Capitulo 13: Catra é perseguida por um gato alienigena.

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Catra abraçou Finn o mais forte que pôde. Ela sabia que se voltasse da missão elu não estaria mais lá, o tempo deles aqui finalmente estava acabando.

— Eu te amo.. mais do que tudo.— sussurrou Catra, abraçando ê gatinhe mais forte em seu colo.

— Eu também, mamãe.— devolveu Finn, sorrindo.— Você vai cuidar de mamãe Adora?

Catra penteou a franja loira delu para trás, sorrindo amplamente.

— Vou Finn. Obrigada por tudo gatinhe.

Ela entregou ê pequene para sua versão futura, e encarou a pequena família que ela tinha em outro universo. Era perfeita.

A acalmava saber que pelo menos em algum lugar lá fora as coisas deram certo. Ela tinha a esposa que amava e um gatinhe perfeite. Com saúde, imaginação, empatia e bondade (Provavelmente puxado de Adora).

Adora do futuro sorriu para ela com aqueles olhos azuis brilhantes. Diziam "vai pegar sua garota" e ela sentiu vontade de revirar os olhos, mas não pode evitar um sorriso triste florescendo.

Finn se voltou para pequena sala de princesas tensas:

— Ei pessoal! Arranhem o bumbum daquele alienígena bobão! — gritou. E de alguma forma, restaurando um pouco do ânimo do lugar. Catra do futuro riu e Adora lhe beliscou. A Rebelião lhe saudou com alguns gritos, palmas ou risadas.



Catra sentia algo lhe seguindo há um bom tempo. Eles estavam alcançando a Zona do Medo quando ela decidiu enfrentar os arrepios e procurar pelo que lhe causava.

— O que foi? — perguntou Perfuma.

A morena procurou por entre as árvores, fazendo sinal para o resto do grupo fazer silêncio.

Lentamente uma espécie de gato alienígena gigante começou a aparecer em frente dos seus olhos, Catra tentou controlar sua respiração enquanto a criatura lhe encarava.

— Catra? — perguntou Netossa, preparando suas teias.

O ser miou, virando a cabeça para a ex general da Horda. Seu pelo se arrepiou quando ela percebeu que entendeu.

— O-o nome é.. o nome é Melog. E.. acho que quer se juntar a rebelião.

Melog se sentou satisfeito, bem ao lado da morena.

— Bem uh.. Bem vindo então, Melog! — sorriu tia Casta.

*

Adora se sentia imersa na água. Ouvindo ao longe seu corpo ser usado e sua magia sugada.

Ela se perdia em sua mente as vezes. Com as ilusões que Prime criava para a manter desacordada da própria mente.

— Hey Adora. — ronronou Catra próxima ao ouvido dela.

— Catra?

A morena sorriu e a beijou, lentamente nos lábios, depois na mandíbula e depois no pescoço, garras subindo pelo estômago dela.

— E-eu..

— Relaxa Adora. Pelo menos uma vez na vida.— sussurrou a morena, passando as pernas ao lado do corpo da loira.

— Catra..

Mas a general não parou, ela continuou descendo os beijos e soltando gemidos baixinhos enquanto seu quadril fazia movimentos maravilhosos.

— Catra, espera..

— Shh! — sussurrou a morena. Arrastando as garras pela coxa dela.

Adora apertou os lençóis. Como elas.. chegaram em Lua Clara em primeiro lugar?!

— Catra..

A morena lambeu desde a base do umbigo dela até quase seus seios. Ok.. Adora estava quase perdendo o controle, quando a morena fez algo estranho: imitou um gato. Ela falou literalmente "miau".

Essa não era a Catra dela.

— Para! — Adora se levantou, segurando os braços da mulher. Mas ela desapareceu no ar junto com o resto do quarto. Prime apareceu na frente dela, sorrindo:

— Eu aproveitaria os bons sonhos se fosse você..

No meio da escuridão que ela estava, conseguiu ouvir algo. Um grito dolorido:

"ADORA".

A voz de Catra.

— O que você fez? — ela sussurrou.

Prime sumiu sorrindo de orelha a orelha. E ela sabia que tinha que tentar recobrar o controle. A todo custo.

Prime voltou a aparecer em sua frente, em uma Zona do medo destruída. Ela gritou e materializou uma espada.

— Adora para! — gritou Catra, ao longe.

— Deixe ela em paz! — grunhiu SheRa, avançando contra Prime em seu sonho.

Ele desviava rapidamente, e as vezes ela se sentia instável, empurrada para trás por algo invisível.

— Sai dessa!

Adora piscou. Ela tinha que acordar. Catra estava ofegante.

— O pesadelo vai começar — sussurrou Prime.

"MAMÃE" gritou Finn.

Adora cambaleou.

— N-nao! Não Finn!

Cordas brancas a prenderam pelos braços e pernas, a puxando pra baixo. Elas também se enrolavam em seu pescoço.

— Vou destruir sua família. — soava Prime.— mas talvez de tempo de recriar a criança.

— NÃO!

— Adora! — chorou Catra se aproximando. — eu tô aqui. Volta pra mim.

Adora ficou imóvel, dor e cansaço a atingindo cada vez mais. E foi então que a mão de Prime apareceu fantasmagoricamente atrás de Catra.

A loira gritou, se libertando das amarras lentamente e em completo desespero. Ela só enxergava Catra.

— CATRA!

— eu estou aqui.— sorriu a morena ingenuamente.

Foi aí que as garras de Prime torceram a cabeça de Catra, a derrubando no chão. Morta.

O sangue de Adora ferveu e ela terminou de se soltar, correndo até seu alvo. Ela ia matá-lo por isso.

Então ela chicoteou a espada com força, abrindo uma ferida no peito do alienígena, mas o que se seguiu foi o sorriso macabro do mesmo.

Foi aí que ela sentiu a dor irradiante na nuca e estremeceu com o choque que se seguiu. Ela acordou? Onde ela estava?

Adora piscou, enxergando que estava segurando a espada com as duas mãos. Bem a sua frente estava... Catra?

Os olhos bicolores arregalados e as mãos tentando estocar o longo ferimento de raspão no peito.

Adora deixou a espada cair no chão em pânico completo, trêmula e com a garganta fechada. Ao mesmo tempo que o baque do metal bateu no chão ela conseguiu alcançar Catra e a segurar do tombo. No momento que ela ia gritar por socorro, sua consciência foi sugada novamente.

Mesmo de volta a escuridão surda e confusa, Adora sabia que nunca sentiu tanto medo na vida.

*

Finn teve um pesadelo, mas diferente do que usualmente acontecia, não teve que acordar suas mães chorando. Bastou vê-las a sua volta, suspirando lentamente enquanto tinham caído no sono encostadas uma na outra de mãos dadas. Ê pequene sorriu e se tranquilizou.

Suas mães poderiam fazer qualquer coisa desde que estivessem juntas.

A quebra na linha do tempo Onde histórias criam vida. Descubra agora