Capitulo 5 - Depois, com a sua irmã

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Pov Rudolph

Faz 3 messes que eu beijei o Tony!

Pelo o que conversamos, já esquecemos daquilo, ou pelo menos...ele diz que já.

Eu não consigo esquecer, os lábios dele tinham gosto do mel mais doce que posso imaginar, sendo completamente viciante, a forma que sua boca e sua língua invadia a minha como se fosse um local totalmente novo, uma nova forma de um ecossistema completo.
Tão lindo, tão irresistível, tão viciante.

Tenho tentado achar brechas para recriar o momento do beijo, a adrenalina, o coração acelerado, meu rosto pegando fogo, quero isso de novo, era como um turbilhão de borboletas no meu estômago de uma vez só, implorando por mais.

É assim que é o amor? Se for estou adorando experimentar, é incrível a sensação de amar, se isso for um sonho não me acorde por favor.

O problema é que ele tem me evitado um pouquinho, porquê minha irmã entrou no meio da nossa "amizade".

- Oi Rudolph, turu bão?

- Oi tony stark. - Chego perto dele e uso minha mão para direcionar seu queixo para cima, o fazendo olhar em meus olhos. - Eu estou bem, e voc-

- TONYZINHOOOO. - Diz Anna me interrompendo, ela praticamente pula em cima dele...vindo em uma velocidade sobre-humana, provavelmente escutou nossa conversa de longe.

Fala sério que garota atirada, tenho certa vergonha em ser seu irmão, mas nunca a faria mal, ou a faria sofrer, ela só quer se encaixar mesmo que não saiba como fazer isso.

- O-Oi Anna, você está bem? - Diz Tony meio desajeitado. Por conta do peso dela ele cambaleia, tentando manter-se em pé.

Ela sai de cima dele e fica entre nós dois, como se já não tivesse cortado o clima o suficiente.
Acho que minha cara de raiva estava explícita porque todo mundo que passava olhava para mim.

Então é assim que é ciúme? Não gostei nem um pouco.

- Agora que você chegou sim.

Ela o olha com certa timidez, atirada como sempre.

O pior é que eles são da mesma sala e em casa ela deixa isso bem claro, até demais.

"Amanhã eu vou ver o Tonyzinho nhe nhe nhe nhe nhe"
Aff

Tony consegue tirá-la dentre nós com dificuldade, ele vem para mim e me dá um abraço apertado, minha cabeça encaixa certinho em seu ombro, e seu cheiro doce invade minhas narinas, sinto aquele cheiro como se fosse uma necessidade básica, como se fosse água. Tão perfeito, o cheiro de praia, de água do mar um cheiro reconfortante como um cafuné numa tarde chuvosa

Sem desfazer do abraço ele diz:

- Ta fazendo o que azulado?

Ele me chama assim as vezes. Minha irmã me observa com uma cara de ódio mas de preocupação, como se ela não quisesse que qualquer coisa assim acontecesse, como se estivesse errado tudo o que eu estava fazendo, mas não me importo, simplesmente taco o foda-se.

Pego nas mãos de Tony e, usando a velocidade de vampiro, o levo até a aula dele, muitos nos olham, olhares curiosos, alguns de preocupação, outros de espanto. Minha irmã corre atrás de nós sem muito esforço.

- Te levando para a aula não tá vendo?

Quando finalmente chegamos em frente a porta de Carvalho escura que era a sala dos dois, puxo ele para mais perto de mim e apoio seu rosto em minha mão, fazendo carinho.

Me perco por um momento em seus olhos, azuis, tão profundos quanto o mar.

- Besta. - Ele diz ainda um pouco tonto da correria. Solta uma risada, olhando para mim e afrouxando um pouco o aperto, ele se distancia um pouco, mantendo suas mãos nas minhas, aperto-as.

Antes que ele entre na sala o observo com atenção examinando cada detalhe do seu rosto, tão lindo e perfeito, suas bochechas levemente rosadas e seus olhos fixos em mim, procurando algo novo talvez? Não sei, mas não quero que o momento acabe nunca.

Pov Tony

A expressão de Rudolph é pensativa, observo suas presas se escondendo dentro de sua boca azulada, chega a ser fofinho, e seus lábios tão macios que poderia beijá-lo de novo.

Eu sei que disse a ele que eu nem ligava mais para o beijo que já tinha esquecido mas...

É muito perfeito e tão...viciante, sinto que poderia beijá-lo mais de mil vezes só de vê-lo.

A Anna pula em cima de mim, de novo.

Aff.

- Vamos Tonyzinho.

Eu odiei esse apelido do fundo do meu coração.
Sua expressão mostra desgaste, e cansaço, além da já anteriormente mostrada animação.

- Anna já falei para não me chamar assim. - Digo tirando-a de cima de mim com uma mão só, pois a outra estava sendo segurada por Rudolph.

Mas em uma coisa ela estava certa, tínhamos que ir para a aula, infelizmente.

Percebo que Rudolph ainda não soltou minha mão, e eu não queria que ele soltasse, mas precisava.

- Cara, eu preciso ir...

Ele faz uma expressão vazia e me encara com os olhos profundos, anteriormente vermelhos mas agora estão em cor preta. Tão escuro mas tudo tão claro ao mesmo tempo, muito..confuso.

- Ok...

Ele solta minha mão e vou entrando na sala.

- Até o recreio. - Digo entristecido.

- Intervalo.

- Ho-ra do lanchinho.

A porta se fecha mas consigo ver ele fazendo uma careta e abrir um sorriso em segundos.

Um amor impossível (Rudony) (reescrita com melhorias)Onde histórias criam vida. Descubra agora