Capitulo 11 - Me serviu com café da manhã

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Pov Rudolph

Depois de ouvir aquelas palavras travei um pouco. Suas lágrimas molham minha blusa.
Tinha medo que não fosse correspondido, amo tê-lo por perto e não gostei de vê-lo chorar, quero acolhê-lo, e lhe fazer feliz.

Desfaço o abraço, olhando seu rosto o avaliando, observando cada detalhe. Coloquei ele na cama e dei um beijo em sua testa.

- Relaxe, quando estiver melhor tome um banho, eu estarei lá embaixo vou fazer seu café.

Desço as escadas e começo a fazer panquecas de mirtilo, minha fruta favorita.

Ponho o avental rosa (que tem patinhos desenhados) e começo a separar os ingredientes.

"Você REALMENTE quer ficar comigo? Você realmente quer esse loiro oxigenado dos olhos azuis?"

As palavras ecoam na minha mente enquanto coloco os ingredientes no liquitificador.

Ele não gosta dos olhos dele? Mas são tão lindos, tão perfeitos...

Reflito enquanto vejo a mistura no aparelho doméstico, girando como um redemoinho.

"Você realmente quer esse homem de busto elevado?"

Meus olhos aregalaram, ele tem inseguranças com aquela parte do corpo?

Mas ele é tão perfeito...eu queria que ele soubesse o quão incrível ele é aos meus olhos.

Eu posso fazê-lo ver aos meus olhos? Se eu pudesse ele perceberia o quão lindo ele é?

Desligo o liquidificador e ligo a boca do fogão na qual se encontra a frigideira.

- Eu vou arranjar um jeito de te fazer ver Tony, eu prometo. - Digo enquanto despejo o líquido na frigideira.

Delicadamente coloco as panquecas prontas em um prato separado previamente, em seguida, corto frutas em pedaços e espalho por cima e em volta, para deixar mais bonito e saboroso.

Quando termino coloco o prato na mesa ao lado de talheres e do pote de mel junto de uma colher, olho para frente e tenho uma linda visão: Tony de roupas largas, as minhas roupas largas, descendo as escadas, a blusa preta com um panda estampado na frente, as mangas curtas são brancas dando destaque a camiseta. Ele também usa uma calça moletom preta.

Tony me encara e eu o encaro de volta, ambos com sorriso no rosto, ele olha para as panquecas e seus olhos brilharam, rapidamente termina de descer as escadas e senta, logo em seguida ele começa a comer, sento na cadeira a sua frente e o observo com um sorriso bobo.

Não demorou muito para ele perceber.

- O que foi?

Eu me assusto levemente com a pergunta repentina e indireto a coluna.

- Sobre?

Ao engolir a comida, o mesmo solta uma risada muito, muito fofa...como eu queria ter gravado para colocar de toque de celular ou para escutar a noite, eu dormiria muito melhor do que o habitual.

Ele se levanta, deixando duas panquecas para trás e vem ao meu lado, sua mão se posiciona no encontro da minha cadeira e a arruma para que eu fique de frente para ele, se inclinando cada vez mais perto de meu rosto, desejei que ele me beijasse novamente, que eu sentisse seu calor novamente...

Ele se aproximou de mim cada vez mais.

Até o momento em que ele repentinamente da um peteleco no meio da minha testa.

- AIIII.

Ele solta uma gargalhada alta, mas não desfaz a pose.

- Você já não está mais tão vermelho agora não é?

Um amor impossível (Rudony) (reescrita com melhorias)Onde histórias criam vida. Descubra agora