Narrador
S/n e Kate estão no quarto, Yelena estava na sala de treinamento com a irmã.
Yelena continuava desferindo golpes no saco de areia, liberando toda a sua frustração e angústia. Cada soco era um desabafo silencioso, uma tentativa de aliviar a dor que lhe consumia o coração. A lembrança de Kate, sua ex-namorada, agora apaixonada por S/n, era um golpe duro para Yelena.
Enquanto Yelena golpeava o saco de areia, seu rosto estava marcado pela tristeza e pela confusão. Ela tentava entender o que havia dado errado, por que Kate tinha escolhido outra pessoa. A sensação de rejeição e abandono corroía seu interior, e ela sentia-se impotente diante desse sentimento avassalador.
Os socos de Yelena eram cada vez mais fortes e rápidos, uma manifestação física de sua raiva e tristeza. Ela sabia que precisava encontrar uma forma de superar esse momento difícil, mas no calor do momento, a dor parecia insuperável.
Natasha adentrou a sala de treinamento com passos decididos, seu olhar carregado de preocupação ao se aproximar de Yelena. Ela sabia o quão difícil era para sua irmã aceitar a presença de S/n em suas vidas, especialmente depois de tudo o que havia acontecido. Natasha tomou fôlego e começou a falar com calma, tentando transmitir sua mensagem da melhor forma possível.
– Yelena, precisamos conversar. – Disse Natasha com voz firme, mas gentil. – Eu entendo que seja difícil para você aceitar S/n em nossas vidas, mas precisamos seguir em frente. Ela não é má, e não podemos deixar que nosso passado contamine nosso futuro.
A loira olhou para Natasha, seus olhos carregados de dor e desconfiança. Ela não conseguia enxergar S/n como uma boa pessoa, não depois de tudo o que aconteceu entre elas. A ferida em seu coração era profunda, e a ideia de perdoar e seguir em frente parecia impossível.
Natasha suspirou, compreendendo a resistência de Yelena. Ela segurou o saco de areia fazendo a irmã parar de socar, buscando um contato visual sincero.
– Eu sei que S/n errou, e que o que aconteceu foi doloroso para todos nós. Mas precisamos lembrar que ela é minha filha, e eu a amo. Ela merece uma chance de redenção. – Yelena riu e olhou para a irmã.
– Redenção? Não sou Deus para perdoar ninguém! – A viúva negra virou as costas para a irmã mais velha e saiu caminhando para seu quarto.
SN estava deitada na cama, kate estava deitada sobre o peito da pequena Romanoff.
– Eu consigo baixar a guarda com você... – S/n sussurrou enquanto acariciou os cabelos negros da Bishop. – Eu não faço isso com mais ninguém.
Kate sentou-se na cama e inclinou o corpo sobre o da outra. S/n fechou os olhos quando sentiu os lábios da Bishop nos seus.
Kate desceu a mão por cima da blusa de S/n, a arqueira sentou-se no colo da anjo.
– Kate... – S/n sussurrou, kate começou a rebolar no colo da loira.
– Você não quer? – A arqueira questionou beijando o pescoço da loira.
– Quero...mas tenho medo de machucar você. – S/n segurou o rosto da morena. – Tenho medo de me levar e matar você.
– Morrer fazendo sexo parece ser legal... – Kate bricou fazendo S/n rir.
– Eu tô falando sério Bishop. – Kate aproxima os lábios dos lábios rosados da filha de Steve.
– Eu confio em você... – Foram as últimas palavras da arqueira antes dela beijar S/n com gana. Kate puxou a blusa de S/n para cima, as roupas foram tiradas com pressa, e jogadas pelo quarto.
A pequena Romanoff ficou entre as pernas da morena e começou a chupa-lá. Kate fechou os olhos e se agarrou nos cabelos loiros da garota.
– Deus...continua S/n... – S/n parou o que estava fazendo e olhou para kate que a olhou brava.
– É estranho você chamar meu avô. - kate empurrou a cabeça de s/n para o meio de suas pernas novamente.
– Não mandei você ser neta de Deus. Agora volta a me chupar. – Ordenou e s/n segurou com firmeza nas coxas da kate e fez como foi mandado.
A morena segurou nos lençóis com força, s/n olhou para Kate que manteve seu olhar na loira. Os olhos de SN estavam vermelhos, as asas apareceram em suas costas.
Kate não se amedrontou, ela puxou s/n para cima e começou a beijá-la com amor. S/n com cuidado entrou na Bishop, a arqueira gemeu ao sentir os primeiros centímetros. S/n entrelaçou a mão na de kate e a levou para cima da cabeça da morena.
– Eu te amo... - Kate sussurrou antes de revirar os olhos.
O coração da S/n começou a sambar em seu peito.
– Eu te amo kate Bishop. – S/n falou e beijou os lábios da morena.
E naquele quarto elas fizeram amor, no quarto ao lado Yelena chorava ao escutar os gemidos de sua ex namorada. S/n olhou para o lado e kate dormia tranquilamente, ela sabia que a batalha seria na madrugada. Mas o medo de não conseguir proteger a Bishop a consumiu. Ela beijou a testa de kate e se levantou da cama, vestiu suas roupas e saiu voando pela janela.
Sentindo o peso da iminente batalha, decidi fazer uma visita a uma pista de corrida próxima. Ela está diante de um carro em alta velocidade, prestes a dar uma volta, quando decide parar e refletir. S/n fecha os olhos, sentindo o vento e o barulho dos motores ao seu redor, e começa a rezar.
Enquanto suas palavras se elevam em uma prece silenciosa, o ambiente ao redor de S/n começa a se transformar. Gradualmente, tudo fica paralisado. Os carros congelam em suas posições, as pessoas param de se mover e até mesmo o vento parece desaparecer. Uma atmosfera sagrada envolve o local, anunciando a presença divina.
Nesse momento, Deus desce em toda a Sua glória e majestade. A luz intensa irradia de Seu ser, preenchendo a pista de corrida com uma luminosidade divina. S/n abre os olhos e diante dela está a figura imponente de Deus.
– Você finalmente tirou aquele sentimento do seu coração. – Ele falou e se aproximou da neta.
– Vamos dizer que uma arqueira me fez querer ser alguém melhor. – S/n respondeu sarcástica.
– Ela é seu ponto fraco, mas isso não significa que você iria se apaixonar por ela. – ele revelou, fazendo S/n ficar surpresa.
– Então é real? Eu me apaixonei por ela e não por causa que ela me deixou vulnerável. – Deus tocou o rosto de S/n com delicadeza.
– Foi real, é real. Você irá amar ela para sempre. – S/n deixou uma lágrima cair. – Você pode escolher em ser o caos ou ser a luz.
– A luz. – S/n respondeu olhando para seu avô.
– Já sabe o que tem que fazer. – S/n concordou.