Capítulo 11

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SEBASTIAN WERDEN

— Deveríamos parar. — Digo mordiscando seu pescoço.

— Eu não quero parar. — Lara recua e abre o botão de sua calça. — Você quer?

— Foda-se. — Me apoio na mesa e me inclino o suficiente para Lara entender o recado e se deitar na madeira branca.

Nossas bocas se encontram novamente, nossas línguas dançando juntas ao passo que aproveito minha posição entre suas pernas para me mexer contra a sua buceta. Lara ofega quando faço um pouco mais de pressão e seus dedos afundam em meus ombros.

Apoio meu peso em um braço, usando o outro para entrar por debaixo de sua blusa e espalmar seu seio. Minha boca deixa a sua e começo a distribuir beijos por seu pescoço. Minha mão deixa seu seio e agarra sua cintura. Seus dedos abandonam meus ombros e afundam em meu cabelo.

Do pescoço, desço em uma trilha de beijos por seu corpo, meus lábios tocando o tecido de sua blusa até chegar em sua virilha. Seu botão já está aberto, então gentilmente abro o zíper e me coloco de pé antes de puxar sua calça e calcinha para fora.

Uma vez que não há qualquer roupa me separando de sua doçura, estico o braço para pegar uma cadeira por perto e a coloco de frente para a mesa. Com uma satisfação, me sento e abro as pernas de Lara novamente.

— O que está fazendo? — Ela pergunta, apoiando-se em meus cotovelos para me olhar.

— Uma refeição decente.

Os olhos de Lara se abrem um pouco mais, o choque dominando seu rosto enquanto ela me assiste beijar a parte interna de sua coxa. Sem pressa, passo para a outra coxa e traço minha própria trilha de beijos até sua buceta.

Lara ainda me observa quando a beijo entre as pernas, mas quando dou-lhe a primeira lambida e sugo seu clitóris em seguida, ela tomba novamente na mesa e me deixa trabalhar sem qualquer supervisão.

Levo meu tempo estudando suas reações, ouvindo seus gemidos. Minhas mãos se movimentam para cima e para baixo em suas coxas, acariciando-a enquanto degusto seu sabor. Lara se esfrega em meu rosto, incitando movimentos mais rápidos e com maior pressão.

— Sebastian. — Lara arqueia suas costas quando sugo seu clitóris novamente. — Eu preciso de mais.

— Eu te darei mais, princesa. — Insiro meu dedo dentro dela, trabalhando para conseguir relaxá-la. Quando finalmente consigo inserir um segundo dedo, usou minha outra mão para pressionar sua virilha enquanto meus dedos se movimentam em chamado para acariciar seu ponto G.

Suas pernas se cruzam ao redor da minha cabeça, meus dedos e minha boca dedicados em levá-la ao clímax. Um desejo proibido e muito inadequado, mas eu morreria se não tivesse Lara gozando em minha boca. Seus gemidos são sexies para caralho e à medida em que eles se tornam mais altos e frequentes, sei que ela está quase lá.

Suas pernas tremem, seus dedos agarram o meu cabelo e ela se esfrega em mim sem qualquer pudor. Sinto sua musculatura interna latejar, apertando meus dedos dentro dela. Sugo seu clitóris uma última vez e Lara goza.

Seus pés voltam a pousar na mesa, suas pernas bem abertas para mim em toda a sua glória. Retiro meus dedos de dentro dela e afasto meu rosto, usando meu polegar para continuar estimulando seu clitóris e eu poder observar a princesa em sua clímax.

Devo dizer, é muito bonito.

Seus olhos estão fechados, a boca aberta em um grito silencioso, suas costas arqueadas e as pernas trêmulas. As mechas que escaparam da trança estão espalhadas pela mesa branca, criando um contraste lindo com o cabelo ruivo.

A estimulo tentando ao máximo prolongar seu orgasmo e paro apenas quando Lara abaixa suas pernas enquanto luta para recuperar o ar. Seus olhos estão baixos e ela parece sonolenta quando me levanto, limpando a umidade em minha boca e queixo.

— Foi incrível. — Ela fala enquanto coloco a cadeira de volta no lugar. Lara se senta na mesa, me observando sobrar sua calça e recuperar sua calcinha. — Por favor, não me diga que isso foi um erro e que está arrependido.

— Eu não me arrependo. — Com suas roupas em minha mão, pego Lara em meus braços. Ela dá um pequeno grito de surpresa e rodeia os braços em meu pescoço.

— O que está fazendo?

— Te colocando na cama. — Digo ao deixar o estúdio. — É tarde. Foi um longo dia e você precisa descansar.

Em silêncio, cruzamos todo o andar da casa até a ala dos quartos. Com tantas rondas de segurança, não foi difícil aprender onde fica cada cômodo dessa casa enorme. É por isso que sei exatamente o caminho para o quarto dela.

O que fizemos foi sim um erro, um do qual não me arrependo. Lara é o meu "serviço", a filha do meu chefe, meu completo oposto e, definitivamente, nova demais para que eu pudesse tocá-la. Ela também têm se tornando uma pequena obsessão que não consigo controlar.

Lara me viu espancar o homem que a tocou até a morte, uma parcela ínfima do que costumo fazer. Eu sou um homem violento, acostumado as coisas feias do nosso mundo, não a criaturas belas como ela.

Ao chegarmos, acendo as luzes para me localizar melhor. Seu quarto é neutro, nada parecido com o que eu esperaria de uma artista. As paredes são brancas, o piso é de madeira clara, a pendeadeira é branca, o espelho de corpo tem a moldura dourada; a cama é daquelas gigantes, com a cabeceira acholchoada também branca. O único toque de cor no quarto são as almofadas na cama, em diferentes tons de rosa.

— Está chateado comigo por ter ido até lá? — Pergunta quando a coloco na cama, seus olhos já estão fechados.

— Estou irritado por ter se colocado em perigo. — Puxo a coberta para cobri-la. — O que foi fazer ali?

— Assistir você lutar. — Se aconchega nas alfomadas, ostentando um pequeno soriso satisfeito no rosto. Eu não sei o que comentar de sua resposta, então prefiro me calar. — Eu não me arrependo de ter ido.

A Artista - Série Mafiosos 0.5Onde histórias criam vida. Descubra agora