O resto do dia não saímos de casa, li alguns livros, assisti TV com a Bella e jantamos pizza.
Agora são nove horas da noite e estamos em uma ligação com nossa mãe, que por sinal, está no jogo do Phil.
— sim, mãe. Não precisa se preocupar... Sim ele nos hospedou bem ...— Bella fala pela milésima vez.
Olhando pra janela vejo que uma chuva grossa começou.
Suspiro.
Mal posso esperar pra encontrar com a minha cama.
Fiz uma leve pesquisa e vi que tem uma biblioteca um pouco longe de casa, irei pedir pra que pai me leve de carro, pra voltar? Bem, eu preciso me exercitar de vez em quando.
E o melhor, tem um café não muito distante dela!
Por incrível que pareça, eu estou ansiosa! Esse clima chuvoso, livros e café, se existe algo mais maravilhoso eu desconheço.
Sou dispersa dos meus pensamentos por Bella me passando o celular pra dar tchau.
[...]
Acordo com uma disposição grande.
— bom dia!— cumprimento Bella e pai, descendo a escada.
Logo sou respondida.
— pai, poderia me levar em um local antes de ir ao trabalho?— pergunto, enquanto abro as portas do armário.
Quanto tempo que não faz compras em, Charlie?
Acho melhor passar no supermercado, afinal não podemos viver de pizza. Mesmo que eu queira.
Charlie olha pra mim.
— claro, pra onde irá? Tem alguns lugares que é melhor não se andar sozinha, filha, pode ser perigoso...
— não acho que o lugar onde irei é perigoso. Estou indo pra uma livraria, trouxe pouquíssimos livros, mas também gostaria de passar em um mercado, pelo jeito aqui não tem muitas coisas ...— falo e logo dou um gole em meu suco.
Não costumo comer nada de manhã, um suco já é suficiente pra mim nesses casos. É lei, se por acaso comer de mais ou a quantidade normal que uma pessoa come no café da manhã, passo mal.
— ah, certo! Desculpe, não tive tempo pra fazer compras ainda... Se fizer ficarei agradecido, não sei bem fazer bem essas coisas.— fala, envergonhado.
Fechando a garrafa, coloco-a na pia, pra ser lavada depois.
— então, irei me arrumar.— logo ele acena e passo rapidamente pra meu quarto.
São seis e meia, ou seja, tenho trinta minutos pra me arrumar.
Fecho a porta com tudo por causa da presa, logo arregalo os olhos pelo barulho causado.
— foi sem querer!— grito.
Passo logo pra meu guarda-roupa tentando escolher a roupa adapta pra o clima de forks.
[...]
Olho pra todos os lados da casa de livros, deserta.
Suas paredes são da cor creme deixando o lugar bem confortável a meu ver, suas estantes de madeira escura se destacam, assim como o balcão, tendo sua cor natural.
Atrás do balcão havia um garoto, parecia ter uns quatorze anos.
— S-seja bem-vinda, como posso ajudá-la?— pergunta, por trás de seus óculos era possível ver seu nervosismo.
Ele é bem fofo.
Talvez seja sua primeira vez trabalhando com atendimento ao público?
Posso jurar ver suas mãos suarem pela demora da minha resposta.
— bom dia, gostaria de saber se aqui possui um livro chamado " Madame Bovary", poderia dar uma olhada pra mim?— sorrio, tentando tranquiliza-lo.
— claro!
Não demorou muito pra que ele achasse o livro, mesmo com seu nervosismo evidente, seu atendimento foi ótimo, me explicou detalhes do livro, quando pedi, de um jeito bem impactante, me fazendo ter mais vontade de compra-lo. tenho certeza que passarei lá com frequência.
Agora estou na tão sonhada cafeteira, tentando escolher em quem babar primeiro, no café que me foi entregue ou no livro que está em cima da mesa.
Ignorando o café um pouco, pego meu livro que tanto estava ansiosa para ler.
Bonnie foi a primeira a ler e me indicou, dizendo ser uma maravilha. Simplesmente conta a história de uma mulher pobre, sonhadora com seus sonhos virados para a classe onde ela não pertence.
Bom, eu realmente espero que esse livro seja maravilhoso, pois tive que aguentar muito a Bonnie falar sobre ele.
Movo a xícara pra meus lábios, enquanto começo a ler. Me perdendo no tempo.
Me perdia naquelas palavras, imaginando todos os detalhes.
Assim horas passaram voando.
Se passaram duas horas desde que estou aqui. Já devo ter tomado umas vinte xícaras de café puro, quando me levanto pra minha desgraça e pra felicidade da garçonete.
Depois de pagar, pego minhas coisas e caminho na direção em que vim com Charlie.
Charlie aviso que tem um supermercado por aqui, ou seja, não terei que dar outra volta, poderei comprar no caminho.
[...]
— dez reais?! Que absurdo!— sussurro pra mim mesma olhando para a prateleiras de pipocas.
A embalagem é minúscula e quase toda preenchida de ar, como podem ser tão caras de pau pra venderem a esse custo.
Deve conter ouro misturado.
— sempre aumentando... Não sei como tem gente que compra.— uma voz suave do meu lado é ouvida.
Um pequeno grito sai da minha boca, fazendo com que as pessoas que estivessem por perto olharem.
Erguendo meus olhos consigo ver uma mulher sorrindo... Ela é linda.
Seus traços são delicados e com cachos caramelos extremamente sedosos.
Seus olhos são de cor dourada que se destaca em sua pele pálida, mesmo sendo lindos me fazem questionar se são a cor dos olhos originais dela, ou uma lente bem feita.
Nunca vi alguém que tem essa cor nos olhos.
— me desculpe, querida... Não queria te assustar.— sua voz delicada se desculpa, enquanto um sorriso escapa em seus lábios.
Saio do meu transe, envergonhada. Ela deve ter percebido as encaradas que dei nela agora.
— ah, não se preocupe! Eu só estava distraída hahaha— inclino a cabeça pra o lado e dou um sorriso sem mostrar os dentes.
Ela é realmente linda, mas eu tinha que ficar encarando? Eu fiquei em transe, que saco! Estou envergonhada.
— você é nova aqui? — ela me pergunta.
Como ela- já sei, cidade pequena.
— sou Anne.— levanto minha mão tentando cumprimentá-la.
Seus olhos amorosos me avaliam e parecem relutante em aceitar meu cumprimento.
Abaixo minha mão com um sorriso sem graça.
Bom, ela está certa, não é bom tocar em estranhos.
— bom, vou indo, foi um prazer.— falo tudo rapidamente e me viro, com o meu carrinho já cheio em direção ao caixa.
Não foi revisado!
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𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐀 𝐒𝐖𝐀𝐍
Fiksi PenggemarPor contra tempos, Anne Swan e sua irmã, Isabella Swan, tiveram que se mudar para a casa de seu pai, um local frio e, de acordo com a Anne do passado, sinistro. Lá as duas garotas irão descobrir um novo mundo, um mundo qual não tinham conhecimento d...