Capitulo 15 - Teve aquela aposta

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Rudolph on

Acordo deitado de conchinha com Tony, deitado nas cobertas verde água sujas de orgasmo. O abraço mais forte por alguns segundos, cheirando seu pescoço, minhas narinas são invadidas pelo cheiro de morango, tão bom.

Solto Tony com dificuldade me sentando na cama e olho em sua direção.

O humano dorme profundamente, totalmente nu e sujo com meu e o seu sêmen. Solto uma risada, refletindo no que aconteceu a alguma horas atrás.

Dou um selinho na sua testa e me levanto, sentindo-me sujo por um lado mas satisfeito com o ocorrido.

Pego uma roupa e uma toalha no armário, aproveito para pegar a toalha que joguei no chão, vou até o banheiro e coloco-a no cesto embaixo da pia. Depois coloco minhas roupas e toalha limpas em cima da mesma.

Pego os lenços humidecidos em cima da pia e vou até Tony limpá-lo, não posso deixá-lo nesse estado.

Ainda de pé, passo os lenços pela pele clara limpando todo o gozo que encontro nele, movendo delicadamente para que ele não acorde.

Depois de limpá-lo com eficiência, o coloco na sua cama provisória e o cubro com uma coberta limpa, jogo a coberta suja no chão e em seguida vou até o banheiro, fechando a porta do cômodo.

Entro no Box e logo o registro, deixando a água escorrer por meu corpo.

Não lavo meu cabelo novamente por não ter necessidade, mas lavo o restante do meu corpo.

Depois da ducha, me seco e coloco a roupa rapidamente, depois me olho no espelho.

A blusa vermelha é larga, chegando até metade da minha coxa, minha calça jeans preta não é colada mas também não é muito larga.

Penduro minha toalha no Box e saio do cômodo. Vejo Tony já acordado, olhando para mim esfregando um dos olhos.

Ele boceja e logo em seguida abre um sorriso para mim, parando de esfregar o olho e me observando de cima a baixo.

-Que horas são? - ele diz com um sorriso de orelha a orelha.

Não percebi que não havia visto o horário quando acordei.

- Não sei, ainda não vi - Coloco uma mão na cintura e a outra atrás do pescoço.

Um sorriso malicioso forma em sua boca.

- Vamos apostar? - Ele pisca um olho e eu aceno com a cabeça.

- Quando, fizemos. - Seu sorriso agora é bobo, ele cora um pouco olhando para o lado, faço o mesmo sem sair da pose. - Era cerca de 17:30, então eu chuto que sejam 20h.

- Seguindo a mesma linha de raciocínio eu chuto que seja entre 20:30 e 21h.

Ele olha para mim com uma expressão de dúvida.

- Por que?

Desfaço a pose.

- Por que você dorme muito, eu acordei antes de você nas duas vezes em que dormimos juntos, ou seja, eu possivelmente te acompanhei nesse processo.

Ele parece pensar por um momento.

- Compreensível, então antes das 20:30 eu ganho, depois das 20:30 você ganha.

Aceno com a cabeça positivamente e ando em sua direção, sentando ao seu lado.

- Mas o que eu ganho? - Digo com um sorriso malicioso no rosto, segurando seu queixo em minha direção.

Seu rosto já levemente corado fica um pouco mais vermelho e ele abre um sorriso. Ele segura meu braço e abre um sorriso.

- Você que escolhe, mas se eu vencer eu quero assistir o filme que EU escolher com a comida que EU quiser, e VOCÊ vai ter que fazer a comida e ficar abraçado comigo enquanto assistindo o filme.

- Não vi nada de ruim-

- E não vai poder me tocar. - Ele abre um sorriso de vitorioso.

Meu sorriso malicioso só alarga mais.

- Ok, mas se EU ganhar, vamos ter segundo roud.

Ele excita por um momento mas depois procegue sorrindo.

- Ok, vai olhar o relógio, ou o celular.

Me levando calmamente indo até o celular na escrivaninha, esperando que já tenha passado das 20:30, desejando aos deuses que já tenha passado desse horário.

Pego o celular de Tony e ligo, a tela de fundo é preta com uma Lua minguante e algumas nebulosas.

Mas arregalo os olhos ao ver o horário.

- 20:28.

Tony solta uma gargalhada alta enquanto eu lamento pela perda da possibilidade de qualquer toque.

Viro para ele e o encaro com os olhos relaxados, abro um sorriso sarcástico.

- Nem mão boba?

A gargalhada aumenta de volume e de intensidade, desligo a tela do celular muito frustrado.

- Dois minutos, DOIS MINUTOS.

Ele ri ainda mais alto, nem sabia que era possível.

Continuo olhando em sua direção com o sorriso na face ate que solto uma risada junto dele, não tem como não rir enquanto ele ri, é contagiante.

Vou em sua direção ainda com a crise de risos, me sento ao seu lado, ele já deitado com a mão na barriga que provavelmente dói de tanto rir, já começa a lacrimejar por conta da quantidade de risadas.

Eu o abraço dentre os risos, o virando deixando-o em cima de mim.

- Ei, kskksk

Ele aperta o abraço e já não ri mais tanto quanto antes, minhas risadas acompanham as suas até que paramos totalmente com as gargalhadas.

Ele se aconchega nos meus braços por alguns segundos, o abraço e começo a fazer cafuné em sua cabeça.

Aproveitamos o momento, tudo ao redor se torna irrelevante, só ficar com ele importa no momento.

Ficamos um momento ali, um silêncio gostoso se forma, não há qualquer restigio das risadas mas também não há qualquer clima ruim, um silêncio bom, quase que perfeito.

- Rudolph. - Diz ele o quebrando

- Sim - Olho para baixo para olhar em seus olhos, sua pele clara corada levemente.

- Eu ainda estou nu né? - Coloco a mão em sua bochecha e solto uma risada baixa e sarcástica em sua face.

- Sim.

Ele cora violentamente com a afirmação e esconde sua face em meu peitoral, apertando o abraço.

O abraço com o mesmo aperto.

- Você fica fofo com vergonha. - Coro com minha afirmação.

- Misto quente, pipoca doce e salgada.

Faço careta.

- Que?

- Você perdeu. - Ele diz olhando para mim, seus olhos me prendem. - Vai fazer meu misto quente e minhas pipocas doce e salgada.

Ele sorri vitorioso e eu sorrio de volta.

- Vai tomar banho que eu vou fazer sua comida humaninho carente.

Ele faz cara de bravo

- Eu não sou caren-

O interrompo com um beijo lento e calmo, mesmo que o cheiro dele tenha se alterado, seu beijo continua com o gosto de mel.

Me distancio após alguns segundos, olhando em seus olhos azuis, tão lindos, tão perfeitos que me deixam sem ar.

Desfaço o abraço e vou até a porta, seguro a maçaneta e olho em sua direção.

- Sua toalha está no banheiro pendurada e pode pegar alguma roupa no armário, me encontra lá embaixo.

E saio pela porta, fechando-a e, contra minha vontade, indo até a cozinha preparar comida para um certo pequeno que ganhou uma aposta.

Um amor impossível (Rudony) (reescrita com melhorias)Onde histórias criam vida. Descubra agora