capítulo diez

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Olho para o rosto sonolento de ken-chin, a expressão serena enquanto dorme.

Já faz alguns dias que estou no apartamento dele, e houve muitas situações estranhas.

Bem, primeiramente Kisaki realmente me passou uma missão. Ela já está pronta, e inclusive os arquivos que estavam faltando para o FBI e a polícia japonesa concluírem o caso do Hanma e do Kisaki estão quase prontos.

Essa parte ai é ok.

O negócio começa a seguir.

Eu tenho dormido com ken-chin, e não necessariamente porque eu quero ou não. Eu ia dormir na sala, até cheguei a ir para lá, mas quando ken-chin acordou e não me viu na cama com ele, o poste ambulante simplesmente me pegou no colo e me levou até a cama.

E ele não me deixou sair, então eu tenho dormido na cama desde o primeiro dia.

Ele não me falou nada, e também não me deu oportunidade.

Por causa da missão que o Kisaki me deu, eu teria que passar uns dias aqui. Mas já está concluída, ou seja, estou liberado para voltar para o meu apartamento.

Mas ken-chin simplesmente me disse que eu "preciso de folga" e decidiu por nós dois de ficarmos aqui até o tempo da missão acabar.

Ou seja, eu tenho um mês com ken-chin aqui.

Não sei nem como lidar com tudo isso, é tudo muito confuso. Ele me dá sinais estranhos.

Ele disse algo sobre não estar com minha irmã naquela época, mas nunca me explicou direito.

Não sei como reagir ou o que fazer, é uma situação que eu não esperava. Eu não entendo o que está acontecendo, porque ele está tão próximo a mim como antes.

Antes daquela confusão toda.

— Bom dia? — Sua voz ecoa pelo cômodo pequeno, eu me remexo entre seus braços.

— Boa tarde. — Ele resmunga e eu acabo rindo, ken-chin nunca gostou de acordar tarde, era sempre eu que fazia isso. — Aparentemente você continua igual em algumas coisas, ken-chin.

— Haha, muito engraçado, idiota. — Ele revira os olhos mas acaba rindo. — Vou fazer algo para a gente comer, o que você quer?

— Não sei. — ele franze a testa, mas nada diz.

— Ken-chin? — Encaro seu rosto com dúvida.

— Que tal se a gente sair para comer? — Ele me puxa para seu peito, me deixando envergonhado e surpreso ao mesmo tempo. — Podemos ir naquele restaurante que você gostava, é aqui perto.

— Tem certeza? — Fico animado, nunca mais eu comi lanches com bandeirinhas. — Posso pedir o lanche...

— Infantil porque vem com bandeirinha? — Ele completa minha pergunta rindo. — Claro que sim Mikey, você só ia lá por causa delas.

— Isso não é verdade!

Na verdade é sim, o lanche é bom, mas é como qualquer outro. O lance era as bandeirinhas.

— Claro que não é! — Ele ri mais ainda, mas se levanta e me puxa junto. — vamos nos vestir.

— Ken-chin.... — Manho, porque quero vestir uma camiseta dele. Sempre gostei de vestir as dele, por motivos pessoais.

— Toma. — Ele me entrega uma e sorri, me fazendo sorrir junto.

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