Capitulo 1 - Quando eu esbarrei em você

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Tony on

Oi, se você não leu a descrição, eu sou um menino de 18 anos, que para sua própria sobrevivência tenta esconder o fato de ser ômega.

Eu sou um aluno exemplar e passo a matéria para os alunos do fundão, ninguém vê então não há porque eu me preocupar com qualquer problema que haja sobre o assunto.

Quando não estou estudando, eu gosto de criar histórias, elas sempre são loucas ou impossíveis. Um exemplo é um menino vampiro, ele esconde isso da sociedade para poder usar seus dons ao seu favor e tentar viver uma vida normal de adolescente, mas essas ideias são meio infantis e bobas além do que nunca serão reais.

Eu estou no corredor da escola, sinceramente, estou matando aula, eu já sei a matéria pois me adiantei 2 messes de questões e leitura de livro.
Eu coloco o fone e coloco "addict" para tocar, é da melhor série de todos os tempos.

Me perco na letra, estalando os dedos conforme a batida, tentando me distrair e ignorar as pessoas a minha volta.

Mas eu deveria ter prestado atenção a minha frente.

Porque foi aí que se iniciou
Um sonho inicial.
Que se tornou um pesadelo.

Eu esbarro em alguém que não havia visto e acabo caindo no chão, com a queda fecho os olhos.

- Opa desculpe.

- Não, eu que peço desculpas, está tudo bem?

Abro meus olhos para ver quem é, vejo em minha frente um menino...incrivelmente bonito: tem um cabelo preto armado, sua roupa do colégio é a mais arrumada corretamente que já vi em minha vida, ele fez o uniforme branco e vermelho parecer digno de um desfile de moda, com a gravata vermelha dando destaque na blusa branca e em sua pele...azul? Deve ser impressão por conta da luz, eu acho.

Ele abre os olhos e se ajoelha estendendo sua mão, os olhos dele são em um tom lindo de vermelho, como se fosse cor de sangue mesclada com um rubi banhado a luz do luar, incrivelmente belo.

Falando com todas as palavras em uma só frase: Ele é incrivelmente gostoso.

- Você se machucou? Está tudo bem?- Ele repete a pergunta.

- A, s-sim, peço desculpas. - coloco minha mão sobre a sua estendida, sua pele fria me traz um leve calafrio.

- Relaxa, eu que te derrubei.

Ele me ajuda a levantar, acho que está ficando um clima estranho por eu estar o encarando por muito tempo. Desvio o olhar rapidamente para que não piore a situação, eu sou tão idiota, fala sério, não é a primeira vez que eu vejo um gostoso assim ao vivo.

Ao olhar para o lado percebo que não me apresentei.

- Meu nome é Tony.

- O meu é Rodolph. - Até o nome é bonito puta que pariu.

Mas mesmo que eu diga que ele é gostoso e que fiquei o apreciando como um idiota, mesmo que eu nunca tenha o visto na vida, suas feições, sua pele, sua fala, tudo nele me parece estranhamente familiar, como se eu já o tivesse visto em algum lugar.

- Nome legal. - legal é pouco.

- O seu também Tony stark. - ele brinca.

Ri um pouco da piada, 2 segundos de conversa e já me deu um apelido.
Conversamos sobre tudo, como se nos conheceremos a anos, era mágico.
Perdi a noção do tempo, e só reparei no horário quando ouvi o sinal bater.

Vou até minha sala dessa vez, é aula de História, a única na qual eu não adiantei matéria, então tenho que ir.

Porem, o assunto foi um passado a uns dois anos (aff, ela nem planeja as aulas), pego meu caderno, ele é decorado com balas de pistolas e alguns heróis, infantil mas serve para minhas anotações e criações. Como não tenho nada a fazer vou ao meu hobbie favorito: minhas criações, é bom para aliviar o estresse.
Tenho algum pressentimento hoje, como se algo surreal fosse acontecer, espero que seja real

Um amor impossível (Rudony) (reescrita com melhorias)Onde histórias criam vida. Descubra agora