviamente. Bebi tudinho com um gole e já me senti acordado o suficiente para ler as cartas. Peguei primeiro aquela que era um papel largado na mesa.

"Brasil, 

    Hoje eu adoeci e não poderei vir ao serviço. Espero que meus colegas tenham entregado esta carta a ti... Deixei a bola de futebol escondida nos pinheiros próximos à praça que jogamos ontem, caso queira se distrair um pouco.

    Увидимся завтра, 

                                               ~ Yelena"

Ah! Fiquei um pouco para baixo que Yelena não viria, mas pelo menos ela deixou a bola no jardim. Logo iria pegá-la, só precisava trocar-me e ler a outra carta. Esta estava em um envelope e selada com cera vermelha. 

"Brasil,

      A reunião é hoje, a partir das uma hora da tarde. Não se atrase."

Pela falta de assinatura e cordialidade, era claramente de Rússia. Não fiquei muito chateado ao lê-la, isso significava que eu poderia voltar para meu território mais cedo! Ele não estava fazendo muita coisa para fazer com que eu quisesse ficar nas terras dele de qualquer forma. 

Coloquei minha roupa e desci para o café da manhã: Grénki, que é feito de baguete amanhecida, 2 ovos e uma colher de açúcar. Desta vez, Rússia não estava na mesa, e comi sozinho. Era um pouco deprimente, então resolvi buscar meus fones de ouvido e ligar um funkzinho para animar o clima. Ele poderia até preferir coisas tristes, mas as minhas tem que ser sempre animadas e coloridas. 

Sem a presença da minha amiga para me manter lá, simplesmente comi rápido e direcionei-me até o pátio para encontrar a tal bola que ela havia escondido. 

Assim que cheguei, corri até as árvores e me meti dentro da mata para encontrá-la. Logo vi um preto e branco da bola em um arbusto. Era fácil de ver caso você estivesse perto, como eu estava, mas de longe era invisível. Peguei ela, dei uma limpada com minhas mãos e testei se ela estava cheia de ar. Passou nos testes, então comecei a treinar ataques. 

Era um pouco complicado jogar sozinho, mas eu podia aproveitar esses momentos para treinar a força do meu chute, dribles, e minha precisão. Era ali que eu podia errar feio, sem me julgarem ou dizerem que minha seleção está perdida. 

Fiquei jogando mais ao menos até às 10h e cansei, então fui finalmente terminar o É Assim que Acaba. É um livro maravilhoso, que me fez chorar em diversas partes. Demorei uma hora para finalmente acabá-lo e percebi que eu ainda teria que esperar três horas. Uma hora para o almoço, pelo menos. Fui até meu quarto e fiquei jogando Subway Surfers até me entediar, o que aconteceu em trinta minutos... Eu até ficaria no tik tok, porém não tinha chip do país! E cheguei à conclusão de que não queria falar com Rússia se não fosse necessário. 

Fui atrás de algum funcionário que pudesse ir comprar pra mim, e rapidamente alguém conseguiu um. Assim que o coloquei em meu celular, parti para verificar minhas redes sociais e notificações. Oh! Mensagem do Argentina. 

Terceira Guerra Mundial Por VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora