capítulo uno

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Manjiro Sano

Observo as nuvens no céu azul, respirando fundo enquanto meus pensamentos se tornam cada vez mais confusos

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Observo as nuvens no céu azul, respirando fundo enquanto meus pensamentos se tornam cada vez mais confusos. Ser adolescente é confuso, se ver apaixonado pelo seu melhor amigo — Também homem. — é mais confuso ainda. Ver uma pessoa próximo a você o beijar é ainda mais confuso.

Eu não queria sentir as coisas que senti quando minha irmã, emma, beijou meu melhor amigo, Draken.

Mas eu senti, e não sei como olhar na cara dos dois agora. Então só estou fingindo que nada está acontecendo, enquanto eles não falam nada.

E por Deus, eu espero que eles não falem nada nunca.

— Comandante? — Kisaki aparece, ficando de pé ao meu lado.

Eu estou deitado na grama, e ele somente ficou de pé, Hanma ficou alguns metros atrás sem falar nada.

— Pois não? — Me sento, meu braço ficando apoiado em meu joelho.

— A reunião que o senhor solicitou, estão todos esperando. — Ele ajeita os óculos ao falar. Eu suspiro.

— Certo, certo. — Me levanto e vou até minha moto, subindo nela. — Os comandantes estão lá?

— Sim, todos.

Aceno e acelero, indo até o santuário onde ocorre as reuniões da gangue. Assim que chego, vejo Takemichi com Hinata, sua vice-comandante e namorada. Mitsuya está com Hakkai, e Baji está com Chifuyu e Kazutora. Pah-chin e peh-ya estão conversando e Kisaki e Hanma se juntam a um grupinho de membros. Draken também está lá, conversando com minha irmã.

Shinichiro e Izana estão lá, com wakasa e kakucho.

— Pois bem, está faltando alguém? — Os irmãos Kawata negam e eu olho para todos os comandantes e seus vices. — Temos um tópico urgente para discutir agora. Uma nova gangue declarou guerra contra a Toman.

Eles ficam com a postura ereta, as expressões sérias e algo como raiva passava no olhar, mas eles não disseram uma palavra.

— E a exigência para que não ocorra a guerra é que eu me entregue sozinho. — Todos já estavam com as bocas abertas para reclamar, me fazendo revirar os olhos. Que idiotice. — Esse grupo é conhecido por atacar os cidadãos, se essa briga acontecer, não será só a gente que estará no meio, e sim a cidade inteira. Eu tenho que...

— Você não tem que nada, mikey. — Draken levanta o tom de voz, claramente irritado. Minha sombrancelha se arquea e eu o olho surpreso. — Me perdoe, comandante, mas sua segurança é mais importante para nós do que...

— Isso sou eu quem decide, Draken. Não você, nem ninguém da gangue. — Minha voz ressoa fria e sem emoção pelo ambiente. Todos me olham surpresos, por eu tratá-lo assim e por não usar o apelido que sempre o chamo.

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