O sangue em minhas mãos - Wenclair

Canibal.

No abraço sombrio, onde o passado ecoa,
Um arrependimento profundo, uma alma que sufoca.
Como um canibal do amor, provei de sua carne,
Mas agora me lamento, por cada ferida que deixei em sua jornada.

Cada toque, uma mordida que sangrou seu coração,
Cada palavra, uma faca que cravou em sua emoção.
E no silêncio desse abraço, sinto a amargura crescer,
A consciência pesada, arrependimento a me envolver.

Atrás da fachada de amor, escondi minha verdadeira face,
Devorei suas esperanças, em um ato de desgraça.
Hoje, encaro os restos do que um dia foi belo,
E lamento o dano causado, em momentos tão singelos.

Como um canibal em remorso, chorando suas cicatrizes,
Percebo a dor que infligi, o preço alto que você paga.
Em cada abraço, sinto o peso do que destruí,
E desejo poder voltar atrás, apagar o que te feri.

Mas na realidade do amor, nem sempre somos perfeitos,
E deixamos marcas profundas em nossos afetos.
Peço perdão pelas feridas, pela carne que provei,
Mas agora, só resta teu frio corpo,
e o resto de tua carne que devorei.

Perdão...Jenna.

Nas sombras noturnas, és minha única luz,
Quando o frio invade, és meu calor seduz.
Não posso desviar meu olhar, preso ao teu encanto,
Imploro que permaneças, não partas, por tanto.

Às vezes, és estranha em meu leito de afeto,
Não sei se me amas ou desejos ver-me desfeito.
Afastas-me com força, empurras-me sem piedade,
E então, suplicas por minha presença, com ansiedade.

Nas manhãs, grite-me, buscando a redenção,
Cada pequena mentira desperta borboletas em turbilhão.
Teu olhar, um enigma que me faz sentir perdido,
Não sei se sobreviverei nesse amor ferido.

Sangue mancha minha pele, enquanto seguras minha mão,
Teu olhar confuso, não reconhece nossa conexão.
Sangue em meio ao caos, meu coração se debate,
Continua pulsando, mesmo com o destino em rebate.

Jogas um jogo perigoso, mas teu amor é doce e envolvente,
Tuas palavras belas, mas teu coração tem dentes.
Na madrugada incandescente, nossos corpos se abraçam,
E nunca, nunca, nunca, soltas, nosso amor se desgraçam.

Eu...te...amo...Wednesday.

Nos teus olhos mergulho, em profundas águas,
Onde a verdade reluz, sincera e sem máscaras.
Olhos que não mentem, espelhos da alma,
Revelam segredos, conduzem minha calma.

Vejo o sangue que em ti carrega, intenso e pulsante,
A vida que flui, história marcada e vibrante.
E nesse reflexo, meu amor encontro refletido,
Um fogo ardente, um laço jamais esquecido.

No abraço da tua alma, me envolvo sem temor,
Explorando o universo que és, sem pudor.
Cada olhar, uma jornada de descobertas sem fim,
Em teus olhos me perco, me encontro enfim.

Numa dança de incertezas, desvendo quem sou,
Desbravando o desconhecido, me deixo levar ao sopro.
E em teus olhos profundos, encontro minha identidade,
Um reflexo do meu ser, na imensidão da eternidade.

Não sei quem sou, mas ao explorar teu olhar,
Desvendo os mistérios que me fazem deslumbrar.
Neles, encontro a luz que me guia e me fascina,
Os olhos não mentem, são portais para minha sina.

Assim, nos labirintos dos teus olhos eu me encontro,
Um universo a explorar, sem medo do confronto.
Encontro-me em ti, na essência que me abraça,
Em teus olhos, a verdade brilha e não se desfaça.

No último suspiro, meu amor, aqui estou,
Palavras derradeiras, que meu peito implorou.
Mais profundo que um "eu te amo", sincero e amargo,
Um adeus que grita a dor, como um gemido no mundo.

Sinto o toque do tempo, que escapa por entre meus dedos,
Teu corpo e tua alma, como névoa, desvanecem sem medos.
Neste adeus, confesso minhas faltas, peço perdão,
Um coração de dragão, que ardeu em vão.

A tristeza se mescla à despedida, um fardo a carregar,
Os erros cometidos, um eco a me atormentar.
Neste último suspiro, as lágrimas são minhas palavras,
Um pedido de desculpas que se espalha nas lavras.

Se pudesse voltar atrás, mudar o curso do tempo,
Teu amor seria meu farol, eterno alento.
Mas agora, só posso oferecer este último suspiro,
E esperar que encontres paz, em novo giro.

Perdoa-me pelas falhas, pelas feridas que causei,
Meu adeus se mistura com o vazio que deixei.
Deixo-te com meu amor, mesmo que não seja o bastante,
Adeus, meu amado(a), neste último instante.

Que a vida siga em frente, leve-me em tua memória,
Em lembranças vivas, numa eterna trajetória.
Este adeus, profundo e doloroso, ecoará por toda a eternidade,
Um pedido de desculpas, em meu último sopro de humanidade.

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[Notas Finais:
Queria agradecer imensamente as pessoas que me mandam fanart! E venho aqui compartilhar uma que me mandaram da personagem Banster, eu amei 🫂