Capítulo 8 ( repostado)

1.2K 117 6
                                    

                           Caterina

Desperto com algo mexendo em minha barriga e olho para John que está concentrado enquanto faz uma leve massagem ali, um cheiro forte de menta exala o quarto e suspiro.

-O que é isso?. Murmuro e ele me olha assustado e acabo rindo de sua reação, ele cessa a massagem e tampa o pote transparente o deixando sobre a mesinha de cabeceira.

- É um gel anestésico! Ele se levanta e vai até a janela, vejo que é noite lá fora e sinceramente me sinto aflita em saber que tenho que retornar para casa em breve.

- Tem um cheiro bom! Digo tentando tirar esse assunto de minha cabeça por enquanto.

- Tem mesmo! Me olha sorrindo.- Posso saber o por que estava dormindo em minha cama?. O encaro com um pouco de vergonha.

-Pergunte a sua irmã foi ela que me mandou dormir aqui, já que ela disse que seu quarto estava bagunçado, me desculpe por invadir sua privacidade! Digo baixo.

- Não se desculpe pode dormir em minha cama quando quiser. Afinal daqui a alguns meses ela será sua cama também! Diz e sinto um frio em meu estômago com sua fala.

Ele retira uma caixinha metálica de dentro de bolso e tira um cigarro de dentro dela, franzo o nariz em desagrado quando ele o ascende e o cheiro ruim se mistura ao de menta deixando uma mistura enjoativa.

- Esse vício ainda irá te matar John! Digo a ele que me olha sorrindo sarcástico.

-Preocupada comigo ruivinha?. Indaga irônico.

-Preocupada uma ova! Viro meu rosto para que ele não possa ver minhas bochechas coradas. Coloco a mão sobre minha barriga sentindo que o gel já secou e aperto um pouco não sentindo nenhuma dor.- Essa sensação de não sentir uma parte do seu corpo é estranha! Falo o ouvindo rir e abaixo minha blusa, sento-me na cama e observo o quarto quando ele acende a luz do teto. Uma grande prateleira de abarrotada de livros está posicionada ao lado do Closet de portas se vidro, e vejo que ele tem muitos ternos ali, todos bem organizados, ao lado uma pequena prateleira com seus sapatos e suas gravatas penduradas em uma fileira de ganchos e sorrio ao ver que todas estão com os nós feitos.

-Você não sabe dar nó em suas gravatas?. Ele desvia seu olhar em direção às gravatas penduradas e solta a fumaça pelo nariz e me pergunto se isso não arde.

-Sei, só tenho preguiça, então já deixo todas assim é mais rápido e prático! Fala dando de ombros.

-Preguiçoso! Murmuro ganhando um arquiar de sobrancelhas dele.

- Judy mandou descemos para jantar! Afirmo e me levanto arrumando sua cama que baguncei e também ajeito minhas roupa e cabelos. -Esta bonita! Ele diz se aproximando, coloca uma mecha solta de meu cabelo atrás da orelha, ele toca minha bochecha fazendo um leve carinho e se aproxima deixando um leve selar em meus lábios. -Vamos?. Sussurra e apenas afirmo me afastando dele e vou em direção a porta, ao abrir acabo me assustando com Samanta que está parada na porta, com uma das mãos levantada, pronta para bater na porta.

- Você me assustou! Falamos juntas e logo começamos a rir.

Ela engaxa seu braço ao meu e me puxa para o andar de baixo, ao descemos as escadas já ouvimos a falação e reclamações de Finn, sobre nossa demora. Nos aproximamos da mesa de jantar e vejo a senhora Judy deixando uma jarra com suco no centro da mesa, ela me olha e vem depressa em minha direção e me abraça gentil.

- Oi bebê, Arthur me contou sobre sua situação sinto muito, e só para relembrar odeio seu pai! Diz acariciando meu rosto e apenas sorrio para ela.

"Eu também"  penso.

- Como foi a viagem? Indago e ela sorriu.

-Maravilhosa, queria ter passado mais tempo lá, mas Arthur não parava de ligar pedindo pra voltar por que estava com saudades! Diz sorrindo e a acompanho. Seu Arthur olha para a esposa indignado por ela ter o exposto daquele jeito.

Ela me puxa para a mesa e me sento entre Samanta e Liam, Faço um carinho nos cabelos do meu pequeno e ele sorri colocando a mão em minha perna. Nos servirmos e logo começamos jantar, pego o prato de Liam cortando a carne em pedaços  menores para que ele mastigue com mais precisão e não se engasgue. Ele coloca o seu Bubu em minha perna e sorriu para ele.

Volto a comer e um bufo irritado chama minha atenção e olho para o senhor Thomas que tem sua atenção no aparelho celular em sua mão e fico surpresa por ele ter um, já que aqui as pessoas não ligam muito para tecnologia. Muitos preferem os costumes antigos de comunicação e  informação, como a leitura de jornais que ainda é bastante comum em nossa cidade e também gostam de se reunirem na praça para jogar baralho ou bingo, ou então apenas para conversar triviais do dia a dia.

Fico envergonhada quando seus olhos azuis me flagram o encarando e ele apenas sorri para mim e volta a atenção para o aparelho novamente, e logo bufa novamente deixando o aparelho sobre a mesa.

-Ei Finn?. John chama pelo primo que o encara. -Quer apostar quanto que o mal humor do tio é por causa de Suran?. Ele questiona zombeteiro e logo desvia de um garfo que passa a centímetros de sua cabeça e olha para o tio indignado. Ouço a risada baixa de Liam que observa a cena.

-A professora?. Pergunto a John que afirma e olho para o senhor Thomas.
- O senhor está interessado na professora Suran, senhor Thomas?. Quando dei por mim a pergunta já tinha escapado, seus olhos azuis mais uma vez me observam e me encolho. -Desculpe, não queria ser entrometida! Ele sorri.

- Estou! Sua resposta foi simples e direta.

-Pois lhe desejo boa sorte! Digo a ele que arqueia uma sobrancelha. -Professora Suran é uma mulher de personalidade forte e...! Ele continua a me olhar assim como os outros na mesa, até mesmo meu pequeno Liam.- O senhor não é o único com interesse nela! Explano a ele me olha por um tempo para logo em seguida deixar um sorriso maior ainda.

-Interessante! Diz bebendo um pouco de vinho.- Muito interessante!.

Aqui gente como falei a estória estava com os capítulos invertidos então acabei tendo que excluir um e posta-lo novamente e fiz uma pequenas mudanças.

A noiva de John Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora