- "O que será que tá
acontecendo com a porra do 𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮?" -
𝑬lena Ribeiro, irmã mais nova do jogador, Everton Ribeiro do Flamengo. Atualmente exerce a profissão de psicóloga infantil, mas, fora do horário de trabalho, vive a vida intensament...
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É MADRUGADA, deve ser umas 03 e pouca por aí. Mas a grande realidade é que os meus filhos não me permitiram nem pregar o olho hoje. Eles estão literalmente mexendo o tempo inteiro.
Vocês não imaginam como ficar aqui está sendo angustiante e entediante ficar aqui.
A cada segundo que se passa, meu coração vem ficando mais apertado. O silêncio era tanto, que eu me assustei de quase cair da cama quando o som de um trovão invadiu a cidade.
Vem dilúvio aí gente. Quem sabe o barulho da chuva não me ajuda a dormir?
Parece que eu dormi um século, mas ainda estava escuro, e dessa vez não em completo silêncio, até porque, eu ouvi barulho de sirene.
Agora a gente não sabe se é ambulância ou...
— POLÍCIA!— E foi nisso que eu ouvi o primeiro tiro.
Agora é realmente olhar pra cima e pedir ajuda pra Deus! Puta que pariu!
Quando eu ouvi passos correndo em minha direção, pessoas gritando pra caralho, vozes até de crianças eu não me atrevi a me mexer.
Que que eu faço agora?
Foi quando o traficante mal amado entrou acompanhado dos meus dois sequestradores, um deles ficou parado na porta totalmente desorientado. Enquanto o narizinho entrou com uma arma e a jogou pro cara que vem me ver todos os dias.
— Apaga ela. — Apagar no mundo do crima significa matar, eu sei. E foi nesse momento em que eu nem me dei o trabalho de mexer. — Apaga logo, que eles não cumpriram com o plano e os caras então invadindo a quebrada uma hora dessas.
O narizinho pegou outra arma e saiu correndo, certeza que foi trocar tiro com eles, me deixando sozinha com o homem.
— Me perdoa, guria! — Com a voz ofegante o homem me pede perdão e engatilha a arma. — Me perdoa mesmo!
— Você sabe que não quer fazer isso né? — E as lágrimas descem em linha reta pela minha bochecha. — É uma boa pessoa e não tem que fazer isso.