Capitulo 12: Finn descobre quem sua mae foi.

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Quando Entrapita percebeu que poderia ligar o portal, as princesas se reuniram. E se dividiram entre continuar as pesquisas ou proibir por ser perigoso demais em nível universal.

Adora teve um voto óbvio: continuar, procurar pela rainha Ângela e a resgatar. Já Scorpia respeitosamente falou que achava perigoso, exigia gastos demais e votou contra. Perfuma foi contra a esposa, Frosta seguiu Scorpia, Mermista se absteve. Ela estava grávida e só queria ir embora.

Glimmer ficou com o voto decisivo e pediu a opinião de sua general, até agora quieta. Catra engoliu em seco antes de começar a falar.

— E-eu acredito que nada é mais justo que você decidir, Sparkles.— a morena desviou o olhar como se fosse uma criança num quartel novamente.

— Eu quero a sua opinião, Catra.

Adora apertou sua mão em cima da mesa, a morena mordeu o lábio.

— Eu acho que.. nós finalmente estabilizamos a magia no universo. E depois de tantas reuniões infinitas diplomáticas, o universo está em paz. E-eu não acho prudente arriscar com um portal que pode, mesmo com chances menores, destruir tudo. Como aliança nosso dever é proteger nosso povo. Garantir paz e prosperidade. E o temos aqui.

Glimmer assentiu.

— Ok.

Catra se recostou no acento, Adora entrelaçou os dedos nos dela forçando um sorriso orgulhoso. Mesmo que o discurso da morena tivesse sido contra o dela. Adora se tornara uma amante da democracia com o passar dos anos. Ela protegia a todos e sempre fazia o certo aos seus olhos. Mas ela também aprendeu facilmente a respeitar e ouvir.

— Então meu voto é contrário. Entrapita, você pode focar em outros projetos.



E então, naquela mesma tarde, Finn estava ignorando Catra.

Elu saia quando ela se aproximava, a mal encarava. A morena não podia entender.

— O que foi, gatinhe? — perguntou ela, enquanto elu fazia seu dever de casa.

— Você é um monstro! — grunhiu Finn, se levantando.

Ela olhou em cima da mesa: dever de história. A Batalha de Lua Clara.

— Você... você tentou matar minha mãe! Você é má! Não quero que chegue perto de mim mais!

— Ei! — Adora entrou no quarto.— O que está havendo aqui?

— Meus amigos tem medo de mim porque mamãe é perigosa.— soluçou Finn.

Catra estava paralisada na cama, pupilas comprimidas, garras apertando as pernas.

— Finn... — correu Adora.— Ei! Não...

— E-ela.. — elu soluçou de novo.— Ela... m-matou... a.. a ..

— Não! Shh.. — Sussurrou Adora, ajoelhada no chão entre elus. Limpando as lágrimas de Finn. — Deixa mamãe te explicar, filhe. 

— Ela matou a mãe da tia Glimmer, mamãe! — disparou Finn, soluçando. Seus ombros pulavam, seus pelos estavam arrepiados e orelhas baixas.

— Finn... — A princesa tentou.

— É VERDADE! — grunhiu ê gatinhe chorando mais e se encolhendo em si mesme.— Não deixa ela chegar perto de mim. Manda ela ir embora!  Eu não amo mais a mamãe Catra!

Catra se levantou e saiu. Ela podia ouvir Adora tentando acalmar Finn e a chamando de volta ao mesmo tempo. Mas ela não parou.

Ela caminhou até o quarto delas, fechou a porta e encarou a luz da noite e das lamparinas calma que adentravam o quarto antes de começar a gritar.

A quebra na linha do tempo Onde histórias criam vida. Descubra agora