Catra não percebeu que se agarrava protetoramente a sua família até Adora a encarar com um meio sorriso. Lhe lançando aquele olhar de: "voce é fofa, mesmo que nunca admita."
A morena recolheu um pouco das garras e diminuiu o aperto. Soltando um suspiro que não sabia que estava segurando.
— Ah graças a Etheria! — suspirou Glimmer, em algum lugar da sala. Correndo até elas com Bow logo ao seu lado. — Eu vou matar vocês! — anunciou envolvendo os braços em volta da família.
— Vocês assustaram tanto a gente... — suspirou Bow, também entrando no abraço em grupo. E beijando o topo da cabeça de Catra. A mulher revirou os olhos, sorrindo.
— Voce não vai sumir mais, né mamãe? — suspirou Finn, se agarrando a ela.
Catra lembrou que começou toda essa confusão. E uma onda gélida de culpa e angústia a atravessou.
Ela empurrou o sentimento pra baixo. Ela não surtaria perto de Finn. Elu era a única q importava no mundo todo.
— Não. Não, não, não. Nunca Finn. Nunca mais. — ela ê abraçou mais forte, se fosse possível. E beijou o topo de sua cabeça com segurança. — Prometo. Eu prometo. Me desculpe.
Adora passou o braço pelos ombros dela e a puxou para perto. Massageando seu ombro.
— Desculpa.— suspirou ela, enfiando o nariz na cabeça delu.— Desculpe, Finn.
Glimmer e Bow ês encaravam preocupados, mãos apoiadas nos joelhos. Sentados no chão também.
— Desculpa também mamãe.— soluçou elu.— E-eu não te acho malvada.
Catra não pode mais conter as lágrimas, que explodiram com um guinchado que ela estava guardando há meses. Adora ês abraçou mais forte. Beijando a testa de sua esposa e massageando seu filhe.
— Tudo bem. Tudo bem.— repetia a loira. Chorando também. Olhos vermelhos e lágrimas escorrendo até os lábios avermelhados. — Estamos bem agora.
— Ainda não! — gritou Entrapita.— Vocês devem ver os paramédicos imediatamente!
Estranhamente, a frase retirou um sorriso de Finn. Um sorriso aliviado. Um sorriso que poderia limpar quaisquer lágrimas de suas mães.
A mente de Catra so começou a acelerar novamente mais tarde. A noite. No banho. Depois de garantir que Finn estava bem, não havia um arranhão, ou possível problema futuro. Elu comeu e estava cansade. Então foi pra sua cama em Lua Brilhante.
Ela foi tomar um banho depois. Catra tinha grandes problemas com banheiras depois da experiência com Prime. Mas Adora ensinou como poderia ser relaxante com o passar dos anos. Talvez hoje não fosse um dia para tentar. Mas talvez em algum nível, ela estava tentando se punir.
— Elu dormiu.— anunciou Adora entrando no banheiro.
Catra forçou um sorriso.
— Eu estava lá quando elu pegou no sono.
Adora assentiu. Mexendo nervosamente nos dedos. Catra mordeu o lábio, ela não merecia sua esposa. Ela não merecia...
— Entra comigo.
Os olhos azuis se voltaram para banheira. E a loira desviou o olhar quando começou a obedecer instantaneamente a ordem. E retirar suas roupas.
Catra respirou, tentando acalmar a turbulência dentro de si, enquanto sua esposa se sentava lentamente a sua frente na água quente.
Adora se aproximou lentamente dela e puxou seu rosto para um beijo. A morena retribuiu, orelhas baixas apesar da intensidade do beijo.
— Desculpa. — sussurrou ela quando se separaram. Adora tentou a calar com um breve beijo. Não funcionou. — Desculpa.
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A quebra na linha do tempo
FanfictionCatra nunca esperaria encontrar um gatinhe que tinha seu cheiro e de Adora alegando ser seu filhe e que entrou num portal mágico. Adora não acreditava que a general da Horda se arriscaria tanto por um gatinhe fofo. Mas ela não podia impedir a si...