No dia seguinte acordo com o meu irmão a saltar para cima da cama.
- ACORDA MANA! - grita o meu irmão desesperado pela minha atenção, eu abraço-o e ele abraça-me. - Correu bem o encontro? - Pergunta abraçado a mim.
- Não foi um encontro, foi uma saída de amigos. - digo a aperta-lo.
- Acredito. Ontem não te foste despedir de mim. Tive pesadelos. - disse dramático e eu sorri.
- Claro que fui, mas já estavas a dormir. - Comento com ele ainda ao meu colo.
- Deste o meu beijo de Boa Noite? - Afirmo. - Parece que ele chegou tarde a estação dos sonhos. - disse e eu encho-o de beijos. - Guarda alguns para o teu namorado. - disse a afastar-se de mim, mas sem sucesso, desfaço o abraço por fim e ele ajoelhou-se a minha frente.
- O Henrique desejou-te Boa Sorte para o jogo de hoje! - disse e ele sorriu.
- Boa! Assim vou ganhar! - disse e beijou a minha testa, ele saiu disparado do meu quarto, despachei-me o mais rápido que consigo e acabo por descer antes do meu irmão, fiquei a espera dos meus pais que se estavam a despachar pela primeira vez iriam conciliar o tempo juntos em família. O telefone da minha mãe toca, mas eu nem dei importância, mas ouço a minha mãe gritar do andar de cima.
- Querida podes atender? - grito um sim replicado e atendo.
- Carolina Dias?
- É a minha mãe! Sou a filha mais velha.
- Olá, sou a inspetora Teresa Madureira, queria falar com a sua mãe se possível.
- Ela está ocupada, mas quer deixar recado?
- É um assunto delicado e preciso mesmo de falar com a própria.
- Eu vou chama-la! - digo e ponho em espera.
- OH MÃE? - grito das escadas.
- Sim? - Ela aparece no topo a por um par de brincos.
- Está uma inspetora Teresa ao telefone. - Ela olhou para mim confusa.
- Teresa quê? - Pergunta.
- Madureira? - Digo e ela ficou pálida. Quase que a tropeçar pelas escadas abaixo. - Estás bem? Queres que desligue?
- Não, não, ela disse o que quer? - Pergunta a descer calmamente pelas escadas.
- Disse que era um assunto delicado e tinha mesma de ser contigo. - digo a passar-lhe o telefone.
- Podes ir ver do teu irmão? - Afirmo preocupada com a reação dela, ouço-a ainda dizer.
- Bom dia, inspetora, queria falar comigo? - Fico receosa de ouvir a conversa, mas acabo por subir as restantes escadas sem perceber mais nada, vejo o meu irmão preparar a mala que iria levar e ajudo-o, vejo o meu pai passar pelo quarto, ele acenou-nos e desceu as escadas.
- O que te incomoda? - Pergunta o meu irmão distraído a fechar a mala.
- Nada! - Não o quis preocupar.
- Não sabes mentir, és demasiado transparente (S/n). - Disse a olhar para mim. - Não é um defeito, mas transforma-se num se não o souberes usar. - diz e eu fico parva a olhar para ele.
- Tu tens umas saídas às vezes, um pouco fora da tua idade. - digo e ele riu-se apenas, acabamos por descer as escadas e vejo que os meus pais estavam inquietos, mas foram tão parciais que o meu irmão não deu por isso, mas eu dei, quis perguntar, mas tive medo de estragar o dia ao meu irmão. Fomos para o estádio da luz e seguimos para o campo descoberto ao lado do grandioso.
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Amor Desleixado | Henrique Araújo
FanfictionAmbos éramos trabalhadores do Benfica, mas ele é um jogador e eu apenas uma funcionária do Benfica CAMPUS Como em menos de nada começamos a falar? Nunca planeei apaixonar-me, mas ele fez-me sentir diferente, mas o que poderia mudar ao começar a co...