Quando Entrapita percebeu que poderia ligar o portal, as princesas se reuniram. E se dividiram entre continuar as pesquisas ou proibir por ser perigoso demais em nível universal.
Adora teve um voto óbvio: continuar, procurar pela rainha Ângela e a resgatar. Já Scorpia respeitosamente falou que achava perigoso, exigia gastos demais e votou contra. Perfuma foi contra a esposa, Frosta seguiu Scorpia, Mermista se absteve. Ela estava grávida e só queria ir embora.
Glimmer ficou com o voto decisivo e pediu a opinião de sua general, até agora quieta. Catra engoliu em seco antes de começar a falar.
— E-eu acredito que nada é mais justo que você decidir, Sparkles.— a morena desviou o olhar como se fosse uma criança num quartel novamente.
— Eu quero a sua opinião, Catra.
Adora apertou sua mão em cima da mesa, a morena mordeu o lábio.
— Eu acho que.. nós finalmente estabilizamos a magia no universo. E depois de tantas reuniões infinitas diplomáticas, o universo está em paz. E-eu não acho prudente arriscar com um portal que pode, mesmo com chances menores, destruir tudo. Como aliança nosso dever é proteger nosso povo. Garantir paz e prosperidade. E o temos aqui.
Glimmer assentiu.
— Ok.
Catra se recostou no acento, Adora entrelaçou os dedos nos dela forçando um sorriso orgulhoso. Mesmo que o discurso da morena tivesse sido contra o dela. Adora se tornara uma amante da democracia com o passar dos anos. Ela protegia a todos e sempre fazia o certo aos seus olhos. Mas ela também aprendeu facilmente a respeitar e ouvir.
— Então meu voto é contrário. Entrapita, você pode focar em outros projetos.
E então, naquela mesma tarde, Finn estava ignorando Catra.
Elu saia quando ela se aproximava, a mal encarava. A morena não podia entender.
— O que foi, gatinhe? — perguntou ela, enquanto elu fazia seu dever de casa.
— Você é um monstro! — grunhiu Finn, se levantando.
Ela olhou em cima da mesa: dever de história. A Batalha de Lua Clara.
— Você... você tentou matar minha mãe! Você é má! Não quero que chegue perto de mim mais!
— Ei! — Adora entrou no quarto.— O que está havendo aqui?
— Meus amigos tem medo de mim porque mamãe é perigosa.— soluçou Finn.
Catra estava paralisada na cama, pupilas comprimidas, garras apertando as pernas.
— Finn... — correu Adora.— Ei! Não...
— E-ela.. — elu soluçou de novo.— Ela... m-matou... a.. a ..
— Não! Shh.. — Sussurrou Adora, ajoelhada no chão entre elus. Limpando as lágrimas de Finn. — Deixa mamãe te explicar, filhe.
— Ela matou a mãe da tia Glimmer, mamãe! — disparou Finn, soluçando. Seus ombros pulavam, seus pelos estavam arrepiados e orelhas baixas.
— Finn... — A princesa tentou.
— É VERDADE! — grunhiu ê gatinhe chorando mais e se encolhendo em si mesme.— Não deixa ela chegar perto de mim. Manda ela ir embora! Eu não amo mais a mamãe Catra!
Catra se levantou e saiu. Ela podia ouvir Adora tentando acalmar Finn e a chamando de volta ao mesmo tempo. Mas ela não parou.
Ela caminhou até o quarto delas, fechou a porta e encarou a luz da noite e das lamparinas calma que adentravam o quarto antes de começar a gritar.
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A quebra na linha do tempo
FanfictionCatra nunca esperaria encontrar um gatinhe que tinha seu cheiro e de Adora alegando ser seu filhe e que entrou num portal mágico. Adora não acreditava que a general da Horda se arriscaria tanto por um gatinhe fofo. Mas ela não podia impedir a si...