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No intricado emaranhado da vida,
Onde caminhos se entrelaçam com decisões,
Ecoam os ecos de escolhas silenciosas,
Que moldam destinos em diferentes direções.Alguns, resignados, sem enxergar alternativa,
Aceitam fardos pesados que a vida traz,
Carregam o peso sem questionar,
Escolhendo seguir adiante, jamais se refaz.Outros, audazes, desejam escapar,
Rumam para horizontes além do alcance,
Fora da caixa, para nunca mais voltar,
Em busca de uma liberdade sem cobranças.Há aqueles que depositam fé no outro,
Crendo que sabedoria alheia os guiará,
Sem saber ao certo o que devem fazer,
Entregam-se a escolhas incertas, a se arriscar.Mas há também os que escolhem a si mesmos,
Conscientes de que o mundo não os escolherá,
Abrindo caminhos em terras inexploradas,
Forjando o próprio destino, sem hesitar.Alguns optam por se esconder, ocultos,
Sob finas camadas de véus e disfarces,
Escondidos, embora não invisíveis,
Preservam-se dos olhares, sem deslizes.Há aqueles que não escolhem caminhos,
Preferem vagar pelas trilhas dos sentimentos,
Guiados por corações que pulsam vivos,
Em cada decisão, vivenciando os momentos.E alguns simplesmente não querem escolher,
Desconhecem a própria vontade e direção,
Perdidos em encruzilhadas interiores,
Buscam respostas sem encontrar a solução.Mas outros escolhem ser quem são,
Indiferentes às possíveis consequências,
Desafiam os julgamentos e a opinião,
Abraçam a autenticidade, sem desavenças.Há ainda aqueles que fazem suas escolhas,
Guardando-as com cuidado, em segredo,
Pois nem todos precisam saber,
O que se passa em suas vidas, cedo ou tarde.Nas encruzilhadas da existência,
Cada um trilha seu próprio caminhar,
E a liberdade das escolhas é uma essência,
Que nos permite viver, crescer e transformar.∆∆
Em meio à coroa da responsabilidade,
O julgamento fácil se faz presente,
Mas pouco sabemos da adversidade,
Que consome quem está sob o fogo ardente.Quando não somos nós a testemunhar,
Nossos entes queridos em chamas a arder,
Dormindo com medo, temendo acordar,
Carbonizados, num mundo a desfalecer.A verdade crua nos é revelada,
Nossa vida, sempre acima de qualquer outra,
Não somos especiais, nem escolhidos,
Diante das leis da natureza, que tudo esculpe.E mesmo que julguemos mãos manchadas,
De sangue e angústia, em suas trajetórias,
Olhemos para dentro, para nossas almas,
E se pergunte: como agiríamos em suas memórias?Pois em face à agonia do próprio ser,
Diante do horror do próprio corpo carbonizado,
Questionemos nossos valores e saber,
Se manteríamos o mesmo olhar impassível e insensato.É fácil, distantes, filosofar e julgar,
Mas mergulhemos na profundidade da tragédia,
Compreendamos o peso do sofrer,
E a incerteza que permeia a existência em agonia.Pois cada um carrega sua coroa,
Na imensidão trágica da condição humana,
Eis a filosofia em sua face sombria,
Que nos convida a refletir, a compreender a chama.Assim, mergulhemos nas águas profundas do pensamento,
Na inescapável fragilidade de nossa condição,
E que a tragédia nos conduza a um entendimento,
Da complexidade humana, do verdadeiro coração.Quem és tu para julgar? olha para o teu próprio ser, contempla tuas mãos manchadas de sangue, tão culpadas como aqueles que condenas, hipócrita, encara a verdade, a sobrevivência favorece o mais forte, enquanto a empatia apenas lhe serve quando convém e para quem convém.
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O sangue em minhas mãos - Wenclair
FantasyA corte Britânica sempre foi conhecida por ultrapassar os limites monárquicos, e Wednesday Addams, princesa da Britânia, é um exemplo significativo desse comportamento. Mesmo sendo mulher, ela ocupa a primeira posição na linha de sucessão ao trono e...